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1093 Words
O carro escuro e blindado de sempre, às vezes eu ouvia os adolescentes vizinhos se divertindo e fazendo baladas altas horas da madrugada, eu às vezes tinha vontade de me unir a eles, mas eu não podia.  Eu era ou melhor, nós éramos o centro das atenções por lá, eu sempre usava roupas escuras ou terno e gravata pretos, algumas mulheres que vão a festa às vezes me chamam para entrar, mas nossas mulheres não podem ser qualquer uma, elas não podem saber demais, mas o bastante como: se falar demais acaba com uma corda amarrada no pescoço em algum lago poluído.  É ridículo dizer isso mas nunca me imaginari matando alguém, até isso acontecer, eu nunca tinha prazer ou vontade de m***r, só era um m*l necessário, como ir à escola.  Me lembro como se fosse ontem, Heide andava sumida, isso sempre acontecia quando meu tio inventava de aparecer ... Achava que ela não gostava dele como a maioria das pessoas.  Ele morava com um fiel dele e obviamente preferia estar por lá. - quero o Henrique aqui. Onde ele está? - meu tio pergunta. - cobrando impostos, pelo menos é o que ele diz - digo. - o que quer dizer com isso? - ele pergunta. - que você confia nele, não sou obrigado a pensar exatamente como você - digo com os braços cruzados.  - está a cada dia mais afiado, vamos atrás dele. Se ele estiver conspirando contra nós, vamos saber - ele diz. Eu sempre fui mais apegado no Emílio, mas tinha muita amizade com o Ruben, talvez pela igualdade nas idades.  Ele parecia um árabe, mas ninguém sabe pois ele não tem família e também não costuma falar sobre o passado. A falta de inteligência de Henrique me emotiva, ele tinha que ir à um lugar onde meu tio sabia onde o encontrar, em uma kitinete suja.  Vai entender, com o salário que ele recebe deve gastar tudo com vadias caras.  Ele estava com alguém, eu e meu tio podiamos ouvir o barulho de s**o como um filme pornô asiático. - ou ele é muito bom no que faz, ou ela é uma ótima mentirosa - Rubén diz. - fico com a segunda opção - digo e nós dois gargalhamos. - vocês dois querem acabar com tudo rindo! Se ele está trabalhando fora, não vamos saber - meu tio irritou-se como sempre.  Ele tinha um ar de tirano, se existe vida passada meu tio era o faraó e eu seu e*****o favorito, o que foi enterrado em seu túmulo e foi fadado a adaptados seus caprichos por toda a vida e em todas as vidas. O que eu vi foi doloroso, não vou mentir, mas libertador de alguma forma, meu único apreço pela humanidade tinha morrido com ela, sim com ela! Aprendi como entradas dramáticas de filmes de ação com o meu tio, mas dessa vez ele preferiu sentar na poltrona e esperar no escuro enquanto eu e Rubén ficamos em pé.  Eu não sabia o que fazer naquela hora, mas sabia o que seria obrigado a fazer, e tenho medo de vomitar, ou ser patético o bastante para forjar um desmaio. Ela realmente planejava tirar o meu tio do poder, e necessária da ajuda do o****o de confiança para conseguir isso.  Agora eu entendia o porquê dela falar m*l do Henrique, ela queria que eu me livrasse dele depois que ele ao menos tentasse m***r meu tio.  Nossa! Ela me surpreendeu, eu criava uma cobra de lingerie e não sabia. Quando as luzes foram ligadas o susto foi tremendo deles. - morrer queimado deve ser r**m ... Quando eu for ao inferno você me conta já que irá mais cedo que eu - meu tio dizia - e você garota? Deveria ter tentado suicídio ao substituir de trair alguém da máfia. - eu fiz isso por nós Zenon, não pode me m***r meu amor - ela diz chorosa. - não posso desobedecer as regras - digo frio o bastante para que ela não insista. Eu me senti culpado porque sabia que o grande incentivo dela foi meu ódio por ser capacho do meu tio.  - esperava por algo mais c***l. Você cuida da v***a, eu e o Rubén cuidamos do traidor - meu tio disse.  Ele até que tentou correr mas Rubén foi mais rápido e atirou bem no seu calcanhar e ele caiu. - vai deixar a v***a fugir? - meu tio pergunta. - não - digo pegando em seu braço, ela não corria mas tremia muito.  Emílio chegou alguns minutos depois e eu preferi que ele a levasse. - sabe que eu mataria ela por você, mas eu faço isso terei problemas com o seu tio, e é tudo que eu não preciso, são as regras e você terá que passar por cima - Emílio dizia e eu apenas confirmava com a cabeça.  No porto aonde estava um dos embarques que desciam era do meu tio.  Normalmente eram drogas ou armas, por isso eu não ia poder mentir, eu já tinha atirado algumas vezes em pessoas, nunca uma que eu já tive algum tipo de relação.  Eu só dei um tiro em seu ombro e a empurrei do velho barco a motor ao qual associada, os tubarões terminaram o trabalho pra mim, por um tempo eu pensei que a culpa não tinha sido minha e sim do tubarão.  Isso me desenganou por um tempo, mas afinal qual era o animal que raciocinava neste embate? Eu não queria pensar no tempo do porto até minha casa, mas a cena não saia da minha mente, não é como ouvir o tan tan dos tubarões do cinema e se fazer de forte, é como ver uma pessoa sendo estraçalhada de verdade, ele não vai tirar selfies toda ensanguentada com sangue falso e postar no i********: depois, porque a pessoa no caso realmente nunca mais vai voltar. Meu tio ouvia Bethoven enquanto espancava um de seus comparsas ao evitar de treinar enquanto Rubén fumava narguilé sozinho, se ele não morreria de câncer de pulmão eu vou perder um bom dinheiro em apostas. - e o Henrique? - pergunto. - puf! - ele disse soltando fumaça pela boca - virou petróleo no carro, mas deixamos claro que fomos nós, os tiras pelo menos sabem disso. - parabéns! - digo irônico. - você matou ela? - ele pergunta. - é claro! Está feliz agora? Ou prefere seus comparsas que estão lá? - pergunto irritado e andando de um lado para o outro tentando controlar minha adrenalina.  - com o tempo, m***r será como escovar os dentes, algo necessário, às vezes se você não têm coragem pode ser um pouco r**m, mas satisfatório.
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