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(Catedral Kardia – 04 de Agosto de 2012) Caminhando por um grande corredor, Gerrard se depara com Kardia. - Você parece minha sombra - Não seja bobo, todas as manhas passo por este corredor. - Entendo - Já pensou em desistir deste torneio ridículo? - Claro que não, a diversão ao vê-los se matando é única (Leve sorriso) - Sei. (Kardia continua a caminhar) - “Que mulher irritante” (Analisa Gerrard em pensamento) (Enquanto isso no quarto de Rafael...) Após 8 horas desacordado, Rafael abre seus olhos e se depara com Rosy rogando seu sono. - Vejo que também rogou meu sono - Claro - Quanto tempo fiquei desacordado? - Mais ou menos 8 horas. - Nossa, e o torneio? (Ainda sonolento) - A luta entre Janus e Lanus começa em 10 minutos. - Droga, Acho que ficarei aqui, não me sinto muito bem. - Tudo bem, é melhor que descanse. Rafael fechava os olhos, quando Rosy o abraça e começa a beijá-lo. (Enquanto isso no salão de batalhas da Quarta seção...) A pausa entre uma batalha e outra se esgotava, quando todos se reuniam na seção de Rosy, onde Lanus e seu pai duelariam. Alana: Quantos minutos antes da luta? Rosy: 2 Minutos. - E como vai o Rafael? - Bem, deixei ele descansando, acho que os dois exageraram um pouco enquanto lutavam - Concordo, até mesmo o Kenpachi acabou desacordado por horas - Mas ele está bem? - Sim, às vezes chego a duvidar que ele seja humano. (Risos) (Interrompendo...) Lanus surge sorrateiramente e beija o rosto de Alana com muita alegria. - Não vai me desejar sorte? (Alana dar um cascudo e fica pisando na cara de Lanus...) - Boa sorte - “Alana tem um jeito estranho de desejar boa sorte” (Diz Lanus em pensamento) (5 Minutos depois) Janus chegava com um sobretudo bordado a ouro, e ao se posicionar no salão, comenta com grande sarcasmo: - Ei moleque, vai vim levar uns tapas nessa b***a branca ou vai continuar embaixo dos pés dessa mulher? Ao se levantar com um “g**o” na cabeça, Lanus estava vermelho, mas ao mesmo tempo muito irritado. - Coitadinho do velhote, acho que está na hora de limpar suas fraudas descartáveis, fez cocô fez? - Moleque maldito. (Janus em fúria) - Se pensa em me provocar, é melhor que treine após o lanche. Gerrard: Comecem (Sinal de positivo) Sem perder tempo, Lanus saca sua espada e começa a atacar Janus, que por sua vez bloqueava os ataques, mas ainda permanecia com um vasto sorriso. - Qual é a graça velhote? -É que finalmente terei a oportunidade de testar seu potencial. - Continua me comparando com uma experiência, você definitivamente não presta. - Faça-me rir. Irritado com o comentário, Lanus concentra seu poder espiritual, e se movimentando em alta velocidade, agarra Janus pelo pescoço e perfura seu estômago, fato que não desagradava Janus, que por sua vez não demonstrava sinais de dor. - “Droga, tenho certeza que o perfurei, mas porque ele age como se não tivesse sido atingido? “ (Analisa Lanus em pensamento) - Você definitivamente não passa de um fraco, não consigo acreditar que m*l sabe perfurar um oponente. - Não fale besteiras, tenho certeza que o acertei. - Será mesmo? Com o comentário, Lanus coloca as mãos em seu abdômen, e percebe que estava sangrando. - Quando ele fez isso? - Está surpreso? - Maldito - “Coitado, ele m*l percebeu que na verdade fui eu que o perfurei naquele instante.” (Janus em pensamento) - Maldito velhote, porque estou ferido após a certeza que lhe perfurei? (Gritando) - Acho que já lhe disse uma vez, não importa o quanto um guerreiro é poderoso, se ele m*l sabe usar a inteligência, seu destino é simplesmente a morte. - O que isso quer dizer? - m*l começamos a lutar e você já encontrou dificuldades; A razão por você está ferido é que não usou sua inteligência como arma. - “Droga, será que sou um i****a como Alana diz?” (Analisa Lanus em pensamento) - Vou te explicar só desta vez (Num Flashback...) - Quando você começou a correr em volta de meu corpo, logo notei que tentaria me cortar, por isso ativei um dispositivo portátil que se encontra dentro de meu corpo, que devolveu em dobro todos os danos que recebi. (Saindo do Flashback...) - Então realmente te acertei? - Isso mesmo, mas lógico que nesse período apliquei uma substância catalisadora, que conseguiu desfazer todo o prejuízo que recebi. - Vejo que me pegou, por isso acho que não terei alternativa, te derrotarei com tudo que tenho. - É melhor mesmo, pois senão acabarei te dissecando até o final do combate. Com uma expressão diferente de