(Catedral Kardia – 21 de Julho de 2012)
Chegando á sala principal, os guardiões percebem que um de seus companheiros foi derrotado, o que causa pesar em alguns, e muito desespero em Kardia.
Siegrain: Nunca pensei que um de nós morreria.
- Antes de sua partida, Sebastian estava muito confiante, não faz nenhum sentido sua derrota. (Diz Lanus entristecido)
E no leito de sua tristeza, Kardia chorava e rogava pela alma de Sebastian, sentindo-se culpada por sua morte e responsável pelos danos na vida social dos humanos.
- Tudo isso é culpa minha, o fardo de meu destino não deveria ser carregado pelos outros. (Kardia ajoelhada)
Diante de sua grande melancolia, Alguém inesperado acorda de um longo sono profundo, e sentindo a grande dor no coração de Kardia, toca-a pelo ombro e tenta conforta-la.
- Não se culpe, você já está se sacrificando pela humanidade.
- Alana?, Você acordou, fico aliviada com sua melhora. (Kardia abraçando-a)
- Sim, agora se recomponha, as batalhas ainda não cessaram.
- Tem razão, preciso rogar pelas vidas de meus amigos.
(Alana apenas observa...)
(Enquanto isso nos Estados Unidos...)
- Sinto muito. (Diz Rafael com pesar)
A revolta toma conta de Montilio, que se vira e grita despejando muitas lagrimas:
- Sente muito?, Foi você que o matou, como ousa proclamar tais palavras, você é um ser desprezível, eu te odeio.
- Eu nunca desejei que isso acontecesse.
- Cale-se, Posso não ser o mais forte, mais vingarei Sebastian a qualquer custo, vou te mandar para o inferno, que é o lugar que você nunca deveria ter saído.
- Peço que vá embora, não desejo causar mais magoas.
- Como?, você é desprezível mesmo, vamos acabar com isso agora.
- Tanto faz, Pelo menos tentei me livrar de mais esse peso.
- Já chega. (Montilio liberando seu poder espiritual)
- “Consigo sentir o sentimento de vingança misturada ao seu poder espiritual, isso significa que ele pretende dar a própria vida para alcançar seu objetivo,” (Analisa Rafael em pensamento)
(Montilio não hesita, e libera todo seu surpreendente poder...)
- Acho que terá jeito (Dizime - Senzainin)
Revelando sua nova aparência, Rafael se transforma em alguém mais alto, com cabelos compridos e um manto n***o longo e bem diferente; Sua energia espiritual se condensava, e em todos os cantos e em sua volta, várias sombras formavam sua defesa absoluta e suas foices se transformavam em uma simples espada n***a.
Montilio: Que ótimo, é assim que deve ser – (Segunda invocação da catedral Kardia - Phanway)
Grandes asas negras surgem nas costas de Montilio, aumentando sua força física e a sensibilidade dos seus cinco sentidos, concluindo com a invocação de uma grande fênix n***a e um touro com dentes de sabre, que em pouco tempo liberam uma grande grito agoniante.
Rafael: Que louco, seus poderes são bem interessantes.
- Não adianta vim com elogios, vou vingar Sebastian a qualquer custo, esse será seu destino.
- Tsc, vejo que não terá jeito.
Numa atitude totalmente grosseira, Montilio não sente receio, e o ataca com poderosos golpes de sua força bruta, esquivados por Rafael com facilidade, que por sua vez se mistura com as sombras, confundindo os olhos de Montilio, que começa a ficar irritado.
- Qual é seu maldito, sua “maldição só serve para se esconder?” (Risadas sarcásticas)
- Não é verdade (Rafael tenta acerta-lo, mas é impedido pela fênix n***a que o atira contra várias Montanhas)
- Estou surpreso com sua velocidade, mas ficar apenas se escondendo nas sombras e atacando pelas costas, torna você um simples lixo. (Grande sentimento de Arrogância)
- E quem disse que estas são minhas únicas habilidades? (Rafael levantando-se)
- “O quê?, ele só pode está blefando”. (Montilio em pensamento)
- Acho interessantes suas habilidades, essa Fênix e esse Touro esquisito podem me esmagar com facilidade, e você é extremamente rápido e possui uma força bruta invejável.
- E o que tem isso? (olhar desprezível)
- Significa que não posso descarta minha defesa absoluta, caso contrario morrerei, mas isso não quer dizer que não planejarei uma forma de quebrar sua vantagem.
- Que tocante, o elkon está com medo.
