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2027 Words
(Catedral Kardia – 05 de Agosto de 2012) Algumas horas se passaram desde a última batalha do torneio, quando o clima de tensão tomava conta de todos que compareciam na oitava seção, um local em tese com poucos móveis, mas que estava num estado em que cuecas estavam secando atrás da geladeira. - Que saco, a seção do Lanus é uma bagunça. (Diz Rosy enojada) Alana: Aquele moleque deixa meias e cuecas por todo canto, sem dúvidas ele é um grande i****a. Chegando a seção, Gerrard senta-se e uma poltrona, quando começa a conversar de forma sorrateira: - Vejo que está na hora da tão esperada final. (Leve sorriso) Rafael: Como pode ser a final se existem 3 concorrentes? - Não seja t**o, a disputa entre três guardiões é magnifica. (Responde Gerrard com um grande sorriso) Diante do comentário, Rafael e Alana estavam apreensivos com as atitudes de Gerrard, mas nem por isso perderam o controle mediante a situação. Rafael: Que seja, o que importa é que no final iremos chutar seu traseiro. - Haha, faça-me rir. Interrompendo a conversa, Janus surge em meio à seção e fica encarando-os. - Tsc, olha quem está aqui, veio assistir a luta do pirralho que te derrotou? (Comenta Gerrard com sarcasmo) - Cale-se, só vim comunicar que Lanus não lutará mais neste torneio. Completamente irritado, Gerrard levanta da poltrona e responde com irritação: - Desgraçado, porque aquele fedelho desistiu? - Baixe o tom agressivo, não pense que ficarei submisso quando você me insultar. - Ora, ora, você fala como se fosse o todo poderoso. (sorriso sarcástico) Janus fica completamente em fúria, mas acaba segurado por Rafael e Alana que estavam bem próximos aos dois. Rafael: Calma Janus, apenas compartilhe a razão pelo qual Lanus não lutará. Com a interrupção, Gerrard retorna cuidadosamente a sua poltrona, quando Janus começa a explicar a situação. - Como disse anteriormente, a droga que apliquei em Lanus deveria priva-lo da consciência por algumas horas, mas mediante o ainda não conhecido motivo de sua superação, a fórmula em sua corrente sanguínea reagiu e o deixou em estado vegetativo. - Lanus está bem? (Alana preocupada) - Sim, só estou tentando dizer que ele não lutará. - Então ele está eliminado, vamos continuar o torneio com os dois que sobraram. (Diz Gerrard com um leve sorriso) - “Moleque, peço que resista.” (Comenta Alana em pensamento) (Enquanto isso na Masmorra de Loan...) Sentado em seu trono, Lúcio estava um pouco entediado e apreensivo, quando Montoya aparece e ajoelha-se em sua presença. - O que foi?, Montoya - Já se passaram alguns dias desde nossa última invasão, o senhor possui alguma previsão de quando agiremos novamente? - Entendo, estou tão animado com a energia gratuita que estou recebendo, que esqueci completamente que devemos atacar. - Energia gratuita? - Isso mesmo, ultimamente algumas batalhas estão ocorrendo na catedral, e visto que não preciso realizar qualquer esforço para ficar com a energia perdida, considero tudo isso como pura gratuidade. - Entendo. - Falando nisso, estou partindo para o inferno para uma pequena visita ao d***o. - Mas senhor, Lúcifer é muito poderoso. (Diz Montoya com apreensão) - Eu sei disso, mas tenho meus meios para roubar o lugar dele. - Está me dizendo que se tornará rei no inferno? - Exato, meu poder atual me permite muitas coisas. - Se o senhor estar tão decidido em se tornar rei, a única coisa que tenho a dizer é que estarei sempre ao seu lado. - Sei disso, por isso quero que lidere a Masmorra enquanto estou fora. - Será uma honra. (Montoya ainda ajoelhado) - E mais uma coisa, como pode ver, minha sala não possui muitos móveis ou acessórios, pois odeio coisas desnecessárias, então peço que não pendure a sua coleção de cabeças humanas em minha sala, será um tanto desagradável. - Entendido. - E claro, espero que goste deste clima escuro e sombrio. -Com certeza apreciarei. (Interrompendo...) Juan: Vejo que meu instinto é perfeito como minha esplêndida