(Estados Unidos – 21 de Julho de 2012)
Depois de algumas horas, o Elkon da ira, Rafael Santos, aguardava seu adversário numa área devastada com muitas dunas e montanhas, mas invés de ficar todo ansioso, ele estava torcendo para que ninguém fosse ao seu encontro.
- Eu sou aquele que caminhava numa escuridão perfeita, não em busca de um sentido, mas num momento chamado saudade.
(Interrompendo...)
- Não sabia que os elkons eram poetas. (Diz Sebastian Macheda com ironia.)
Rafael vira de costas, e com palavras frias e melancólicas, pedi para que Sebastian vá embora:
- Não tenho interesse em lutar, Por favor, vá embora.
- Está com medo?
- Nada disso, só não desejo derramar sangue.
Sebastian fica muito irritado, então grita com muita revolta:
- Escuta aqui seu maldito, siga sua natureza, se tem medo da morte, desista, se tem pena de mim, é melhor parar com isso, mas se gosta da vida, não deveria ter aceitado esse caminho.
- O caminho que sigo não é uma opção, não é uma verdade, é algo que nunca desejei pra mim.
- Qual é a desse cara?, Não é do feitio dos guerreiros de Lúcio. (Sussurra Sebastian em pensamento)
- Se deseja lutar não irei fugir, mas peço que não me julgue no final, pois você não terá o direito de se arrepender.
- Perfeito, que tal lutarmos agora?
- Faça como quiser.
- Só que antes quero te perguntar algo.
- E o que seria?
- Seu nome e origem, tenho o direito de saber o nome daquele que pode ser minha vitima ou assassino.
- Meu nome é Rafael Santos, sou o elkon da ira, minha classificação é 1. (Responde Rafael mostrando a numeração em seu ombro.)
- Não pode ser, esse cara é o numero 1, mas não faz nenhum sentido. (Analisa Sebastian muito surpreso)
- Porque não faz nenhum sentido?
- O esperado era que Lúcio enviaria os elkons mais fracos, para então enviar os fortes.
- Não seja tão inocente, ele pode mandar quem ele quiser.
- Mas tudo bem, se eu te vencer, significa que posso derrotar os demais.
- Não seja tão precipitado, contar com a vitória, é o mesmo que se jogar de um abismo esperando viver.
- Talvez.
- Eu já disse o meu, Agora é sua vez.
- Meu nome é Sebastian Macheda, sou o guardião da terceira seção.
- Se decidiu escolher seu destino, quem sou eu para convencê-lo do contrário?
- Exatamente.
Rafael tira seu sobretudo e fica com uma simples camiseta preta e sem mangas, mas ainda não estava disposto a lutar, então resolve apenas ficar na defensiva.
- É melhor está preparado, dessa vez lutarei com tudo que tenho. (Responde Sebastian liberando seu grande poder espiritual.)
- Estranho, sinto que essa pessoa tem algo de diferente. (Analisa Rafael em pensamento)
Depois de um tempo, a terra começar a tremer e o vento forte começa a revelar a prévia de um futuro combate, Rafael não se mexe, mas Sebastian não hesita e libera sua segunda invocação.
Sebastian: “Segunda Invocação da Catedral Kardia – Phanway”
Uma grande pressão espiritual tomava conta do local, Sebastian transforma o campo de batalha em um salão branco sem nada em volta, transformando sua espada em duas pistolas brancas, adquirindo uma grande velocidade e uma perfeita sincronia intuitiva.
Sebastian: “Trenera evolution”
Mesmo com aquele bruto poder espiritual, Rafael não emboçava reação, seu corpo estava firme e seus olhos ficavam quase encobertos por seus cabelos negros. Já Sebastian avançava com uma surpreendente velocidade, dando várias voltas sobre Rafael, concentrando uma grande força em suas pistolas, que ao disparadas, vão ao encontro de Rafael, que por sua vez, esquiva, e continua apenas observando.
- Qual é a desse cara?, Porque ele não ataca? (Analisa Sebastian em pensamento)
- Já acabou?, Agora compreende porque pedi para desistir desta luta?
- Calado, acha que já ataquei com tudo?, É muito i****a.
- Então manda ver.