- Será mesmo? (Vago sorriso)
No mesmo instante, uma grande chama n***a envolve o corpo de Montilio, e suas bestas tentam atacar Rafael como se não houvesse amanha: A fênix segura-o, e o touro começa a pisoteá-lo e a esmaga-lo com seu enorme peso e poder espiritual, levando a graves sangramentos e a grande tortura, para total divertimento de Montilio.
-Como imaginei, ele são assustadores (Rafael nas costas de Montilio)
- Não é possível, se você está ai, quem é aquele? (Montilio olha pata trás e nota que Rafael havia trocado de lugar com Sebastian)
O desespero e a raiva toma conta de Montilio, que cessa os ataques, e despeja lagrimas sobre o corpo desfigurado de Sebastian.
- Me perdoe amigo, mesmo com sua morte, acabei atacando seu corpo, juro que não tive culpa, se estiver me ouvindo em algum lugar, saiba que não desistirei enquanto não derrotar esse maldito elkon.
- “Ele está sofrendo com a morte do amigo, acho que exagerei ao disfarçar o cadáver de seu amigo com minha aparência” (Analisa Rafael em pensamento)
- Que atitude deplorável, como ousa me fazer atacar o corpo sem vida de meu amigo? (Montilio completamente tomado pela vingança)
Com o puro rancor em seu coração, Montilio começa a estremece a terra, liberando todo o seu poder restante, quando as duas bestas começam a formar um grande núcleo n***o, que ao serem disparadas contra Rafael, iriam desintegra-lo em mil pedaços.
- Droga, não conseguirei. (Rafael sendo engolido pelo ataque)
- É seu fim, Elkon maldito. (Montilio em êxtase)
(1 minuto depois...)
A poeira cessava, quando Montilio já estava quase no limite, que se decepcionou ao enxergar que seu ataque tinha vencido a defesa absoluta de Rafael, mas não o suficiente para matá-lo.
- Não é possível, eu usei toda a minha energia neste ataque. (Diz Montilio muito surpreso)
Rafael estava com seu manto desgastado, e sua defesa absoluta das sombras havia sido destruída, mas isso não era razão suficiente para leva-lo a derrota.
- Elkon maldito, como ainda está vivo?
- Eu já disse, minha defesa é absoluta, mesmo que alguma energia a supere, ela irá se sacrificar e me proteger a qualquer custo. Felizmente, depois de algumas horas ela se regenera, pois além de perfeita, é imortal.
- Então irei esmaga-lo novamente.
Montilio fica furioso, e o touro dentes de sabre e a Fênix n***a tentam superar Rafael na força física, mas dessa vez Rafael está consciente, e usa sua grande velocidade, e corta no meio a fênix n***a, e arranca e perfura os olhos do touro, arrancando-o seus chifres e dentes; A fênix desaparece, e o touro despenca com graves ferimentos.
- Como ele pode fazer isso?, (Diz Montilio muito surpreso)
- Como eu havia dito, quando eu descarto ou perco minha defesa temporariamente, minhas habilidades se voltam para o ataque, aumentando minhas forças e velocidade em um milhão de vezes.
- Desgraçado. (Montilio tremendo)
- Agora mostrarei o verdadeiro poder de minha maldição, e extinguirei esse sentimento que o está possuindo, pois não desejo que sua alma seja condenada ao inferno.
- “Ele está preocupado com minha alma? O que significa isso?” (Analisa Montilio em pensamento)
Rafael surge bem á frente de Montilio, e com um pequeno corte em seu ombro, logo e se afasta e diz que a batalha terminou.
- Acabou, com esse corte em seu ombro, este duelo termina aqui.
- Está brincando com minha cara?, esse corte nem foi capaz de causar dor, como ousa dizer que acabou? (Montilio sorrindo)
- Então explicarei por que.
- “Do que ele está falando?” (Montilio em pensamento)
- A habilidade principal de minha espada é julgar e tirar os sentidos do oponente, um único corte, me dar o direito de julga-lo, e assim a morte é dita e certa.
- “Não é possível, ele ainda tinha uma habilidade tão incrível assim?” (Montilio em pensamento)
- “Primeiro julgamento – Olfato”
Montilio imediatamente não consegue sentir o cheiro do ambiente e começa a ter dificuldade para respirar.
- Desgraçado. (Montilio ainda de pé)
- Desista, não quero mata-lo, quando eu faço o julgamento, seu cérebro imediatamente o priva do sentido em questão.