sua habitual, Lanus embainha sua espada e começa a caminhar na direção de Janus. - Não pense que hesitarei utilizar minha espada, só porque resolveu guardar a sua. Diante do comentário, Lanus começa a se movimentar com extrema velocidade, e mesmo sabendo de todos os riscos, começa a distribuir uma grande sequência de socos e chutes por todo o corpo de Janus, que por sua vez, acaba pressionado contra a parede e envolvendo-se em uma grande explosão provocada por Lanus. - Tenho certeza que o velhote não teve tempo de ativar nada. (Lanus ofegante) - Só isso? (Janus surgindo da poeira) - Não é possível, tenho certeza que o atingir e que recebeu todo o dano daquela explosão. (Lanus surpreso) Antes de se importar com o ocorrido, Janus surge sorrateiramente e aplica uma injeção no braço de Lanus. - Maldito. (Afastando-se de Janus) - Ora, ora, vejo que consegui aplicar o meu remedinho. - O que você fez? (Lanus gritando) - Você descobrirá. Sem compreender os possíveis efeitos da injeção, Lanus começa a se perder na fúria, e de maneira surpreendente, começa a liberar todo o seu poder espiritual. - “Isso mesmo, perca a cabeça” (comenta Janus em pensamento) Sem medir consequências, Lanus arranca uma grande coluna de sustentação de 12 metros, e começa a golpear seu pai com tamanha fúria, causando-lhe diversas escoriações por todo o corpo, que só acabaram quando a coluna se quebra, e Lanus o arremessa contra uma das paredes da seção. (2 Minutos depois...) - Isso mesmo meu filho, seja a fúria dentro de si. (Levantando dos escombros) - O que está havendo com o Lanus? (Comenta Alana com apreensão) Rosy: Parece que ele está no estado de fúria, não sei o efeito da droga que Janus aplicou, mas tenho certeza que uma coisa tem relação com a outra. - Aquele velho trapaceiro. (Voltando a batalha...) Em estado de fúria, Lanus novamente tenta perfurar seu pai, mas antes disso, sente-se tonto e fica imóvel diante de Janus. - Parece que a droga finalmente fez efeito. (Sorriso sarcástico) Enquanto todos o observavam paralisado com a espada empunhada, Lanus estava perdido nos devaneios de sua misteriosa consciência. (Dentro da consciência de Lanus...) - Onde estou? (Lanus desmaiado) - Levante-se meu filho. - Tenho certeza que conheço essa voz, é a de minha mãe. Ao se levantar, Lanus é acolhido por uma mulher de aparência idosa, e que apesar de seu jeito frágil e tranquilo, logo o acalma com o abraço de uma verdadeira jovem. - Como você cresceu, nem parece mais aquele garotinho depressivo. - Sentir sua falta. (Lanus chorando) - Agora escute com atenção, neste momento você está desacordado e está preso em estado vegetativo. - Então este é o efeito da droga que o velhote aplicou. - Isso mesmo, mas não se preocupe, vim ajudá-lo. - Mas se estou em minha consciência, isso significa que você é só uma ilusão. - Não é verdade, quando percebi que o covarde do Janus iria te dopar, pedi autorização das entidades divinas para conversar com você. - Obrigado, tenho tanta coisa para lhe perguntar. - E o que seria? - Recentemente descobri que sou uma espécie de animal criado em laboratório. - Não fale assim, você está errado. - Na verdade estou certo, e se tudo é como penso, você também não é minha mãe. - Então me diga o que significa ser mãe? Com a situação, Lanus estava muito depressivo, por isso ao derramar muitas lagrimas, m*l soube responder a pergunta. - Ser mãe não significa apenas ter o mesmo tipo sanguíneo, mas aquela que sempre estará te dando toda a atenção possível, aquela que te acolherá nos momentos em que você menos merecer, e aquela que sempre te amará não importa o que você se torne no futuro. Mesmo com a resposta, Lanus continuava sofrendo com a situação, e quando menos percebe, sua mãe estava lhe abraçando, - Com senti falta de um abraço assim. - Sua mãe pode não estar diante de seus olhos quando desejar, mas sempre estará com você enquanto for dono de sua alma. - Obrigado, como é bom ouvir isso. - Se entendeu, o que tanto lhe entristece? - Durante todo esse tempo, sempre estive sozinho, desde os momentos em que entrei na escola onde todos me odiavam por ser filho do doutor Janus, até os dias atuais em que todos pensam que não presto. - Não é verdade, será mesmo que esteve todo tempo sozinho?, Será que esqueceu que Deus estará com você não importa a situação e lugar que esteja? - Como Deus pode amar alguém que não criou? - Não pense que Janus é um tipo de Deus, isso não é verdade, o fato de você ter nascido em um laboratório, não