Sebastian se aproxima e continua atacando com poderosos golpes diretos, mesmo assim, todos são bloqueados com facilidade pelas mãos de Rafael, que por sua vez percebe um globo de energia branco e pronto para ser disparado, mas não há tempo, aquele núcleo é disparado da arma de Sebastian, atingindo Rafael diretamente, que acaba voando e arrastado em meio a aquele salão branco, levantando uma grande quantidade de poeira e destruição.
- i****a, Quem mandou me subestimar.
Mas tudo começava a dar errado, Rafael surgia de toda aquela poeira, e ainda com seus ferimentos se fechando, ele ergue as mãos e assim revela sua foice, uma grande lâmina de 2 metros n***a, que apesar de parecer tosca e lenta, era na verdade Rápida, leve e afiada, que logo criou uma segunda foice com mesmas características, surpreendendo Sebastian que estava apenas observando.
Sebastian: Que bom que revelou sua arma, eu estava me perguntando se você tinha ou não.
- Talvez você esteja certo, minha arma é algo que não é digno de uma batalha justa.
- Calado (Sebastian ataca novamente)
Diante da situação, Rafael não teve escolha, era a hora de começar a atacar, Por isso desaparece as vistas de Sebastian, que nem conseguiu perceber que seu inimigo reapareceu em suas costas, mas invés de perfura-lo com suas lâminas, resolve apenas chutar Sebastian, que voa longe e começa fica ofegante.
- Desista, se é tudo que tem vai embora.
Apesar de ter sido atingido poucas vezes, Sebastian já estava ferido e quase mancando, mesmo assim, levanta e dar um grande sorriso.
- Porque insiste?
- Nunca pensei em usar em um lugar como este, por isso arrependa-se, vou usar o terceiro nível de um guardião, que me dar o direito de me considerar o guardião mais poderoso da catedral Kardia.
- Então era isso, desde o inicio ele confiou nesse poder reserva. (Analisa Rafael em pensamento)
- Contemple um poder ainda mais assustador que este, e sinta o arrependimento em suas veias.
Sebastian: “Terceira invocação da Catedral Kardia - Supression”
Uma grande luz branca envolve Sebastian, que ao sumir começar a adquirir a forma do tão temido nível dos guardiões.
- Seu poder está oscilando muito, não creio que a transformação esteja completa, em outras palavras, ele precisa de mais treino. (Analisa Rafael em pensamento)
Aquela luz se espalhava, revelando um guerreiro de armadura branca com grandes asas, envolvendo todo aquele salão com mais 500 mil laminas diferentes, Flutuando e prontas para serem disparadas a qualquer momento.
- Entendo, o Supression é um poder nostálgico, até o cenário do seu Phanway continuou intacto, o que me dar muitas desvantagens neste momento.
Não respondendo, Sebastian aparece pelas costas de Rafael, e assim o atravessa com sua espada.
- Conseguir?
- Acho que não (Responde Rafael flutuando)
- Como?, Tenho certeza que atravessei seu coração.
- Como pode vê, o corpo que acertou está desaparecendo, ele é um clone de sombras feito instantaneamente como defesa em casos como este, confirmo que realmente neste momento estou mais fraco, mas não se esqueceu de algo?
- É mesmo, ele ainda não usou sua maldição. (Analisa Sebastian em pensamento)
- Fui agraciado com o numero 1 porque possuo duas maldições, o que não acontece com os demais elkons.
- Desgraçado, quer dizer que pode fica muito mais forte, eu não vou deixa-lo se transformar. (Sebastian atacando)
Sebastian segura o corpo de Rafael, e arranca seus braços e pernas com sua grande velocidade, mas isso não deu certo, aquele cadáver era um simples clone, e o verdadeiro estava pronto para liberar sua maldição.
- Sinto muito, esse era mais um clone (Suas foices começam a brilhar)
Rafael: “Dizime - Senzainin”
O cenário branco proposto pelo Phanway de Sebastian explode, e o dia quente é ensolarado, transforma-se em noite e escuridão, revelando a nova aparência de Rafael, que se transformou em alguém mais alto, com cabelos muito compridos e um manto n***o chocante; Sua energia espiritual se condensava, e em todos os cantos e em sua volta, várias sombras formavam sua defesa absoluta, e suas foices se transformavam em uma simples espada n***a.
