4° Capítulo.

1186 Words
Rodrigo Spencer: -E aí senhor Spencer, vamos ou não fechar negócio? O calhorda me perguntou depois de tentar me enrolar com seu papo furado, mas jamais faria qualquer negócio com esse bandido maldito, que roubou a minha filha. -Eu escutei sua proposta, senhor Fernandes, mas minha reposta é não, a R&S não faz parceria, muito menos sociedade, sou o único dono, e vai continuar assim até que meus filhos cresçam para assumirem meu lugar. Eu disse sem curto e grosso. -Mas o senhor não vai nem estudar minha proposta? Toda grande empresa precisa de outra que faça o transporte dos seus produtos com segurança, pensa no sucesso que sua empresa teria se você aceitasse a Fernandes'Company como uma associada. Esse homem me toma por o****o, eu sei que ele quer uma parceria para se livrar da falência. -Desculpa a franqueza, senhor Fernandes, mas a R&S faz as próprias entregas, temos pessoas de confiança na minha equipe pra isso, por isso não preciso de uma empresa prestes a falir para cuidar disso, o sucesso da minha empresa venha do esforço do meu trabalho, ela nunca precisou de outra empresa para obter sucessos, se você tivesse pesquisado, saberia disso. Joguei a real para ele ver que fiz uma pesquisa detalhada sobre os seus negócios. -A Fernandes'Company não está falida, de onde você tirou isso? Ele me pergunta indignado, enquanto bebe seu whisky. Fazendo se sonso pra viver. -Eu não disse que sua empresa está falida, eu falei que ela está prestes a falir, e essa informação veio da pesquisa que sempre faço com toda a empresa que me procura para fazer negócio com a minha. Se você tivesse feito uma pesquisa sobre a R&S não precisaríamos está aqui neste restaurante perdendo tempo. Respondo já perdendo a paciência por está diante do homem que quase destruiu minha família quando nos roubou a Layla. -O senhor é muito arrogante, senhor Spencer, mas se mudar de ideia, quem lhe dirá não serei eu. O infelizmente está se achando. -Eu não sou arrogante senhor Fernandes, sou precavido, a R&S só chegou aonde está, porque eu não trabalho com qualquer empresa e nem tenho sócios... Não terminei meu raciocínio por conta do meu celular que começou a tocar no meu bolso. Pego o celular, mas antes de atender, resolvo ir embora dessa porcaria de almoço. -Senhor Fernandes, essa reunião terminou aqui, preciso ir embora. Ele força um sorriso amarelo, mas no fundo eu sei que ele está puto, quero ver se ele vai manter esse cinismo quando estiver na cadeia. -Obrigado por ter aceitado essa reunião senhor Spencer, mesmo que o resultado não foi o que eu esperava. Pego na sua mão de m*l vontade, me levantando do meu lugar, e saindo do restaurante com John ao meu lado. Meu celular já havia parado de tocar, olho no visor e vejo que Sawyer tentou me ligar e começo a ficar preocupado com Joyce e Ella que foram ao shopping, só espero que nada tenha acontecido com nenhuma das duas. Começo a discar seu número, mas antes de completar a ligação, ele me liga antes. -Fala Sawyer. Digo já indo em direção ao carro. -Senhor Spencer, desculpa atrapalhar sua reunião, mas precisava falar com o senhor o mais rápido possível. -A reunião já terminou, Sawyer, já estou voltando para o Heathman, aconteceu alguma coisa com a minha mulher ou minha filha? -Na verdade foi que a senhora Spencer, esbarrou em uma pessoa quando estava saindo da praça de alimentação e passou m*l, mas não quis ir para o hospital, então eu a levei de volta para o hotel. -Minha mulher caiu no chão? Perguntei já correndo para dentro do carro e mandando John dirigir rápido até lá. -Não senhor, mas... Interrompi a sua fala, porque estou nervoso pra ouvir qualquer outra coisa que ele tenha a dizer, eu preciso ver com meus próprios olhos que minha mulher não se feriu. -Sawyer fique de olho nela pra mim, chego aí em 5 minutos. Desligo e respiro fundo para não surtar. John estaciona o carro em frente ao hotel e eu salto rapidamente de dentro do carro. Entro no hall de entrada e já vou direto para o elevador, assim que chego na suíte, eu vejo Ella distraída assistindo seus desenhos e Sawyer em pé na sala, ela não me viu chegando, por isso fui direto para o quarto, porque precisava ver como Joyce estava. Ouvir a voz de Sawyer me chamando, mas eu nem dei ouvido, abri a porta e fui para a cama onde ela estava deitada. -Amor, Sawyer me ligou para dizer que você passou m*l dentro do shopping, o que você tem? Vou te levar agora mesmo no hospital. -Eu estou bem, Rodrigo, foi só uma queda de pressão. Ela diz para me acalmar, mas não está conseguindo, porque estou muito preocupado com ela e nosso filho. -Você passou m*l do nada? Eu a questionei, mas uma voz de moça me chamou a atenção e virei para trás para ver quem é. -Na verdade a culpa foi minha senhor, eu estava distraída olhando para o meu celular, quando esbarrei na sua esposa sem querer. Neste exato momento eu fico estático ao ver quem está aqui dentro do quarto, meus olhos lacrimejou e tive que respirei fundo para segurar o choro. Eu olhei para minha mulher outra vez, querendo uma explicação, porque já não estou entendendo nada. Depois eu te explico. Ela sussurra no meu ouvido para que só eu pudesse ouvir, enquanto limpa uma lágrima que escorreu no meu rosto. -A propósito, eu sou Melissa Fernandes. Ela estica a mão em minha direção e fico sem reação por um momento. Tive que arranhar a garganta para recuperar a voz, que estava embargada com a emoção de estar diante da minha filha. -Rodrigo Spencer. Eu respondo e pega na mão da minha filha, depois de 15 anos. Mas nosso momento dura muito pouco, quando ela tira sua mão da minha e pega sua bolsa. -Eu tenho que ir, agora que o senhor chegou, eu vou me embora, espero vê-los outra vez, posso te ligar mais tarde, senhora Spencer? Ela diz toda delicada e fico feliz com a possibilidade de vê-la outra vez. -Claro que sim, linda, a hora que você quiser. Joyce diz com a voz de choro. -Obrigada por cuidar da minha mulher e ficar lhe fazendo companhia, Melissa, meu motorista vai te levar aonde você quiser, vou te acompanhar até a porta. Digo porque não quero minha filha andando por aí sozinha. -Eu agradeço a gentileza, senhor Spencer. Ela diz indo em direção a porta e vou atrás dela. Foi difícil deixar ela ir embora, mas estou mais do que feliz por ter tido esse pequeno momento ao lado dela, Ella largou o desenho para vim abraçar sua irmã, mesmo que ela não saiba disso ainda, e foi impossivel disfarçar a emoção ao assistir essa cena. Ella voltou para a sala, enquanto eu voltei para o quarto, pois precisava saber da boca da Joyce como isso tudo aconteceu, entro no quarto e a encontro emocionada na cama, acabamos chorando juntos. Continua.........
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