Alexander "Il Duce" Riina.
- Psicopata. - o Jake fala ao meu ouvido o mesmo que falou quando saímos do apartamento onde a Robin Hood, está.
E eu sorrio com a forma psicótica que ele fala dela.
- Ela é literalmente uma psicopata! - ele exclama enquanto passamos pela porta.
- Ela não fez nada, eu estou a achar que o seu psicológico anda fraco demais, Jake. - eu respondo-o, e ele revira os olhos.
- Seja bem-vindo, senhor. - o mordomo diz saúda e eu assinto. - A senhora Ginevra chegou, e todos o aguardavam para o jantar. - ele avisa e humn.
A mesa do Salvatore está lotada e ele m*l pode sair da cama.
- E o meu pai? - eu o questiono curioso.
- Ele descerá para o jantar. - é mesmo? - Eu avisarei que chegou. - ele diz e eu assinto, impressionado.
Eu penso que a filha do Bourne nasceu com um azar imenso.
Bem, alguém tinha que carregar o karma de ser a filha de uma traidora, não foi o bastardo do Stefani, visto que ele tem mais do que devia e sim a sua irmãzinha... ou meia-irmã para ser mais exato.
- O homem foi apreendido? - eu questiono para o Jake.
- Foi sim. - ele responde e eu assinto. - Mas quem devia estar lá era a... - ele ia falar o nome da pequena assassina, quando vemos a Chiben, esposa do Stefano vir.
- Ah, ah... - o homem do meu lado prendendo a respiração pigarrea enquanto ela nos observa com os seus olhos pequenos curiosos, ela possui descendência asiática. - Boa noite, senhora Chiben. - ele a saúda e o olhar dela vem até mim com um sorriso.
- Alexander! - ela exclama sorridente. - Nós estávamos a sua espera. - ela afirma.
- Eu já vinha. - eu respondo-a. - Falamos depois. - eu digo para o Jake que assente e sai, já eu dou passagem para a esposa do Stefano passar.
- Eu achei que não pretendia voltar. - ela comenta e eu desço o meu olhar para ela.
- Não me parece que eu tinha outra opção senão fazê-lo. - eu respondo-lhe e ela assente reduzindo relativamente o seu passo para caminhar ao meu lado.
- Mas isso será ótimo, nós praticamente não nos víamos com tanta frequência. - ela comenta e humn.
Isso deve-se justamente ao facto de eu apreciar a minha privacidade, Chiben.
- Eu não tenho certeza se isso é ótimo, Chiben. - eu falo e vejo o seu sorriso sumir gradualmente enquanto ela assente positivamente enquanto eu entro na sala.
Olha só, fazia muito tempo que eu não via essa mansão tão cheia.
- Olha quem chegou! - o Leonardo exclama assim que me vê e eu adoro o facto da minha presença os deixar tão animados.
- Nonna. - eu falo vendo a senhora de meia idade mais elegante do mundo, aqui.
- Duce! - ela exclama enquanto eu vou até ela para um beijo na bochecha, mas acabo sendo sufocado por uma pessoa de estatura relativamente baixa num abraço e eu olho para a minha mãe que parece mais tranquila também.
- A senhora não me abraçou assim quando me viu. - o Leonardo diz e eu sorrio.
- Pare com isso, Leonardo. - ela responde-o fazendo todos rirem.
- Como foi a sua viagem? - eu a questiono e ela sorri.
- Teria sido melhor se eu tivesse vindo por circunstâncias melhores. - ela afirma e eu vejo o Stefano baixar a cabeça e Clarisse em silêncio.
Mal sabem o que os aguarda.
- Devemos ir à mesa. - a Kassandra, minha mãe diz e se aproximando da senhora Ginevra, que caminha na frente para irem à sala de jantar.
- Como você está, Alex? - a minha mãe questiona, deixando o Leonardo sair na frente com a nonna e eu levo o meu olhar até ela.
- O que quer saber? - eu questiono-a e ela suspira.
- Eu sei que apreendeu o i*****l que ousou atirar no seu pai. - ela diz e eu assinto.
- O seu pai contou isso mais cedo, com a surpresa de que o seu casamento, o casamento do meu primogênito e o herdeiro da nossa família, tem de ser preparado em apenas três míseros dias. - ela fala inconformada e eu suspiro fundo.
- Eu questiono-me quem será essa moça, se até ontem você tinha a herdeira da família Marconi como a sua prometida, e você deixou mais do que claro que não pretendia casar-se com ela, Alexander. - ela fala indignada.
- Você não pretendia casar-se de todo, e repentinamente, por conta do pedido do seu pai, em apenas três dias eu terei de preparar o seu casamento com uma moça qualquer, cuja família é desconhecida por nós. - ela diz, e eu observo os seus olhos brilhando de indignação, curiosidade e a sua feição nervosa.
A família dela é desconhecida, mas ela será mais benéfica para nós, do que alguma vez a Marconi seria.
- Eu achei que estava feliz com isso. - eu comento e ela alivia o seu belo rosto suspirando fundo.
- Eu estou. - ela afirma e sorrio. - Mas eu achei que eu faria um casamento do meu filho como deve ser feito, e não como se estivesse em fuga. - ela reclama e eu observo-a indignada. - Eu nem sequer sei quem será a mulher que irá carregar o sobrenome da nossa família e será o futuro herdeiro dessa família. - ela diz preocupada.
- Isso vai causar uma guerra, a família Marconi prometeu a herdeira deles a você, e você vai simplesmente se casar com outra pessoa, uma desconhecida. - ela está a perder a cabeça. - Eu me questiono o que você e o seu pai têm na cabeça para fazer isso, justo num momento como esse… - ela fala e eu pego no seu rosto.
- Eu sei o que estou a fazer e o seu esposo autorizou. - eu falo observando o seu lindo rosto ruborizar. - Fique calma. - eu falo para ela que suspira.
- Tudo bem, aparentemente não há mais volta para isso. - ela diz voltando a caminhar e eu sorrio.
Não há.