- Meu Deus, seu poder semelhasse a uma faca atravessando meu ouvidos, o que ele é?
- Eu avisei que deveria desistir, agora que estou nessa forma não há como voltar atrás.
- Calado, meu poder também é surpreendente.
Com o comentário, Sebastian tenta ataca-lo, mas várias sombras o envolvem e o seguram fortemente, quando aparece Rafael em sua frente, que o acerta na cabeça com suas mãos, arremessando-o contra o chão, formando uma grande cratera.
- Como?, Eu consegui alcançar a terceira invocação, porque não consigo superá-lo?
Rafael estava perto e ouvindo aquela duvida, quando resolve explicar as condições atuais:
- Não me entenda m*l, mas minha defesa absoluta é incrível, não creio que no seu estágio atual você consiga reagir.
- Cale a boca.
- Digo que você tomou o caminho errado, você deveria ter treinado mais e desenvolvido seus poderes, assim eu não teria chances de vencer, mas esse erro já passou e agora é hora de pagar por ele. (Rafael sacando sua espada)
- Pode ser verdade, mas ainda tenho um trunfo, e assim te levarei comigo. (Responde Sebastian se levantando)
- Pare com isso.
- Qual é, pensou que essas milhares de armas em nossa volta não serviam pra nada?, agora você verá o verdadeiro inferno.
- Não seja t**o, eu já percebi que os danos após esse ataque voltarão pra você.
- Cale-se, eu arriscarei minha vida pelo bem deste mundo, e assim que vai ser. (Sebastian em êxtase)
As 50 mil laminas começam a brilhar, e numa atitude precipitada, Sebastian as dispara contra Rafael, que por sua vez fica sem defesa, e é atravessado pelas milhares de lâminas de uma só vez, concluindo com uma nova explosão, que acaba devastando tudo ao seu redor.
(2 minutos depois...)
Sebastian estava firme da vitória, quando escuta passos vindo em sua direção.
- Não pode ser, ele ainda está vivo.
- Lógico (Responde Rafael com apenas algumas escoriações)
- Não pode ser. (Sebastian desesperado e começando a sentir seu corpo a “formigar”)
- Você conhece as regras, caso você falhasse, todo o prejuízo seria devolvido pra você.
Sebastian já estava no limite tentando evitar que seu corpo explodir-se, quando ajoelha-se e pergunta como Rafael conseguiu escapar.
- Como você conseguiu?
- Em certo momento, resolvi me esconder nas sombras até as explosões cessarem, por isso criei um clone das sombras que recebeu todo o prejuízo, o que significa que estou sem nenhum arranhão.
- Desgraçado.
Parecia que não teria mais jeito, uma grande energia tomava conta do corpo de Sebastian, espalhando o sofrimento e a dor de 50 mil lâminas atravessando-o de uma só vez, seguidos de uma grande explosão contínua; Em seguida, Sebastian não resiste e cai no chão quase sem nenhum sinal de vida, quando sente o abraço de seu amigo Montilio, que acabou chegando muito tarde para ajuda-lo.
- Olá meu amigo. (Sebastian quase no limite)
- Aguente firme, te levarei a catedral Kardia e você ficará bem. (Montilio desesperado)
- Não há tempo, desculpe não ser forte o suficiente.
- Não desperdice energia, fique vivo. (Montilio despejando muitas lágrimas)
- Pelo menos eu vivi o suficiente, para vê o meu amigo quebrar sua marra de durão.
- Cale-se; viva Por favor.
Já era tarde, nos braços de seu grande amigo, Sebastian morre, deixando pra trás um amigo que não era perfeito, mas era aquele que sempre acreditou nele e aquele que zelou por sua vida até o ultimo suspiro.
- Sinto muito. (Diz Rafael com pesar)
A revolta toma conta de Montilio, que vira-se e grita despejando muitas lagrimas:
- Sente muito?, Foi você que o matou, como ousa proclamar tais palavras, você é um ser desprezível, eu te odeio.
- Eu nunca desejei que isso acontecesse.
- Cale-se, Posso não ser o mais forte, mais vingarei Sebastian a qualquer custo, vou te mandar para o inferno, que é o lugar que você nunca deveria ter saído.
(Rafael apenas observa...)
Continua no Próximo Episódio...