DIMITRI ARMATAS NARRANDO. MOSCOU, CAPITAL DA RÚSSIA. Quando o avião tocou a pista no voo de Moscou, o som das rodas encontrando o chão assustou Alma, um som constante que anunciava a nossa chegada. Olhei pela janela, vendo a neve que começava a se acumular ao lado das pistas, um sinal claro de que o inverno russo estava apenas começando. Alma ao meu lado soltou um suspiro aliviado e apertou a minha mão com força. — Estamos em casa, Dimitri. — Disse ela, sua voz suave ainda carregada de preocupação. — Sim, estamos. — Respondi, tentando manter um tom tranquilizador. Mas minha mente estava em outro lugar, uma tempestade de pensamentos sobre a nossa filha Zoya, que estava doente em casa. O trajeto até a nossa casa foi silencioso. As ruas de Moscou, iluminadas por lâmpadas amarelas, pa