DG narrando:
Estava no camarote quando vi ela chegar, ser é louco, parecia outra, estava mais linda, porém, com uma roupa curta pra c*****o, o FP ainda apresentou a mina para os manos e ela abriu os dentes, já está toda solta, chegou aqui essa semana e já mudou toda, também isso é arte dessa prima dela. Vi ela indo para a pista dançar, ela tentava acompanhar os paços da prima, mas dava pra ver que ela era tímida, e isso deixava ela mais linda, observei que ela e a prima estavam indo para fora do baile, pra aonde essas duas vão? Sair do camarote, e fui atrás delas, a Katherine se afastou e ela se encostou logo no meu carro, me aproximei devagar e troquei poucas palavras com ela, no momento que ela se afastou do meu carro, eu a puxei pelo braço, quase unindo nossos corpos, ela me olhou um pouco assustada, mas vi como seus lindos olhos se prendeu ao meu, eu passei o dedo em seus lábios carnudos e macios e depois levei minha mão a sua cintura, puxando seu corpo para mais perto do meu, e me inclinei para beijar a boca dela, vi sua boca se abrir lentamente e meus lábios se colar aos dela, senti seu hálito quente na minha boca e o perfume dos seus cabelos inundar minhas narinas, paramos o beijo e lentamente vi seus olhos se abrir, quando ela abriu seus olhos, se afastou rápido de mim.
Paola: Me solta, por que fez isso?
- Eu? Está maluca, você me beija, e pergunta por que eu fiz isso?
Paola: Eu não te beijei, foi você.
-Mas você gostou, pois correspondeu ao beijo!
Paola: Eu fui pega de surpresa, nunca mais faça isso!
Ela deu as costas para sair e eu a puxei de novo.
-Morena, para de graça, vamos dar uma volta, eu te prometo que vai ser a noite mais inesquecível que você já viveu ao lado de um homem.
Ela soltou seu braço da minha mão e falou com cara de brava.
Paola: Fica longe de mim.
Ela saiu andando, eu dei um sorriso, a gatinha começou botar as garrinhas para fora, ela não sabe nem com quem ela está brincando.
Paola narrando:
O que deu em mim? Sentia meu coração pulsar firme, minha pele ainda estava arrepiada, mas eu sabia o que ele queria, eu não vou deixa ele me usar e depois me tratar como um lixo.
Kate: Eu vi tudo, o que foi aquilo?
-Eu não sei, ele apareceu do nada e me beijou.
Kate: Paola, ele não é homem para você, por favor, não faz essa merda, veja meu exemplo com o FP, isso não é vida.
-Eu sei, eu o mandei ficar longe de mim.
Kate: O que deu nele, o DG parece que é maluco, ele não pode fazer isso, eu não vou deixa ele te tratar igual essas daqui, vou falar com ele agora.
-Não Kate, por favor, eu não quero problemas com esse homem.
Kate: Eu não tenho medo dele, eu vou lá.
Segurei o braço dela com força.
-Não.
Kate: Paola, eu tenho que fazer alguma coisa, se não, ele vai achar que você gostou e vai ficar em cima de você, eu não vou deixá-lo bagunçar sua vida.
-Depois, agora não, eu estou nervosa, por favor, agora não.
Eu sentia como se meu coração fosse sair pela boca, eu não posso o deixa se aproximar de mim, não posso.
[...]
Uma semana depois...
Os dias passaram e eu não vi mais ele, mas aquele beijo não saiu da minha cabeça, eu tentava não me lembrar disso, mas as vezes era como se estivesse sentindo-o ali, tocando meus lábios novamente. Eu preciso definitivamente esquecer isso, não posso continuar pensando nisso, pois eu sei que para ele não significou nada, pois tudo que ele queria era me levar para cama, como ele faz com todas as outras e depois, me dispensar como se eu fosse um nada.
Kate: Já está pronta?
-Eu não quero ir, não quero encontrar ele.
Kate: Você não pode ficar a vida toda se escondendo do DG, eu já disse, esquece isso, finge que nada aconteceu.
Respirei fundo, pois eu não quero me encontrar por ele, eu estou pressentindo que esse churrasco na casa do FP vai dar merda, e eu não quero que ele se aproxime de mim.
Kate: Prima, me fala a verdade, você gostou de ser beijada pelo DG, é que, você está tão desesperada, quer manter distância dele, e foi só um beijo.
-Eu não gostei de nada Kate, eu só não gosto do jeito dele, me incomoda.
Kate: Paola, tem certeza que é só isso?
-E o que mais séria?
Kate: Por momento achei que sei lá, você tivesse gostado.
-Eu não, e como prova disso, vou terminar de me arrumar para a gente ir.
Kate: Agora sim, vamos logo.
Eu estava com o coração na mão, mas mantive a calma, a Kate tem razão, foi só um beijo, eu sou muito boba, estou fazendo tanta confusão por causa de um beijo, ele deve estar me achando uma criança, com esse meu comportamento.
Kate: Paola, vamos!
-Está bem, vamos!
Seguimos para a casa do FP, de longe a gente já podia ouvir o som alto tocando e quantidade considerável de pessoas chegando. A Kate pegou na minha mão e fomos entrando na casa, todos já estavam bebendo e se divertindo, o FP ao notar nossa presença, veio falar com a gente. A Kate fechou a cara e não falou com ele, pois ele estava bem à vontade conversando com uma mulher.
FP: Não começa, quero paz hoje.
Kate: Me deixa, vai lá conversar com sua amiguinha!
FP: É pra ir mesmo?
Kate: Vai, vai pra você ver o que te acontece!
FP: A mulher maluca!
Ele a abraçou pela cintura e beijou ela, eu sorrir para os dois, eles são assim, mas no fundo acredito que se gostem muito. De repente vi aquele par de olhos negros me olhando, quando ele viu que o vi me olhando ele virou o rosto e eu também virei o meu, não quero nem chegar perto desse homem hoje.
[...]
Ficamos na área gourmet, não tinha mais tantas pessoas na casa, apenas algumas mais próximas, e algumas mulheres, todos bebiam, sorriam e conversavam, as garotas dançavam com seus biquinis minúsculos, chamando a atenção dos homens, tudo isso nada a ver comigo, levantei da cadeira e fui até a Kate.
-Aonde é o banheiro dessa casa?
Kate: Sobe as escadas, na segunda porta à esquerda do corredor.
-Vou lá, viu.
Kate: Quer que eu vá contigo?
-Não, eu vou, fica aí cuidando do que é seu.
Falei me referindo ao FP, pois tinha uma garota que não tirava os olhos dele, subi as escadas e entrei na porta que ela disse, tranquei a porta, fiz xixi, lavei as mãos, sequei na toalha, abrir a porta e dei de cara com o DG, ele levou suas mãos até minha cintura e me levou para dentro do banheiro, e fechou a porta.