*** Mia ***
(…)
Colton e um troglodíta, como eu imaginava, porém, ele não é uma pessoa perigosa, vejo que é simples, humilde, diremos.
(…)
Começamos a estudar, e a todo momento eu não conseguia me concentrar, pensando me tudo que tinha acabado de acontecer, eu estou no meio do nada, com um total estranho, porém, eu sinto que ele não irá me fazer m*l. Ele é um grosso sim, mais não tem jeito de fazer m*l a alguém.
A casa dele e bem simples, tem cozinha e sala integrados, cozinha mobiliada, o banheiro e super limpo, nem sei se ele mora aqui com alguém, porém tem uma casa bem linda em frente a dele, creio que seja dos pais, ou alguém que seja parente dele. A casa e bem limpa e arrumada, e tem cheiro de uvas, eu amo uvas, e amo vinho. Aqui é um lugar calmo, e tranquilo para morar.
(…)
- Aceita uma taça de vinho? - ele perguntando me tirando dos meus pensamentos.
- Ah, sim, quero! - falo.
Colton levanta do sofá e segue até a cozinha, volto os meus pensamentos para os livros.
- Aqui! - ele fala me servindo um taça de vinho, tomo um gole e que vinho perfeito!
Jamais tomei algum parecido.
- Que vinho delicioso! - falo.
- É produzido em nossa vinícola - ele fala.
- Sério? - Aqui tem vinícola? - pergunto.
- Sim! - Caso pare de chover, eu mostro a você! - ele fala.
- Tudo bem! - falo - Obrigada pelo vinho Colton! - falo.
Por mais que ele seja um troglodíta, preciso reconhecer que ele me ajudou, e até fez um curativo em mim.
Estudamos praticamente o dia todo, e a chuva não tinha fim.
- Eu vou preparar algo para comermos - ele fala.
- Ok - falo - Vou resumir aqui alguns fatores que achei importante - falo.
Colton sai e eu volto a prestar atenção nos livros. Enquanto estou resumindo, sinto algo em meu pé, parece fofinho, porém caminha e tudo que caminha me assusta, olho para o meu pé e tem uma aranha gigantesca.
- Aiiiiiii!!!!! - Socorroooooooo!!!! - grito desesperada e fico encima do sofá.
- O que foi? - Colton vem em direção a mim.
- Ali!!! - Ali Colton!!! - grito assustada.
- Calma, e só uma aranha, ela não irá lhe fazer m*l! - ele fala com tranquilidade.
- Ah não irá fazer m*l? - Só de olhar para ela, já fico assustada - reclamo.
- Espere aqui! - ele fala.
Não sei como ele tira a aranha da sala e a leva para rua, logo depois volta todo molhado, claro, porque está chovendo ainda é muito.
Colton tira a sua blusa e fica com os seus músculos a mostra, e não vou negar que dá para contar cada gominho da sua barriga, sem contar os braços dele, que são enormes.
Olho para ele por alguns segundos, mais somos interrompidos, quando alguém bate na porta. Colton sai e a abre.
(…)
- Oi filho, ouvi uns gritos, está tudo bem? - ouço a voz de uma senhora.
- Oi nona!!! - Está tudo bem sim!!! - ele fala um pouco sem jeito.
- Tá bom! - ela fala e sai, Colton fecha a porta e vai ate banheiro, sigo ele com os olhos. Porém preciso me concentrar nos estudos.
Volto aos livros, enquanto Colton prepara algo para comermos.
- Trouxe macarrão com molho bolonhesa - ele fala - E vinho é claro! - completa.
Começo a comer o macarrão, e não vou negar o quando é delicioso, esse troglodíta tem mesmo jeito.
- Isso é um método de conquistar as garotas? - pergunto.
- Não! - No momento, não quero conquistar ninguém, apenas quero estudar!!! - ele fala em um tom rispido.
- Você e sempre assim, grosseiro? - pergunto.
- Dependendo da pessoa sim! - ele fala
Pego a taça de vinho para tomar, mais acabo deixando cair encima da blusa que estou.
- Droga!!! - Sou um desastre! - falo
- Espere, vou pegar um pano - ele fala saindo.
Ele volta com o pano e me olha.
- Com licença - ele pede, colocando o pano encima da minha perna.
Sinto suas mãos grandes e quentes, e me arrepio por inteira. Ficamos por uma fração de segundos nos olhando, não vou negar que esses olhos cor de mel, me arrancam suspiros.
Colton olha para mim de um jeito estranho, no qual, não consigo decifrar. Ele pega uma mecha dos meus cabelos e põem atrás da orelha, olho para ele e me perco naquela imensidão de olhos cor de mel. Colton aproxima nossos lábios e acabamos nos beijando, não vou negar que foi o melhor beijo da minha vida!
(…)