(Tóquio / 16 de Julho de 2012)
Seguindo as ordens de Lúcio, o elkon da ira, Rafael Santos, Viajou durante vários pontos estratégicos do mundo, instalando diversos pergaminhos mágicos com objetivo ainda não revelado por seu mestre. Só que ainda faltava uma pequena parte do plano, grampear a conectividade de Tóquio com a Masmorra de Loan, Fato que em breve se tornaria realidade.
Rafael: Parece que ainda não fui notado, é melhor me apressar, não quero decepcionar meus superiores.
(Horas depois...)
Ao chegar ao ponto norte da cidade, Rafael acaba se distraindo, e acaba cercado por um grupo bestial de Zincas, mas não fica apreensivo, e os observa com muito cuidado.
- Vão embora, vocês não passam de humanos transformados em monstros.
Ao perceber a ousadia de Rafael, o líder do grupo, que possuía o dom da consciência, surge diante de seus subordinados, e responde com desprezo:
- Que papo é esse?, Você que não passa de um reles humano, e servirá de almoço para meus aliados.
Rafael surpreende-se com a inteligência daquele Zinca, mas não se abala diante do perigo, e continua analisando:
- Droga, esses caras vão acabar atrapalhando meus planos, mas não devo reagi, os ideais são mais importantes. (Diz Rafael em seus pensamentos)
- Caros aliados, aproveitem a carne desse humano desprezível, e saciem seus instintos assassinos. (Diz o líder dos Zincas em êxtase)
O bando fica alvoroçado, e com grandes sorrisos e traços de sangue escorrendo de suas bocas, começam a avançar na direção de Rafael, que logo não perde tempo e começa a correr.
- Que humilhante, nunca pensei em participar de uma situação dessas. (Rafael correndo)
- Peguem ele, suguem até a ultima gota do sangue em suas veias. (Líder em êxtase)
O bando seguia seus instintos sem nenhum propósito, mas corriam atrás de Rafael como se jamais estivessem se alimentado antes, até o momento que Rafael chega em um beco escuro, onde acaba segurado por uma pessoa misteriosa.
- Quem é você, me solte agora mesmo. (Diz Rafael segurado pelas costas)
Rafael não esperava por aquela situação, mas sente-se indiferente com as palavras de uma linda mulher.
- Calma, salvei sua vida, aguarde até que eles desapareçam.
Rafael não conseguia ver o rosto de sua heroína, mas tranquilizou-se ao saber que ela não queria machuca-lo.
(Enquanto isso na Masmorra de Loan...)
- Com licença, Lúcio (Diz Montoya aproximando-se)
- Chegou bem na hora, parece que meu guerreiro está se saindo bem em sua missão. (Responde Lúcio olhando em um telão)
- Que missão é essa?, Acha mesmo necessário escolher o elkon mais forte para essa missão?
- Não se preocupe, ele é muito eficiente, e mesmo em uma situação contraditória, ainda continuou com o plano.
- Entendo
(Voltando a Tóquio...)
Após a situação se acalmar, Rafael é levado para uma praça movimentada, onde conhece o rosto da pessoa que o ajudou.
- Quem é você?, Porque me salvou?
Retirando o capuz que cobria seu rosto, a garota explica com muita tranquilidade:
- Meu nome é Rosy Kuchiki, estava caminhando pelas ruas quando notei que precisava de ajuda, por isso nem precisei de uma razão especifica para ajuda-lo, aqueles caras são horríveis.
- Agradeço, ainda não entendo porque me ajudou, mas sei reconhecer quando uma mulher é corajosa.
- Nossa, você é a primeira pessoa que não me vê como uma criança.
- Então acho que essas pessoas são ridículas, elas deveriam olhar suas virtudes no fundo de seus olhos.
Rosy fica envergonhada com aquelas palavras, então disfarça convidando-o para um lanche:
- Que tal me acompanhar até a lanchonete?, Estou faminta.
- Lanchonete?, O que é isso?
- Você é engraçado, vamos logo, você ainda me deve uma.
Rosy puxa-o pelo braço, e sem nem imaginar que ele na verdade é um elkon, o trata como se o conhecesse há muitos anos.
