DG narrando:
FP só me dá problema, ele já está na hora de frear o carro dessa mulher dele! Dispensei a Yara e fui atrás dessa mina, avistei a mina descer a ladeira da rua 10 sozinha, essa p***a não tem juízo não, 3:00 horas da manhã e ela querendo da rolê pela favela sozinha. Arrastei meu carro e parei do lado dela.
- Está indo pra aonde, garota?
Paola: Pra casa, me perdi do povo.
- Entra aí.
Ela entrou e eu a levei pra casa, esperei abrirem a porta, mas ninguém atendeu, liguei pro FP só chamava e nada. Esse cara só fode comigo, a mina já estava quase dormindo, liguei o carro e arrastei com tudo, já estava cheio de ódio com esses desacertos. Parei o carro e acordei ela.
- Oh, acorda aí garota.
Paola: Oi, desculpa, estou com muito sono, aonde estamos?
- Na minha casa.
Paola: por que?
- p***a, porque você não tem aonde ficar, quer dormi na rua c*****o?
Paola: Não, mas eu nem te conheço, não posso dormir aqui.
Passei a mão no cabelo nervoso, né possível que eu estou vivendo isso.
- Não faz perguntas não, acredite, você estragou meus planos.
Saímos do carro ela me seguiu, nunca trouxe nenhuma mulher aqui, e agora sou obrigado a trazer uma estranha pra dentro da minha casa, essa vai sair bem cara para o FP, subir as escadas e ela só me seguia sem falar nada, abrir a porta de um dos quartos de hóspedes.
- Entra aí pow, tem toalha no armário caso queira tomar banho. Está com fome?
Paola: tá bom obrigada, não, eu comi lá no bar.
Eu sair e bati a porta, fui pro meu quarto paguei um banho e fui ver se a garota estava de boa e pra levar uma camisa caso a roupa dela fosse desconfortável pra dormi. Já fui metendo mão na maçaneta e abrindo a porta, acabei dando de cara com a mina apenas de toalha e p**a que pariu que visão...
Paola narrando:
Quando me dei conta ele já estava ali, parado me olhando fixamente, eu fiquei sem reação, mas sei que meu rosto está vermelho como pimentão.
DG: Foi m*l aí, só vim trazer essa camisa aí caso sua roupa fosse r**m pra dormi.
- Tá bom, obrigada.
Seus olhos se fixaram no meu corpo, peguei a toalha e segui rápido para o banheiro, eu estava morta de vergonha e muito chateada pôr o FP e a Kate me deixarem lá, sozinha. Sair do banheiro e ele estava sentado na cama, me dava um nervoso quando ele me olhava, ele tinha um olhar tão intenso, eu não sei se quer descrever.
DG: Tem certeza que não quer comer nada?
-Tenho sim, obrigada!
DG: Suave, então eu vou nessa.
Ele falou saindo do quarto e batendo a porta, eu fui até a mesma e á tranquei, eu me sinto assustada, pós ele me causa um pouco de medo e eu não o conheço, não dá para confiar.
Katherine narrando:
Cheguei em casa e não vi a Paola, minha mãe não estava em casa, e foi o DG que foi buscar ela, agora sim estou preocupada, liguei para o FP, mas só da caixa de mensagem, o que me resta é esperar. Pouco tempo depois a porta se abre e vi ela entrar, eu corri para abraça-la.
- Você está bem? Ele te machucou?
Paola: Eu estou bem, ele não fez nada comigo.
- Cara aonde você estava? Era pra você vim pra casa.
Paola: Eu vim, mas aqui não tinha ninguém, ele ligou para o FP, mas ele não atendia. Aí ele me levou pra casa dele.
- Pra casa dele? Você transou com ele?
Paola: Não, está louca? Não aconteceu nada do que está pensando maluca, eu dormi no quarto de hóspedes.
- Ele é um safado, e você é linda desse jeito, e sozinha com ele, eu pensei logo o pior.
Paola: Não sou o tipo de mulher que ele está acostumado a se relacionar.
- E nem queira ser!
Paola: Pois é, ele foi até gentil, do jeito dele né, mas não me tratou mau.
- O DG, gentil? Você só pode estar de s*******m comigo!
Paola: É sério prima, ele fala em um tom meio que grosso, mas ele perguntou se eu estava com fome, me deu uma camisa para dormir, enfim, não foi tão m*l assim.
- Esse não é o DG que conhecemos querida, tenha certeza disso.
Paola: Talvez ele só não queria que eu ficasse mais assustada do que eu já estava, pois aquele jeito que ele me olhava, me deixava inquieta.
-Ele realmente é intimidador, mas sério, que bom que ele não foi um escroto com você, e me desculpa por ter te largado lá, na hora da confusão esqueci de tudo.
Paola: Vamos esquecer isso!
- Ótimo.
DG narrando:
Acordei, paguei um banho e fui no quarto da garota, mas não tinha mais ninguém lá, ela deve ter saído fora cedo, a cama estava arrumada e a minha camisa estava em cima da cama dobrada, peguei e a camisa e senti o cheiro do perfume dela, na minha mente veio a cena dela ontem de toalha, ela é muito gostosa, só de olhar ela com minha camisa ontem, me deu uma vontade louca de ficar com ela, mas a mina ainda é uma guria, né possível que eu esteja sentindo desejo por ela.
- Ô qual foi DG? Tá chapadão? Viaja não tio! (falei para mim mesmo)
Tomei um banho e sair indo em direção a boca, cheguei lá fui adiantar os lados, fazer p*******o, deixa o morro ativo, hoje é sábado dia de baile e tem que está tudo no esquema.
