BIANCA GALLI NARRANDO.
ITÁLIA.
O dia começou como qualquer outro, mas havia uma tensão no ar, uma sensação de que algo estava prestes a explodir. Eu tentei manter a calma, tentei cuidar de Nikolai do jeito que podia, mas ele estava cada vez mais distante, cada vez mais fora de controle. Quando ele entrou no quarto, o seu olhar era de puro desespero, misturado com uma fúria contida. Eu sabia que algo estava muito errado.
— Bianca, por favor, eu preciso de um pouco, preciso sair daqui, pois tenho a Máfia inteira para cuidar.
A minha resposta foi automática, fruto do medo e do amor que sentia por ele:
— Não, você não pode sair daqui.
O olhar que ele me deu em resposta foi aterrorizante. Antes que eu pudesse reagir, ele estava com as mãos em meu pescoço, me prensando contra a parede. O