(Enquanto isso na Catedral Kardia...)
Yan chega à sala principal, e com um olhar triste e precavido, fala diante de Kardia:
- Desculpe incomodar, só vim saber como está.
Kardia o recebe com muita tranquilidade, e percebendo a dor no coração de Yan, o recepciona com muita paz:
- Olá meu amigo, fico feliz com sua companhia, acho que esta precisando desabafar.
- Não se preocupe, eu sempre vivi sozinho, e sempre consegui superar as dores de minha alma.
- Parece que está diferente desde que encontrou seu irmão.
- Então você sabe.
- Claro, eu sempre escuto o coração das pessoas, e o seu amargurava uma grande angústia.
- Vejo que é impossível disfarçar.
- Fique tranquilo, por mais que demore, Deus vai recompensar seus sacrifícios.
- Agradeço.
(Interrompendo...)
- Com licença, Rosy Kuchiki ainda não retornou, será que aconteceu alguma coisa? (Diz Geandro muito eufórico)
O clima emocionante é interrompido, mas Yan até sentiu-se aliviado com a situação, então se vira em direção a Geandro, e responde calmamente:
- Não se preocupe, ela ligou e informou que está bem, disse para não nos preocuparmos.
- Que bom, nossa Rosy é ainda muito jovem.
(Vago sorriso)
(Enquanto isso numa certa lanchonete...)
- Qual é, você ainda não me disse seu nome. (Diz Rosy muito alegre)
- Sou Rafael Santos, cheguei a esta cidade há pouco tempo.
- Isso explica muita coisa, ninguém em sã consciência caminha naquela área tão tarde.
- Parece que aquelas coisas atacam a noite, não é mesmo?
- Pois é, desde que os humanos adquiriram poderes sobrenaturais, eles perdem o controle e transformam-se naquelas coisas.
- Entendo, mas você também estava caminhando tarde da noite.
- Pois é, às vezes gosto do perigo, é difícil está sempre sozinha, a noite afoga minhas magoas.
- Que bom, também prefiro a noite, ela revela coisas que os outros não entendem.
- Pare com isso, falando desse jeito, eu vou acabar chorando.
- Por favor não chore, não suportaria alguém chorando por minha causa. (Diz Rafael sem saber o que fazer)
Rosy apenas observa com um vago sorriso, e muito satisfeita com as palavras de seu novo amigo, diz muito animada:
- Tudo bem, agora eu te desafio.
- Sério?, Que desafio?
- Quem consegue tomar um sorvete mais rápido.
- Sorvete?, O que é isso?
Rosy fica surpresa com o dinamismo de Rafael, e com um grande sorriso, pedi muito animada, dois sorvetes ao garçom.
Garçom: Aqui está, aproveitem
- Está pronto?, Agora quero ver seu espírito competitivo.
Rafael apenas observava aquela taça com sorvete, e sem saber o que fazer, diz muito envergonhado:
- O que faço com isso?
- Você é bem diferente, é só toma-lo o mais rápido possível.
- Acho que entendi.
- Pronto?
- Sim
Rosy pega a colher e começa a toma-lo, mas fica surpresa ao observar que Rafael estava tomando com o lado errado da colher.
- Que isso, você deve usar o lado contrário da colher, desse jeito o sorvete derrete e você não aproveita nada. (Diz Rosy com um grande sorriso)
- Desculpa, tem coisas daqui que ainda não entendo.
- Você é muito fofo, parece uma criança aprendendo a andar. (Rosy com um grande sorriso)
Rafael fica envergonhado, e num ato de desatenção, acaba derrubando o sorvete em sua roupa, e Rosy o ajuda limpando seu rosto com um lenço branco, despertando uma sensação estranha no coração de seu amigo.
- Que sensação é essa?, Porque estou feliz?, Tenho que manter o foco no plano do mestre Lúcio, mas porque sinto coisas boas ao lado dessa garota. (Diz Rafael em seus pensamentos)
- O que foi?, Parece que está viajando, Falei algo errado?
- Não, Não foi nada.
(Rosy apenas sorri...)
(Continua no Próximo Episódio...)