- Cale-se, pela amizade nunca desistirei, e pelo orgulho em minhas veias, lutarei até a morte. (Montilio tenta ataca-lo diretamente, mas Rafael esquiva com facilidade)
- “Segundo julgamento – Visão”
Logo em seguida, os olhos de Montilio começam a sangrar, tornando-o cego, o que significa que ele não consegue mais enxergar seu oponente e muito menos capaz de sentir a luz ao seu redor.
- Se desistir agora, pouparei sua vida (Rafael em êxtase)
- Cale-se, termine o serviço, pois minha sobrevivência agora representará meu fracasso eterno. (Montilio quase desmaiando)
- Se assim deseja, não irei contestar seu pedido.
-É assim que deve ser.
- “Terceiro julgamento - Paladar”
Montilio tem sua língua arrancada por uma força maligna, causando graves sangramentos.
- “Impressionante, meu corpo treme e não deseja mata-lo, mas não posso recusar o pedido de alguém que está á beira da morte”. (Analisa Rafael em pensamento)
Montilio se arrastava até o cadáver de Sebastian, quando Rafael retira mais um sentido:
- “Quarto julgamento - Audição”
Imediatamente, o ar toma a forma de duas espadas, e perfura os ouvidos de Montilio, que por sua vez, grita com desespero e muita agonia.
- Ele não consegue mais ver, falar, sentir e até mesmo escutar, mas mesmo assim permanece firme no seu objetivo.
Montilio continua se arrastando com diversos ferimentos por todo o corpo, quando chega ao cadáver de Sebastian, e em pensamento, diz com muita emoção:
- Sinto muito meu amigo, não fui capaz de vinga-lo, espero que me perdoe um dia.
- “último Julgamento - Tato”
Montilio não tinha nem voz, quando seu corpo parava se sentir dor, seus órgãos vitais começavam a morrer, e sua consciência desaparecia a cada segundo.
- Espero que me perdoe, se cheguei a esse ponto foi porque um dia acreditei na justiça. (Rafael de cabeça Baixa)
Montilio morre, um grande vendaval começava a se formar, e mesmo nas condições atuais, Rafael não demostrava emoções, então resolve sentar em uma pedra, e aguardar a recuperação de suas forças, ainda a espera pelo chamado de Lúcio.
(Enquanto isso na Masmorra de Loan...)
Lúcio estava no centro de sua sala em êxtase, quando, Montoya aparece.
- O que você quer?, Montoya.
- Acho que entendi seu plano.
- Sei que notou, principalmente porque estou ficando mais forte no instante em que as lutas se desenrolam. (Diz Lúcio com um sorriso psicótico)
- Se não for muita ousadia, gostaria de obter informações.
- Não será necessário, contarei meu plano ao meu fiel aliado. (Lúcio começando a se acalmar)
- E o que seria?
- Quando enviei o Rafael, dei a ele a missão de enterrar pergaminhos em diferentes pontos do mundo, invocando uma magia de elo de corpo ao redor da terra. Assim, toda e qualquer energia gasta durante as batalhas não será perdida, e sim reunida e adicionada ao meu poder atual, tornando-me cada vez mais poderoso. (Grande ataque de loucura)
- Entendo.
- E não é só isso, quando algum guerreiro morrer durante a batalha, todo o seu poder quando vivo, não será levado para o além. E sim transferido e agregado ao meu corpo.
- Incrível (Diz Montoya surpreso)
- Neste exato momento, dois guardiões foram derrotados e mortos pelos elkons, o que significa, que cada “gota” de seu poder antes de sua batalha, agora está agregada em meu corpo. (Olhar psicótico)
- Então se um elkon ou até mesmo Alejandro for derrotado, seus poderes anteriores á luta serão seus?
- É claro.
- Vejo que posso segui-lo despreocupado, seu poder está se multiplicando milhares de vezes, o que me dar plena certeza que nos tornaremos os verdadeiros reis.
- Exatamente meu caro.
- Estou satisfeito.
- Agora que expliquei, retorne e descanse, em breve terei poder suficiente para invadir o inferno e derrotar o d***o, assim, me tornando senhor e rei de todas as criaturas daquele lugar, e continuarei minha caminhada para superar Deus. (Grandes sorrisos sarcásticos)
- Entendo. (Montoya se retirando)
- Isso mesmo, Estou prestes a saciar minha vitória, e assim esmagarei aqueles que um dia me maltrataram.
(Risadas diabólicas...)
(Continua no próximo Episódio...)