Obrigação
1136 Words
Taehyung achava que daria tempo de entrarem tranquilamente, porém assim que a porta da residência foi aberta Jungkook já foi atacando os lábios do ômega enquanto sua mão segurava a cintura alheia com certa possessividade. O desejo de possuir o outro era tão grande que poderia fazer ali mesmo na entrada da casa, mas com o pingo de consciência que tinha sabia que o Kim seria contra.
Ele já estava perdido nas ações do alfa, conseguia sentir a excitação de Jeon contra sua pelve. O cheiro forte que emanava aos poucos entorpecia os seus sentidos...
- Jungkook! – escutaram a voz feminina. Jeon parou o ósculo e logo olhou para o lado vendo sua progenitora surpresa. Taehyung tinha a respiração ofegante e nem sequer conseguia formular uma palavra. JK então o pegou no colo e passou com um sorrisinho nos lábios pela ômega – Pretende fazer isso sem o consentimento do Taehyung de novo? – questionou.
- Não. Tae veio comigo por vontade própria, completamente ciente do que eu pretendo fazer com ele. – respondeu simplista.
- Ei! Olha o jeito que você fala com a sua mãe! – reprendeu, porém Jungkook acabou achando graça – Por que ri quando falo sério Jungkook?
- Devia estar preocupado com a sua situação Taehyung. – olhou insinuativo para o mesmo – Dito isso, estarei com ele nos próximos dias mãe e sugiro que você e meu pai fiquem esses dias fora. Bom, isso se não quiserem se sentir incomodados com os barulhos...
Boram nada disse e mesmo que dissesse sabia que seria em vão já que percebeu que o filho estava entrando no cio. Então apenas observou subirem as escadas para depois ligar para o marido e deixá-lo ciente da situação.
- Poderia me soltar Jungkook? Eu sei andar muito bem sozinho. – dizia olhando para Jeon esperando que o escutasse, porém de nada adiantou, continuou indo em direção ao quarto. Ao parar de frente para porta engoliu seco, estava em um misto de ansiedade e nervosismo e isso piorou quando adentrou o cômodo.
Ao ser colocado sobre a enorme cama, observou JK fechar a porta do quarto.
- Jungkook... Acho que é melhor você tomar um banho, sim? Provavelmente deve estar querendo fazer isso. E eu também – a cada palavra dita, era um passo dado pelo alfa – Não acha uma boa ideia?
- Não. – em um ato simples beijou o ômega. Aos poucos ia se ajeitando sobre o corpo alheio. Taehyung não sabia o que fazer direito, apenas tentava acompanhar o ósculo molhado enquanto segurava o lençol.
Jungkook logo tirou a camisa que usava e fez o mesmo com o Kim. Tinha pressa, queria ter o enorme prazer de estar inteiramente ligado ao seu ômega.
- Jeon, eu- pretendia dizer algo, porém ao ver o olhar do alfa sobre si de puro desejo desistiu. – Eu me rendo. – suspirou.
- Achei que tentaria fugir de mim por mais um tempo, afinal você gosta de fazer isso. – provocou. Vendo que Taehyung protestaria começou a circundar o mamilo esquerdo do mesmo que arfou com o ato – Pelo visto não precisa estar no seu cio para sentir isso, continua sensível aqui.
- Seu...! – ao sentir a boca quente cobrir o outro acabou se perdendo no que diria. Jungkook chupava e mordiscava levemente aquela região e em troca conseguia gemidos sôfregos do ômega.
Ah... como gostava de escuta-lo, ainda mais de tal forma.
Já o Kim ainda pensava em como estava sendo inacreditável o fato de estar ali ainda por cima a mercê de outro, porém comparado a outra vez essa era um pouco diferente. Estava agora com Jeon por vontade própria e isso de certa forma era um pouco estranho para si.
- É, pelo visto está te incomodando ainda. – dizia o olhando de cima – Taehyung, eu realmente quero muito fazer isso com você, mas se a sua mente estiver em confusão será difícil. Então se quiser, pode ir embora. – o alfa se levantou e caminhou em direção a porta deixando o outro confuso.
Taehyung não sabia o que fazer agora, Jungkook havia pegado ele de jeito.
- Jeon...
- Se veio por pena, porque se sente na obrigação pode ir. Eu consigo passar por isso sozinho, ou talvez consiga outra pessoa. – riu soprado – Não será difícil no meu estado atual...
- Acha mesmo que eu vim só por esse motivo? – questionou – Está bem, levarei como um sim esse silêncio. – Taehyung se levantou e foi até Jungkook – Se engana caso seja esse o seu pensamento – virou o rosto do alfa para si – Eu não saí do trabalho com você, fiquei puto com o trânsito para te trazer em casa para ajudar com o seu cio por pena!
- Ah, então é por obrigação.
- Sim. Quero dizer, não! Em partes é sim minha obrigação, afinal você me marcou então eu sou o seu ômega... E sim, é confuso. Não aceitei completamente o fato de não ser um alfa, ainda estou em processo então paciência!
- Estou surpreso. Você disse que é meu ômega... Estou ouvindo coisas? – Taehyung suspirou e cruzou os braços.
- Se continuar me provocando, eu passo por essa porta. – advertiu. Jungkook sorriu e logo puxou-o para perto de si.
- Já que ainda não aceitou, finja que é um alfa e me morde. – disse virando minimamente o rosto para revelar mais o pescoço.
- Hã? Qual o sentido disso?
- Vou te contar uma coisa bem interessante sobre os lúpus. Tanto os alfas quanto ômegas, podem marcar alguém. – escutando isso ficou interessado – Se quiser marcar alguém você pode, ou seja, em nossas circunstâncias atuais você é meu, porém você não tem alguém de fato... – Taehyung percebia uma certa tristeza na fala final de Jeon.
- Então se eu quisesse marcar outra pessoa, eu conseguiria? – assentiu – E imagino que queira que eu marque você de volta...
- Seria bom, estaríamos dessa forma mais conectados do que nunca. E se me perguntar o porquê já sabe a resposta, mas qual é a sua? Existe alguma possibilidade de sentir o mesmo por mim?
- Eu te odeio. – o Kim então o fez, cravou as suas presas em Jungkook. No mesmo instante uma onda de choque percorreu o seu corpo, sentia a sua pele pegando fogo. Apenas com o toque do alfa em sua cintura, percebeu que seu m****o já dava indícios de vida – Me diz que isso não é meu cio de novo...
- Não, é o meu. Agora que estamos ligados de verdade, o que eu estou sentindo também está tendo efeito em você Taehyung – dizia levando a mão ao rosto alheio – E então, vamos nos divertir um pouco.
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