Quando os enfermeiros chegaram para levar Lia para o centro cirúrgico, Nikolas e mais quatro homens precisaram o segurar. Quando conseguiram acalmá-lo, Nikolas algemou o braço de Klaus ao dele, permanecendo na sala sentados. Talita havia colocado uma plaquinha na porta para que ninguém entrasse, sabia que Klaus gritaria até não ter mais forças. _ Grite, Klaus.. Klaus desejou poder chorar, assim talvez a pressão no peitto aliviasse, se Lia não voltasse para casa, ele também não voltaria, não conseguiria seguir. Ela era a vida dele, o ar que ele respirava. Não se lembrava de uma crise tão intensa, terminaria rouco, senão verbalizasse seria piior, mas em algum momento a exaustão o dominou e acabou dormindo sentado. Nikolas ficou aliviado quando o cunhado dormiu, seus tímpanos estavam qua