Capítulo 33

1125 Words
Alexander "Il Duce" Riina. Uma guerra. Foi isso que os Marconi começaram e pretendem continuar e algo precisa ser feito. - Oh, ela é um pedaço de céu. - o Leonardo comenta quando entra no meu escritório referindo-se a Ella e eu sorrio. Se ele dissesse do inferno, estaria mais do que correto. - Com todo o respeito, irmãozinho. - ele diz indo para o bar servir um copo de whiskey. É, ela tem uma aparência atraente aos olhos, isso é irrefutável, não se parece em nada com a Zanan, e isso com certeza é um ponto a mais. - Eu estou curioso, onde a conheceu? Quem é ela? - o Leonardo questiona enquanto eu o observo se sentar. - A Ella. - eu afirmo o encarando. Uma assassina tendenciosa a uma serial killer, que adora brincar de justiceira, tentou atirar no Salvatore, é filha da Clarisse e meia-irmã do Stefano. - Ela fez alguns trabalhos para a empresa, foi lá onde a conheci. - eu tento sanar a sua dúvida, pois já se foi a minha paciência para responder essas questões. - Eu não conhecia essa. - ele comenta, me olhando sugestivo, e eu ocupo-me de tomar o whiskey. - A Natalie gostou dela. - ele comenta animado, sobre a noiva. - Humn, isso é ótimo. - eu comento. Eu não acho que ela queira fazer amizades por aqui. É bem capaz que com uma mínima interação ela saia enojada no meio da conversa. Com certeza ela trancou-se na casa de banho, apenas para lançar. Para uma assassina ela é bem fraquinha com a digestão da realidade. - Quando será o seu casamento, mesmo? - eu questiono-o e ele sorri. - Agora que você finalmente casou e deixou o caminho livre para mim, só falta a palavra do Salvatore. - ele diz e eu sorrio. Ele adora a Natalie, então a sua animação é perceptível. - Espero que tenham o vosso bebê logo, porque por pouco o Stefano daria o primeiro neto ao senhor Riina. - ele diz e eu inspiro me levantando. - Eu vou buscar a Ella para o almoço. - eu digo. - Ela está com a nonna. - ele responde e oh, p***a. Por que não vieram falar comigo antes? - Vai passar pela iniciação. - ele fala sarcástico, enquanto eu me controlo para não ir até lá. - Porque está nervoso? - ele questiona, me observando e eu inspiro fundo. - Eu vou leva-lá. - eu falo fazendo menção de ir até lá, por que porras eu estaria? A ousadia dela, vai acabar com tudo isso num segundo. - Oh, aqui está a minha bela cunhada. - os meus olhos encontram os dela, assim que o Leonardo fala, vindo para cá, seguida a distância pelos meus homens, e acompanhada pelo Gerardo. De banho tomado, novamente... Eu me questiono se o trauma foi tão grande, que ela precisou de outro banho num período de apenas uma hora. Dessa vez não está com os cabelos molhados ao menos. O seu olhar cintila enquanto abre um sorriso para o Leonardo. O que não foi do meu agrado. O que ela está a pensar? Os seus lábios rosados deslizam pelo seu rosto num mínimo sorriso para ele. ELA QUER MORRER? - Estavam a procura de mim? - a sua voz soa num tom sarcástico com uma entonação angelical. Demoníaca. - O Alexander ia buscar você, ele ficou com receio de que estivesse perdida. - o Leonardo diz, enquanto ela levanta a sobrancelha minimamente, levando os seus olhos até mim. - Eu estive acompanhada pelo Gerardo. - ela responde irônica. - E vocês têm vários seguranças dentro de casa, se eu me perdesse, eu questionaria a um deles. - ela responde toda sarcástica. - Você não é autorizada a falar com nenhum deles, Ella. - eu respondo-a, pegando na sua mão, trazendo para perto de mim e eu observo o seu rosto corar subtilmente. Humn, e ela reclamava por conta de uma só cama no quarto. Você não é tão diferente das outras como diz, Robin Hood. - Um segredo de cunhado para cunhada. - o Leonardo fala para ela que o observa atenta. - Ele é demasiado possessivo, até comigo. - ele fala e eu reviro os olhos exausto da pequena conversa dele com ela. Em momento algum ela sorriu desse jeito, e isso está me deixando nervoso. - Está na hora do almoço. - eu falo. - Onde estão todos? - eu questiono. - Os seus pais já virão, o senhor Stefano e a senhorita Chiben já estão na sala de jantar. - o Gerardo fala e eu respiro fundo. Eu não senti falta nenhuma de nada disso. Muito menos de ver a cara desse filho da p**a. - Com a vossa licença. - o Gerardo diz e após o meu sinal ele sai. - Que merda aconteceu com o seu rosto, Jake? - o Leonardo questiona quando o vê entrar nesse corredor, e o sorriso maligno da pequena criatura ao meu lado, chama a nossa atenção, e o Jake a fulmina com o olhar. - O Jake é demasiado desajeitado, ele bateu o nariz na porta do elevador, lá do hospital. - para quem estava a falar meia palavra, ela está a falar demais com o Leonardo, não? - A porta do elevador fez essa desgraça com o seu rosto? - o Leonardo questiona intrigado e o Jake finge um sorriso sem graça, e eu não consigo conter o sorriso lembrando-me do soco que ele levou. É mais forte do que eu. Foi um belo soco. - Foi um acidente. - o Jake fala e ela sorri abertamente. O que se passa com ela? - Ele estava distraído falando besteira. - ela fala sem filtro nenhum e basta. - Eu vou para a cozinha. - o Jake diz ficando vermelho ao lado dela, e ela claramente está se divertindo com isso. - Já conhecia o Jake, Ella? - o Leonardo a questiona enquanto eu a conduzo até a sala de jantar. - Já. - ela o responde. - Nesses últimos dias ele fez papel do meu babá. - ela comenta e eu suspiro revirando os olhos, clamando por paciência. Eu observo-a minuciosamente, tentando entender como a cabeça dela funciona, como ela realmente é. A sua postura, intriga-me, desde o momento em que pousei os meus olhos nela. Ela é intrigante e raramente algo ou alguém me intriga, principalmente alguém que eu quero morta. Ela é estranha. E eu detesto estranheza... Eu detesto ela... Eu detesto o que ela está a tentar fazer na minha frente... Eu detesto que me provoquem e abusem da minha paciência. Chegou a hora de colocá-la de volta ao lugar que veio pertencer por tempo limitado aqui.
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