(Masmorra de Loan / 18 de Julho de 2012)
Satisfeito com o sucesso de seu plano, Lúcio sente-se glorificado, então comenta sem escrúpulos:
- Tsc, Parece que está chegando a hora, meu exército em breve tomará este mundo, e eu tomarei a coroa me consagrando rei absoluto, e nem mesmo meu antigo irmão será capaz de me deter.
Interrompendo...
- Falando sozinho?, Mestre Lúcio.
- Montoya?, Sempre sarcástico, mas você tem razão, quem é mais confiável do que eu mesmo para entender minha superioridade.
- Vejo que está cada vez mais poderoso, reconheço que sua arrogância representa o nível de sua real força.
- Que bom que entendeu, então?, Meu elkon voltou?
- Ainda não, deseja que o chame pessoalmente?
- Não é necessário, ele tem crédito suficiente para isso.
- Pelo visto essa missão é muito importante.
- Não fique desanimado, você é o único que admiro de verdade, você faz seus inimigos perecerem diante de sua presença.
- Agradeço.
- Agora se retire, preciso falar comigo novamente. (Diz Lúcio virando de costas)
- Entendido.
(Enquanto isso numa praia de Tóquio...)
Depois de um tempo, Rafael e Rosy finalmente chegam á praia, mas durante o caminho, parecia que ambos estavam bem desanimados com a presença um do outro.
- Você ainda falou nada, Você está bem? (Diz Rosy preocupada)
- Relaxa, só estou arrumando uma maneira agradável de confessar algo.
- Confessar? O que ele quer dizer? (Analisa Rosy em pensamento)
- Acho que aqui está bom, desde que cheguei aqui, a brisa do mar é a única que tem escutado meus pensamentos.
- Entendo.
- Desde que te conheci, parece que minhas magoas tem sido abolidas de minha mente, mesmo depois de tanto tempo, nunca ninguém fez questão de me ouvir.
- Obrigada, mas se isso é uma coisa boa, porque você está tão triste?
- Porque meu tempo acabou, e preciso me despedir.
Tais palavras foram tão breves e emocionantes naquele momento, Rosy estava aguentando seu choro, mas ela precisava ficar firme para confessar algo que ela jamais pensou compartilhar com alguém.
- Por quê?, O que fiz de errado para você decidir partir? (Diz Rosy segurando-o pelos braços)
- Acalme-se, não foi algo que fez, e nem algo que deixou de fazer, é apenas meu destino clamando por minha presença.
- O que há de errado com você?, Não consigo entender o motivo para estás palavras depressivas. (Grita Rosy olhando-o nos olhos)
- Eu já disse, o destino está me chamando.
- Seja mais claro.
- m*l começamos a conversar, e você já está neste estado, era isso que eu mais temia.
- Desculpa, é que estou querendo te contar algo.
- Por favor diga, em seguida prometo esclarecer minha decisão.
- Sim.
Ambos se olhavam nos olhos, quando um grande vendaval surge ao norte do mar, mas nem isso foi suficiente para interferir, até o momento em que Rosy começa a falar.
- Desde menina acreditei que as pessoas não se importavam umas com as outras, por isso passei os últimos anos de minha vida rejeitando a todos, até o dia que conheci você.
- Entendo.
- Mesmo assim, isso não foi tudo, depois de grandes duvidas, finalmente cheguei a uma resposta, e mesmo indo contra meus princípios, não perderei a chance de provar que meus pais estavam errados. (Diz Rosy exaltada)
- Como?, O que ela quer dizer? (Rafael em pensamento)
- Depois de conversar tanto com uma amiga, finalmente entendi, e agora confessarei, mesmo que isso machuque meu orgulho.
- Será? Não pode ser. (Diz Rafael em pensamento)
- A verdade é que não sei como, mas...
- Mas o quê?
Rosy abaixa a cabeça, e muito emocionada e envergonhada com a situação, diz com muita emoção:
- A verdade, é que... *Te amo*, Não como amiga e nem como colega, mas como aquela que pretende passar o resto da vida ao seu lado.
Aquelas palavras nunca foram tão fortes na mente e no coração de Rafael, a surpresa era tão grande que ele m*l conseguia falar, e assim sentiu-se ainda mais confuso, então se ajoelha e de cabeça baixa, diz com muito pesar.
- Sinto muito.