presença. Com o comentário, todos os elkons surgem do nada e seguram Juan com agressividade. - Tudo bem meus fies guerreiros, se este guardião veio sozinho em nosso magnifico monumento, com certeza ele tem algo interessante para contar. - Acertou, tenho uma singela proposta para lhe fazer. Montoya saca sua espada e caminha em direção a Juan, mas Lúcio interfere de forma mórbida: - Calma Montoya, deixe-o falar; E mais uma coisa, podem se retirar senhores Elkons, a conversa não é das suas contas. - Sim senhor. (Dizem ambos) - Então Guardião, o que te trouxe ao meu magnifico castelo? - Quero me juntar à masmorra e fazer aqueles guardiões se arrependerem por terem nascido. - Interessante, mas o que lhe dar plena confiança que irei aceita-lo como aliado? - Porque pretendo revelar a localização da catedral Kardia, e claro, tenho certeza que não recusaria um guerreiro de meu nível. - Entendo, realmente é uma proposta interessante, e já tenho informações suficientes que confirmam que possui um belo poder. - Então? - Antes quero estabelecer algumas condições. - E o que seria? - Você deve lutar com seu manto de guardião a qualquer custo, pois desejo que sua traição fique bem explícita ao ponto de manchar a honra dos guardiões de Kardia. - Aceito - Segundo, exijo lealdade e respeito, caso ouse nos trair, seu destino será drasticamente traçado. - Aceito. - Terceiro, respeite o senhor Montoya, ele será seu superior a partir de hoje. (Juan não queria aceitar subordinação) - Qual é sua resposta? - Tudo bem, aceito. (Diz Juan de cabeça baixa) - E por último, não ouse lutar com Rafael sem minha autorização, pois já tenho um certo guerreiro especialmente para mata-lo. - Aceito (Responde Juan se aguentando para não recusar) - Esplêndido, então a partir de hoje você é um de meus reais guerreiros, aguarde a segunda ordem, pois em breve invadiremos a catedral. - Entendido - Agora se retire, estou farto de sua cara, escolha um dos aposentos da masmorra e fique a vontade. - Sim (Juan se retira lentamente) - Mestre Lúcio, será mesmo uma boa ideia tê-lo como aliado?, Pode ser uma armadilha. - Não se preocupe, tenho certeza que tudo que ele disse é verdade, sinto que sua alma está tomada pelo ódio e pelas trevas. - Se é o senhor quem diz, Tudo bem. - Mais uma coisa, agradeço por quebrar meu tédio, parece que os acontecimentos recentes apenas me favoreceram. - Não sou digno de seu agradecimento, esse é apenas meu dever como aliado. - Entendo - Irá mesmo lutar com Lúcifer? - Sim, irei aproveitar que Yan e os guardiões estão ocupados, para evitar que dados desnecessários interfiram em meus planos. - Como sempre cauteloso (Montoya se ajoelha novamente) - Deixo a Masmorra em suas mãos, cuide para que as coisas não percam o controle. - É uma honra. Lúcio levanta de seu trono, e abrindo um grande buraco n***o no local, começa a sorrir sorrateiramente quando seu corpo físico desaparece. - Que o senhor vença, Mestre Lúcio. (Enquanto isso na catedral Kardia...) Com o clima formado e Lanus fora do páreo, Rafael e Alana estavam frente a frente em meio ao espaço livre de batalha. - Então é isso, parece que não terei a oportunidade de assistir uma luta entre 3 guardiões ao mesmo tempo, mas pelo menos terei o prazer de vê-los apostando o orgulho. (Diz Gerrard com um grande sorriso) - “Sempre esperei por este momento, é como Gerrard disse, apostarei meu orgulho neste confronto.” (Analisa Alana em pensamento) - Boa sorte, senhorita Alana (Rafael ergue a mão direita) - Tsc, espero que não precise de sua sorte, pois chegou a agora de acertarmos as contas. - Você nunca me perdoou, mas se lutar comigo te dará tanto prazer, acho que seria grosseria não lutar a sério. - É melhor mesmo, meu orgulho não permitiria que você entregasse os pontos. - Entendo, mas não lutarei por orgulho, apenas continuarei lutando pelo bem da catedral. Gerrard: Comecem (Sinal de positivo) Rafael coloca uma venda preta em seus olhos, já prevenindo que Alana o hipnotize. - Lutará vendado?, que surpresa (Diz Alana