No santuário, era assim que Lia o denominava. Klaus dormia no tapete, só de sunga. Lia escutou um carro se aproximar, pela câmera soube que era o homem que agora era o seu sogro, mas que ao mesmo tempo não era o pai de Klaus, um pai, não cometia abandono como Otto Francini cometeu. Lia beijou o pescoço de Klaus para acordá-lo. _ Podia descer mais um pouco os beijos. Ele andava aproveitando cada momento com ela, como um adolescente nas primeiras descobertas sexu@is. _ Otto está no portão. Já havia aprendido que ele não gostava que se referisse a Otto como o pai dele. _ Deixe ele lá, não o quero perto de você. Quanto tempo ficou na casa dele, Lia? _ Cinco meses. _ Ele tentou alguma coisa? Lia não esperava a pergunta, ele já tinha perguntado, mas não assim, não queria mentir, mas