- Sente muito? Como é que é? Não brinque com meus sentimentos. (Rosy em lagrimas)
- Por favor não chore, isso complica minha situação.
- O que você quer dizer?
- Reconheço este sentimento, cometi o erro de também me apaixonar por você, mas nossa relação é impossível.
- O Quê?, Se ele também me ama, porque está se sentindo tão m*l? (Diz Rosy em pensamento)
- Quando cheguei aqui não planejei me envolver com ninguém, mas o destino novamente aprontou algo, e por isso estou assim.
- Qual é, porque não diz logo, não percebe que isso está me matando? (Rosy Segurando-o pelos braços)
- Eu não sou digno de seu amor, alguém como eu merece perecer no inferno, não enganei você, e muito menos decidi enfrentar isso, mas o destino novamente causou danos.
A chuva apertava, fortes raios tomavam aquela noite nublada, e ainda isolados naquela praia vazia, Rafael finalmente revela:
- Não sei se os conhece, mas certos guerreiros malignos estão querendo dominar a terra.
- Se está com medo eu entendo, prometo que superaremos esse tais guerreiros.
- Não é isso.
- O que ele quer dizer? (Rosy em pensamento)
Rafael tira sua jaqueta, e ao joga-la no chão, “o número 1” estava gravado em ombro direito.
- Aquele número, é bem parecido com a marcação daquele elkon que enfrentei, o que isso quer dizer? (Rosy muito aflita)
- O motivo que torna nossa relação impossível é que sou um deles.
Como se uma faca tivesse atravessado o coração de Rosy, que em pouco tempo ficou sem fala, e ainda surpresa com a verdade sobre seu amado, dar um passo á frente e dar um forte um tapa no rosto de Rafael, que logo cai na areia encharcada da praia.
- Eu mereci esse tapa, vejo que compreende agora.
- Maldito, você tentou me usar, Por que eu? (Rosy gritando)
- Eu já disse, não planejei isso, mas isso não apaga o fato que passei a ama-la.
- Cale-se. Como um demônio como você pode amar, ainda não acredito que confessei meus sentimentos a um inimigo.
- Me perdoe. (Rafael levantando-se)
- Afaste-se, não pense que sou uma humana qualquer.
- O quê?
Rosy libera seu surpreendente poder espiritual, e congelando a maior partes das gotas da chuva, invoca seu “sobretudo de guardiã”.
- Estou surpreso, você é uma guardiã, isso deixa as coisas ainda mais complicadas.
- Calado, vamos lutar agora, você pagará por pisar em meu orgulho. (Diz Rosy empunhando sua espada)
- O número 1 em meu ombro significa que sou o elkon mais forte, por favor, não desejo que isso seja mais doloroso em meu coração.
- Maldito, não fale em sentimentos, você não presta.
Raras lagrimas de Rafael misturam-se com as gotas daquela chuva intensa.
- Adeus, minha eterna amada. (Rafael abrindo um buraco n***o)
- Não fuja. (Rosy atacando-o)
- Não venha, agora estou em outra dimensão, mas saiba que também te amo, mas esse sentimento é impossível.
O buraco n***o se fecha, e Rosy ajoelha-se inconsolada.
- Novamente meu coração se fechou, essa ferida será bem profunda. (Rosy em lagrimas)
(Enquanto isso na Masmorra de Loan...)
Rafael finalmente retorna, e surpreendido por Lúcio, diz com muito fraqueza em suas palavras:
- Desculpe, Mestre Lúcio.
- Tudo bem, Notei uma alteração em seu espírito, mas sossegue, não vou perder tempo como psicólogo.
- A missão foi um sucesso, posso me retirar?
- Não.
- Como?
- Não vejo ninguém mais eficiente para colocar meu plano em prática, Por isso escolhi você.
- Entendo.
- Você fará parte da equipe de invasão que será enviada amanha, com sua ajuda e a de seu superior Alejandro, tenho certeza que poderei testar meu plano com sucesso.
- Sim senhor. (Diz Rafael bem desanimado)
- Agora se retire e se prepare, quero você bem disposto para a batalha de amanha.
- Sim (Rafael se retirando)
Lúcio vira de costas, e com um sorriso sarcástico, diz com muita ironia:
- Tem algo de diferente nele, mas isso não importa, desde que ele mate quem eu desejar, isso não será problema.
(Sorrisos maléficos)
(Continua no Próximo Episódio...)