*** Colton ***
(…)
Acabei não vendo mais Mia no hospital, e também logo depois fui liberado com nona, para irmos embora.
As semanas se passaram, e antes de eu voltar para NY, eu precisava sair, pelo menos uma última vez aqui.
(…)
Resolvi ir até a boate em que já fui algumas vezes, e então, eu encontrei Mia lá.
Não vou negar o quanto eu desejei ela naquele momento, desejei tanto, que quando vi um cara se aproximando dela, eu fui até lá, e dancei com ela, mais aquilo, não passou de uma idiotice minha, pois acabamos brigando.
(…)
- p***a Mia!!! - grito em meu carro.
É impossível, impossível conversar com ela, ter um diálogo, ter qualquer coisa, Mia é uma mulher muito estressada, estourada e eu não sou mais aquele i****a de antes que ficava na minha, eu acabei aprendendo a ser frio e não aguentando desaforo.
(…)
Assim que chego em casa me certifico que nona está bem, e me sento no sofá, para tomar meu uísque. As lembranças veem em minha memória nesse momento, ver Mia me desestabilizou completamente e saber que ela ainda fica arrepiada quando me aproximo dela, me deixa ainda mais desestabilizado.
(…)
- Vejo que a noite foi boa! - nona fala ao meu lado do sofá.
- Ah, oi nona! - falo levantando do sofa e com uma dor de cabeça infernal.
- Voce bebeu de mais - ela fala.
Olho para o chao e vejo duas garrafas de uisque fazias, acabei bebendo mais do que deveria.
- Bebi mais do que deveria - falo.
- É, eu percebi e por isso, fiz um cafe bem forte para voce - fala.
- Ta bom nona, irei tomar um banho e logo depois tomo um cafe - falo.
Vou para o banho e vejo minha mala aberta, pego meus pertences e vou para o banho, deixo a agua escorrer pelo meu rosto e corpo, sinto o odio tomar conta do meu coração nesse momento, ao lembrar de tudo, outra vez. Saio do banho e ouço alguem conversando com nona na cozinha, visto uma roupa adequada e saio.
- Nona - a chamo.
- Oi filho! - Olhe quem esta aqui!!! - ela fala apontando para o sofa, e entao ela levanta e nossos olhos se encontram outra vez.
- O que voce quer aqui? - pergunto alterado.
- Colton, isso é jeito de falar com a menina? - nona me repreende.
- Ela ja esta acostumada a tratar os outros m*l, entao, isso é pouco para ela, agora faça o favor de sair daqui! - falo alterado.
- Eu vim ver sua avó, nao precisa ser grosso assim comigo! - ela fala pegando suas coisas.
- AAAHHH agora voce veio ver minha avó, faça-me rir ne Mia, desde quando se importa com alguem? - falo e ela olha para mim com os olhos marejados.
- Dona Chica, apareça na doceria da mamae, para eu ver voce, e quando quiser, pode me ligar - ela fala isso, abraça nona e saio.
Bufo de odio nesse momento.
- COLTON!!! - nona grita comigo - Colton, onde voce vai? - pergunta alterada.
Abro a porta e bato com toda força.
- Escuta aqui - falo segurando seu braço com força - Ninguem aqui precisa de voce, muito menos da sua pena - falo alterado.
- Voce acha que eu vim aqui atras de voce? - ela pergunta com os olhos vermelhos - Voce é um sinico, i****a, eu tenho nojo de voce Colton, voce se tornou uma pessoa r**m, fria, sem coração, eu tenho pena da sua avo, por ela ter um neto como voce - ela fala com desgosto.
- Voce me fez ser assim Mia! - Eu nao quero mais voce aqui, muito menos perto da minha avo, ninguem precisa de voce aqui, entao pega essa p***a desse seu carro e some da minha frente agora! - falo gritando em sua face.
Mia me olha e inspira fundo, parece tentar segurar alguma coisa. Solto seu braço e vejo o quanto apertei forte, ela olha e me olha com desprezo e entra dentro do carro e sai arrancando, assim que entro dentro de casa, sou surpreendido por uma bofetada no rosto.
- Nona - falo alterado.
- Voce virou um monstro!!! - ela fala com a voz embargada - Um monstro!!! - grita - Mesmo depois que voce foi embora, a Mia vinha me visitar, depois ela parou, mais sempre mandava lembranças nos aniversarios meu e do seu avo, que tipo de pessoa voce se tornou? - Uma pessoa r**m - ela fala com a voz embargada - Eu nao criei voce para ser assim Colton, voce machuca as pessoas com as suas palavras e um dia, voce ira se arrepender de fazer isso - ela fala com desprezo e sai.
- p***a!!! - falo dando um soco na parede.
(...)