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606 Words
Capítulo 4 "Ei!" Ciroz ouviu uma voz familiar chamar. Ele se virou em um instante e se viu diante da visão de Milla. Ela estava segurando sua bolsa perto de si enquanto dava grandes passos pelos escombros e em direção a ele. Sua blusa branca estava coberta de sujeira e sujeira e as leggings pretas que ela usava estavam rasgadas e rasgadas novamente. Ela havia mudado tão pouco durante o ano passado; ela ainda era a mesma pessoa que sempre o apoiou e se preocupou com seu bem-estar, apesar de sua falta de controle. Mesmo que ele às vezes agisse como um i****a teimoso (o que não era surpreendente), ela nunca o tratava de forma diferente. Enquanto Ciroz a observava se aproximar, seu coração se apertou. Ele ficou feliz em ver que ela estava bem, mas também desejou que a garota tivesse ficado no castelo com as crianças. Se houvesse mais pessoas, talvez Ciroz pudesse se esconder melhor e escapar antes que essas criaturas chegassem. Mas é claro que o reino havia caído, então ninguém mais estaria disposto a voltar para o lugar que arruinou suas vidas, então Ciroz ficou preso nessa cidade estúpida, escondido em um canto das ruínas. Talvez ele fosse capaz de lutar contra os outros esqueletos se fosse forte o suficiente, mas ele era apenas fraco. Então, tudo acabou agora. E ele também, a menos que... Os olhos de Ciroz se arregalaram e ele olhou fixamente para Milla, torcendo contra a esperança de que ela pudesse lhe trazer algum tipo de ajuda antes que fossem atacados novamente. Ela tinha que ter sobrevivido. Ele tinha visto os outros esqueletos perseguindo os outros e até conseguiu escapar deles, então ela tinha que ter. Certo? Milla o alcançou e parou a alguns passos de distância, olhando insegura para Ciroz. Ela parecia um pouco nervosa e Ciroz sabia que ele também teria ficado com medo se estivesse no lugar dela. Ela mordeu o lábio e balançou a cabeça. "Não há mais ninguém aqui," ela disse suavemente. "Você é o único." O corvo no ombro de Ciroz assentiu. "Mas tem que haver..." protestou Ciroz. Milla deu de ombros. "Desculpe," ela respondeu gentilmente. "Não há." Depois de soltar um gemido frustrado, Ciroz passou a mão pela cabeça e baixou o olhar para a rua. Ele deveria saber. Não havia razão para ela dizer o contrário. Ele havia feito uma bagunça e agora eles estavam presos aqui até que sua vez chegasse novamente e eles pudessem se transformar novamente em humanos. "Bem..." começou Ciroz. "...E agora?" A resposta veio imediatamente. "Venha conosco." Ao ouvi-la falar, Ciroz levantou a cabeça, surpreso com a decisão repentina. "Nós?" ele ecoou. "Por que nós?" Milla sorriu suavemente e seus olhos brilharam. O corvo no ombro de Ciroz grasnou levemente e ele percebeu que o pássaro concordava. "Você salvou nossos irmãos, não nos esquecemos disso", disse Milla suavemente. "Além disso, seria bom conhecer alguém do mundo exterior depois de todos esses anos." Ciroz piscou várias vezes, tentando entender o significado por trás de suas palavras. 'Espere, espere, espere', ele pensou e tentou acompanhar o que Milla estava dizendo. — Eles resgataram nossos irmãos? "Queremos proteger as crianças deste mundo. Elas merecem isso." Ela lhe deu um sorriso caloroso. Ciroz olhou para Milla por um momento. Ela estava falando sério? Seria realmente possível? Poderia ser realmente assim tão simples? Ela realmente quis dizer o que disse? Ela estava dizendo a verdade? Ele sentiu que precisava de algum tipo de prova para torná-lo real, mas ele sabia que ela não estava mentindo, ela tinha que estar. De repente, um estrondo alto fez os dois irmãos vacilarem
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