FP: cheguei!
- Rum, não estou muito bom contigo não, me deve uma!
FP: Estou ciente, me salvou irmão, mas ela é gente boa, e eu sei que não te deu trabalho.
- Gente boa e gostosa!
FP: Que papo é esse? Você dormiu com ela?
- Eu não dormi ninguém não, mas ela é gata, pra c*****o.
FP: Calma aí, você a levou para sua casa?
- Não tive escolha, você não atendia o celular e na casa da sua mulher não tinha ninguém, eu ia deixar a garota na rua?
FP: entendi a situação, p***a mano, foi m*l cara, que problema viu.
- Nem me fale.
FP: Baile hoje?
- Agora vê se você toma conta dos seus problemas, não vou mais servir de babá de ninguém.
FP: Está reclamando do problema, mas achou o problema gostoso, qual a sua irmão? (sorriu)
- Eu sou canalha, é assim que funciona! Vamos trabalhar porque quero encerar cedo hoje.
FP: vamos!
Paola narrando:
Katherine: vai ter baile hoje, vamos comigo, prometo não te deixar sozinha!
- Eu acho melhor não, Kate. Eu não sei como me comportar nesses eventos, fico sem graça, e não tenho roupa pra isso.
Katherine: você vai se acostumar aos poucos, relaxa prima, aproveita que é linda e nova, tem que curtir a vida, olha a gente vai no shopping e você escolhe algumas roupas, vou te produzir toda, para você se sentir mais confortável, e aí, topa?
- Não tenho dinheiro, e eu sou muito simples Kate.
Katherine: Mas eu tenho dinheiro, e não se preocupa, vamos fazer tudo de acordo com seu gosto! Vamos, por favor?
-Está bem!
[...]
Chegamos em casa já de noite, só foi o tempo de tomar banho, comer algo e se arrumar, a Kate comprou roupas novas para nós duas, sapatos e me maquiou, eu nem acreditava que aquela era eu, parecia outra pessoa.
Kate: O FP já chegou, vamos!
Saímos de casa e entramos no carro do FP.
FP: Paola, nossa que visual é esse? Tá linda n**a!
- Obrigada FP, eu achei um pouco curto demais, mas a Katherine disse que não.
Katherine: Claro que não tá prima, você está maravilhosa.
FP: Então vamos, né?
Katherine: Claro.
Subimos a ladeira e chegamos no tal baile, tinha muita, mas muita gente mesmo, todos abriram caminho para a gente passar, o FP com a Katherine de mãos dadas na minha frente e a Katherine segurando a minha para eu não me perder naquela multidão, eu olhava tudo, pois nunca tinha ido em um baile, mas todos aqui, parecem gostar muito, só o som que é muito alto, chega doer o ouvido. Fomos para uma área mais separada da multidão, acho que era tipo uma área vip, e ao chegar lá demos de cara com ele, o DG em uma roda de homens com algumas mulheres, ele me olhou de cima a baixo e virou o rosto, agiu como se não me conhecesse, eu apenas abaixei a cabeça, estava com vergonha, pois todos me olhavam. Sentamos nas cadeiras vazias na mesa em que eles estavam reunidos, o FP me apresentou ao pessoal que estava na mesa.
FP: essa aqui é a Paola, prima da minha mulher.
Esses são os parceiros nosso Paola, o BN, o TL, Dodô e o Bernardinho, o DG que você já conhece.
Paola: Oi, gente!
Meninos: Prazer, princesa!
O DG só me olhava sério, sem falar nada, mas depois desviou o olhar e continuou sua conversa com um dos caras que estava na mesa.
BN: E aí princesa, tem namorado? Nunca te vi por aqui!
- Não tenho namorado, e não daqui, vim morar aqui tem alguns dias.
BN: Que notícia boa, linda e solteira.
Eu dei um sorriso sem graça, a Kate tocou meu braço e falou alto em meu ouvido.
Katherine: prima, vamos dançar?
- Vamos.
Eu nem dançar sabia, mas queria sair daquele par de olhos negros que me intimava a todo tempo. Começamos dançar, eu apenas seguia os passos da Kate com muita dificuldade, mas tudo que a Katherine fazia, eu tentava fazer igual a ela.
Ali estava muito abafado, estava sentindo um calor imenso, ali estava tão abafado, muita gente junta e suada, eu precisava tomar um ar.
- Prima, preciso tomar um ar, aqui está muito quente!
Katherine: vem comigo!
Eu seguir ela, enquanto a gente tentava passar pela multidão, até que conseguimos chegar lá fora. A Kate viu uma amiga dela, e foi até ela conversar.
Kate: Vem.
-Não, pode ir, eu te espero aqui, estou exausta!
Kate: Não saí daqui eu já volto.
-Certo!
Me encostei em um carro e segurei meus cabelos como um r**o de cavalo para refrescar minha nuca, respirei fundo tentando relaxar meu corpo, até que ouvir aquela voz.
DG: Cansada?
Olhei para ele, não sei de onde ele surgiu, mas me deu um susto enorme.
-Oi, pois é, está muito quente hoje!
DG: É, está!
Ele me olhou de cima a baixo e falou:
DG: Pode dar licença!
Olhei sem entender...
DG: Preciso sair com o carro!
-A sim, claro, me desculpa, não sabia que era seu.
Me desencostei do carro e quando ia saindo, senti meu braço ser puxado com força e meu corpo ficar próximo ao dele.