significa que Janus foi seu criador, tudo neste mundo tem relação com um único Deus, aquele que é soberano em todas as coisas, e que sempre perdoará seus filhos, não importa o que eles façam. - Mãe? - Sorria enquanto pode, agradeça por estar vivo todos os dias, e assim seja feliz devido ao futuro que Deus planeja para você. Lanus começa a chorar nos braços de sua mãe, quando ambos se levantam em meio aquele cenário vazio, e finalmente se encaram como jamais tiveram oportunidade. - Lanus, Está cansado de ficar neste lugar que não tem nada ao redor? - Com certeza. - Preste atenção, agora te enviarei de volta ao mundo real, e quando chegar lá peço que não se esqueça de nossa conversa, agora que o fardo da solidão se foi, lute com o coração e defenda seus amigos, a coragem e a fé que reside dentro de você é absoluta. - Pode deixar mãe Ao erguer as mãos, a imagem de Lanus começa a desaparecer daquele local em que não havia nada, e quando desaparece completamente, sua mãe deixa escorrer uma lagrima e diz com muita emoção: - Seja feliz, meu filho. (Voltando ao tempo Real...) - Já se passaram 5 minutos, ele não recobrará a consciência em pelo menos 42 horas, essa batalha acabou. (Comenta Janus com arrogância) Gerrard: Então conseguiu vencer seu filho sem ao menos liberar uma de suas invocações, tenho que admitir, foi uma bela vitória. - Não seja t**o, desde o inicio tive o objetivo de não mostrar minha invocação. - Esplêndido, nunca pensei que você venceria aquele bocó. (Responde Gerrard com sarcasmo) - É melhor medir as palavras quando falar da gente, Lanus é muito poderoso, fato que não é nenhuma surpresa já que ele é meu filho. - Quanta arrogância, parabéns por não usarem suas invocações, acho que não pude retirar muitas informações desta batalha. - Saberá quando for esmagado pelo meu grande poder. (Diz Janus com um sorriso psicótico) - Será mesmo? Surpreendido com o tremor repentino do local, Janus olha para trás e percebe que uma luz verde envolvia Lanus, que por sua vez recupera seus movimentos, e o observa com grande energia. - Seu fedelho, como conseguiu superar o efeito da droga que apliquei? (Janus irritado) - Você pode entender as forças cientificas, mas nunca compreenderá as forças de nossas almas, enquanto o amor e meus amigos estiverem comigo, nada temerei, a coragem reside nos corações daqueles que acreditam. - Quanta besteira, o coração humano não passa de uma bomba relógio que bombeia sangue para o corpo. Ressoando uma grande energia espiritual, Lanus ergue sua espada e concentra toda sua força restante em um único golpe. - Se quer tanto assim perder, tanto faz. Naquele instante, ambos se preparavam para um único golpe, fazendo todo o local perecer perante aquela pressão espiritual, e quando finalmente sentem-se prontos, ambos correm na direção do outro com suas espadas altamente carregadas, e diante do choque uma grande explosão acontece, impossibilitando a visão de todos devido ao grande brilho ressoado. (3 Minutos depois...) Com o cessar do brilho e da poeira, Lanus e Janus estavam frente a frente com as espadas de seus adversários atravessadas em seus corpos. - Desculpe pai, mas a força do coração é mais forte. - t**o, com um professor como eu, é natural que vença. Com a última frase, Lanus retira sua espada do estômago de Janus, que por sua vez desmaia completamente ensanguentado, enquanto Lanus é amparado por Alana. - Parabéns moleque, falou bonito. - Agradeço, minha doce Alana. Gerrard: Parabéns Lanus, conseguiu reverter uma situação dada como perdida, estou surpreso com o resultado desta batalha, já que vocês conseguiram esconder suas invocações. Lanus apenas começa a sorrir de forma vaga, e também acaba desmaiando. - “Estou orgulhosa de sua vitória, quem sabe você não seja um caso perdido.” (comenta Alana em pensamento) Gerrard: Então é isso, a primeira rodada deste torneio acabou, se preparem, pois a segunda fase será mais intensa, nos encontraremos na oitava seção em 18 horas, não se atrasem, nobres concorrentes. (Gerrard desaparece) Rafael: Esse maldito Gerrard está brincando com a situação. - Rafael, você já está bem, que bom (Rosy salta nos braços de seu amado) - Isso mesmo Com um beijo caloroso do casal, todos desaparecem do cenário proposto, não satisfeitos com o rumo em que as coisas estavam tomando, mas com a certeza que tudo daria certo, enquanto estiverem ao lado de seus amigos. Continua no Próximo Episódio...
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