(Tóquio – 15 de Julho de 2012)
Chegando ao local da luta contra Montoya, Três guardiões impressionam-se com o estado do ambiente e principalmente com os de seus companheiros.
- O que houve?, O lugar está praticamente destruído (Diz Montilio apreensivo)
- Espere, Parece que os outros estão ali (Lanus apontando)
- Não é hora para admirar, vamos ajuda-los (Diz Rosy Kuchiki já recuperada)
Ao se aproximarem dos corpos, ambos custam a acreditar na cena que estava diante de seus olhos.
- Não pode ser, Minha doce Alana foi derrotada. (Diz Lanus agarrando-a pelos braços)
- Sebastian também, pelo visto ele não teve nenhuma chance. (Montilio preocupado)
- Vejo que nem a força física de Geandro foi suficiente. (Rosy muito aflita)
(Interrompendo...)
Yan: Não se preocupem, eles ficaram bem, vamos leva-los de volta á catedral.
- Yan?, Então conseguiu derrotar aquele tal de Lúcio. (Lanus na expectativa)
- Não interprete m*l, Lúcio fugiu.
Montilio: Se eles não conseguiram ajuda-lo, quem os derrotou?
- Isto é obra de Montoya.
Rosy: Não pode ser, um simples subordinado derrotou sozinho três guardiões.
- Não subestime aquele homem, se ele quisesse mata-los, agora, estariam mortos.
Montilio: Vamos embora, não aguento vê-los nesse estado.
- Tem razão.
(Ambos se retiram com seus companheiros em seus ombros...)
(Enquanto isso na Catedral Kardia...)
Siegrain observa o cair da noite, e com um olhar confuso e indiferente, comenta em seus pensamentos:
- O que deu em mim?, Não entendo porque defendi aquela garota, será que estou enlouquecendo?
Ao vê-lo distraído em sua seção, Kardia aproxima-se calmamente:
- Com licença, posso entrar?
Siegrain assusta-se com a presença de Kardia, mas resolve disfarçar.
- Sim, desculpa, estava distraído.
- Fiquei sabendo dos detalhes de sua luta, estou orgulhosa em saber que protegeu alguém.
- Obrigado, mas até agora não entendo porque arrisquei a vida por alguém. (Diz Siegrain com a cabeça baixa)
- Seu coração refletiu a vontade, que sua mente ainda não descobriu.
- Coração?, Será que tenho isso?
- Não julgue seu coração pelo que aconteceu no passado, ele é algo que viverá eternamente.
- Vejo que descobriu as verdades sobre mim.
- Saiba que seus companheiros não sentem medo de você, eles compreenderam que sua situação é algo indefinido, e estão dispostos a ajuda-lo.
- Nunca pensei em ter amigos, muitos menos pensei que alguém suportasse minha presença.
- Crie animo para vencer, e proteja seus amigos acima de tudo.
- Obrigado, Kardia (Siegrain indiferente)
- Não há o que agradecer, esse é meu dever.
- Prometo nunca deixa-la, vou protegê-la com minha vida. (Responde Siegrain decidido a tudo)
- Apenas sobreviva, Fico feliz por possuir pessoas tão nobres ao meu lado.
- Mas existe algo que ainda não entendo.
- E o que seria?
- Eu procurei e protegi uma garota que m*l conhecia, O que será que deu em mim? (Siegrain de cabeça baixa)
Kardia levanta-se, e antes de se retirar, Diz com muita emoção:
- Isso é algo que você deve descobrir sozinho, mas não a trate com indiferença, ela será no mínimo sua grande amiga.
Siegrain não entende, mas resolve buscar esperanças nas palavras de Kardia.
- Espero tê-lo ajudado, até breve, meu amigo. (Kardia retirando-se)
(Enquanto isso na Masmorra de Loan)
- Parabéns, saiu-se muito bem, Montoya. (Diz Lúcio lentamente)
- Agradeço, Mestre Lúcio (Responde Montoya curvado perante Lúcio)
- Que bom que não os matou, fico satisfeito com sua obediência.
- Nem cheguei a sacar minha espada, acho que não passam de lixo.
- Não os subestime, minha conversa com Yan provou exatamente isso.
- Entendo
- Não imaginei que ele fosse tão apegado as lembranças, quem sabe isso nos seja útil um dia.
- Com Certeza.
- Tem algo que gostaria de lhe perguntar
- E o que seria?
- Onde está Alejandro?
- Ele está em sua sala dormindo, Está ficando muito difícil conter á insatisfação perante suas escolhas.
- Acho que não é certo fazê-lo esperar todo esse tempo, que tal envia-lo para a próxima batalha?
Montoya levanta-se, e com sua reação nada amigável, Responde satisfeito:
- Sabia decisão, Assim evitaremos rebeliões.
- Está decidido, logo após o cumprimento de uma “certa tarefa”, ele terá a chance de mostrar do que é capaz.
- Entendido.
- Agora se retire, preciso falar com alguém a sós. (Diz Lúcio Virando de costas)
- Sim Senhor (Montoya se retirando )
- Pode entrar, Rafael Santos.
Ao ser autorizado, um homem alto, magro, de cabelos e olhos castanhos fica diante de Lúcio, e logo diz com muito respeito:
- A suas ordens, Mestre Lúcio.
- Que bom que atendeu meu pedido, tenho uma missão especial pra você.
- Estou ouvindo. (Responde Rafael perante Lúcio)
- Você é meu elkon mais forte, e é o único capaz de isolar seu poder espiritual, o suficiente para não ser notado pelos guardiões, Por isso o enviarei em uma missão secreta.
- Entendo
- Escute bem, Você vai fingir que é um humano qualquer, e assim vai instalar diversos pergaminhos em pontos estratégicos no mundo inteiro, Entretanto, Você deve instalar cinco pergaminhos exclusivamente na cidade de Tóquio.
- Seria ousadia perguntar o porquê?
- Claro que não, só estou desconfiado que a Catedral Kardia situa-se na cidade de Tóquio, caso isso for verdade, em breve descobrirei, Entretanto, os outros pergaminhos não tem relação alguma com esta desconfiança, mas é algo que não pretendo revelar a ninguém.
- Entendido.
- Pode ir, Sei que posso contar com sua grande eficiência. (Diz Lúcio com um vago sorriso)
- Sim senhor.
Ao observar que seu subordinado havia se retirado, Lúcio levanta-se, e com um olhar frio e arrebatador, olha seu reflexo diante o espelho:
- É melhor observar meu rosto enquanto há tempo, pois em breve estarei muito ocupado como rei dos três mundos.
(Risadas sarcásticas...)
Continua no próximo Episódio...