com sarcasmo) Sem responder com palavras, Rafael saca sua espada e aparece nas costas de Alana, mas ao tentar corta-la, Alana esquiva e fica flutuando na seção. - Você é rápida. - Não precisa me elogiar, dispenso comentários vindo de alguém como você. Rafael usa sua grande velocidade e começa a disparar diversos núcleos de energia de forma consecutiva, mas apesar da grande quantidade, Alana os reflete contra a parede, apenas esperando a real investida de Rafael, que por sua vez continua apenas disparando. - Te peguei (Sussurra Alana) E parecia não ter erro, Alana desparece e surge nas costas de Rafael cortando suas costas, mas de fato isso não seria tão fácil, pois aquilo era somente um clone bomba, que ao ser ativado, explode junto com Alana devastando grande parte da arena de batalha. (2 Minutos depois...) Rosy: O que houve com Alana? Rafael: Se acalme Rosy, Alana é muito esperta para ser derrotada com um truque tão simples. Irritada com o comentário, Alana surge da poeira com algumas escoriações, quando agarra Rafael pela cabeça e arrasta seu rosto por todo aquele sólido piso de Mármore, deixando uma grande vala em meio à arena, concluindo com um arremesso contra a parede. - Isso é para você aprender a não me elogiar. - Essa doeu, parece que você é merecedora do titulo de guardiã prodígio. (Rafael levantando) - Já disse para não me elogiar (Diz Alana com um tom agressivo) - Que pena, acho que terei que tomar algumas atitudes. (Rafael começa a se movimentar ao redor de Alana em alta velocidade) - “É o mesmo truque utilizado durante a luta com o Kenpachi, não irei cair nessa” (Analisa Alana em pensamento) Sem esperar o ataque, Alana começa a ressoar uma forte luz amarela, que combinada com aquele forte vento, balançava o belo manto branco de guardião de Alana. - “Parece que ela acreditou mesmo que usarei o mesmo truque de antes, essa é a chance que eu precisava” (Comenta Rafael em pensamento) O momento era um tanto apreensivo, e quando acreditavam que iriam antecipar o ataque do outro, ambos esquivam para a esquerda e no mesmo instante acabam colidindo as duas magias de apoio lançadas pelos seus braços direitos, sendo completamente envolvidos na explosão provocada por ambos. Rafael “Gritos de agonia e dor em meio ao calor da explosão” Alana: “Gritos de Agonia e dor em meio ao calor da explosão” Com uma grande massa espiritual crescendo naquele instante, ambos desaparecem em meio ao intenso brilho, quando são arremessados para direções opostas com diversos ferimentos. - “Interessante, parece que acabaram criando uma magia de nível arrasador, e que apesar de involuntária devido à situação, se mostrou ser extremamente perigosa até mesmo para os usuários.” (Analisa Gerrard em pensamento) - Droga, o que houve?, tenho certeza que lancei uma magia de baixo nível. (Sussurra Rafael jogado no chão) - Desgraçado, acabamos pensando igual, não entendo porque nossas fracas energias se transformaram nessa explosão poderosa, mas não pense que isso é o suficiente para me deter. (Diz Alana se levantando) Apesar do grande impacto sofrido, Rafael também levanta sem dificuldades, mas seu manto foi completamente arrasado, deixando-o com sua calça desgastada e apenas com uma camiseta branca sem mangas. - Digo o... (Rafael fica imóvel) - O que foi? (Sorriso sarcástico) - “Droga, a explosão foi tão intensa que a venda que estava usando se foi, e para piorar parece que ela liberou seu Stranck, o que significa que estou sobre hipnose absoluta” (Analisa Rafael em pensamento) - Visto que não é bobo, acredito que tenha percebido que aquela explosão acabou me beneficiando, pois diante o impacto da explosão acabei automaticamente liberando minha primeira invocação, sendo que você nem percebeu quando sua venda acabou desintegrada. - Que droga, parece que meus problemas aumentaram. Alana não diz nada, mas girando seu chicote em volta de seu corpo, apenas analisa a situação atual. Continua no Próximo Episódio...
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