Passando fome

1304 Words
Estou em um banquete, morrendo de fome com os mais variáveis tipos de comida sem vontade alguma" Essa é a realidade de um homem apaixonado Estou preso a 15 dias, e a 15 dias estou de p*u duro, a 15 dias me melo como um adolescente toda vez que ela vai embora, Maju me deixava louco, seu corpo seus olhos castanhos, sua frieza, a forma com que ela me vê atrás daqueles olhos cheios de maquiagem, Deus,eu estou aqui imaginando como ela seria sem maquiagem e não sem roupa. Mesmo nesse momento tem três cavalonas perfeitas dançando numa festinha particular e eu aqui observando, olhando a tela do celular, querendo desesperadamente que ela me ligue. C.B estava sentado do meu lado parecendo estar tão entediado quanto eu. Esqueci de dizer P. V está preso comigo, o malandro está realmente se aproveitando da situação. Para encarnar falecido as orgias rolam todos os dias na minha cela, o problema é que o único que está aproveitando não sou eu. Como Maju conseguia colocar 1 mulher sempre na minha cela? Não sei, mas aquilo era insuportável, ela brigava comigo sempre no dia seguinte quando descobria que eu não dormi com ninguém, o esquisito, era que a minha esposa mentira, gritava comigo em plenos pulmões pelo simples fato de querer dormir só com ela, que aliás eu nem havia tocado Naquela manhã não seria diferente, mais uma mulher muito irritada fazia um escândalo porque eu no papel de marido dela não a trai, complicado não? -Qual é o seu problema? E broxa, maluco ou o que? -Eu só não tô afim -Porque? Estou mandando para cá mulheres mais gostosas que eu achei nós puteiros por aí Me diz do que gosta? De mulher, mais velha? Virgens? Já sei…. Você e gay? Eu acendo um baseado e solto uma gargalhada colocando os pés em cima da mesa, dando uma boa olhada no seu traseiro -Fod.e comigo -Oi? - A mulher parecia totalmente incrédula no que escutava. -Isso mesmo que você escutou, fode comigo! Alguma compensação de ser teu marido falso tem que ter, eu faço o que você quiser se for minha todas as noites.- Eu vou até ela mostrando meu melhor sorriso, pela Primeira vez vi Maju recuar e a encostei na parede apertando todo seu corpo com meu peso, e lógico mostrando para ela meu melhor sorriso -S abe moça bonita, eu não aceitei seu "convite" por dinheiro ou medo de morrer, por medo de ser preso, te ver naquele baile virou uma chavinha na minha cabeça e a vontade de te comer e maior do medo que eu tenho da morte. Por alguns segundos olhando no fundo de seus olhos eu a vi entregue, mas isso durou pouco, quando nossos lábios estavam quase se tocando ela me deu um chute no meio das pernas e saiu Vou confessar uma coisa para vocês se já e r**m levar uma bolada nós bagu quando se está jogando bola com o p*u mole, imaginem ele duro e com as bolas azuis???? Foi a pior dor da minha vida, voltei para cela, mas acho que ela entendeu naquela noite não houve desfile de mulher nua, não na minha cela ********** Narrado por Roberto Silva pai de W.L Até o dia do nascimento dos filhos 1978 primeiro ano das escolas de samba na apoteose, aquilo tudo era novidade, eu um rapaz de 20 anos achava aquilo tudo magnífico, um lugar para nós, pro nosso povo com direito a banheiro e tudo foi mágico Depois do desfile eu estava tão empolgado e foi quando eu a vi, no meio da roda de Samba na dispersão, Sonia, uma menina ainda, fresca e jovem, uma pérola n***a descalça que divava no ritmo de do samba raiz me encantou de forma que não conseguia deixar de olhar, foi aí que seu olhos acharam os meus, ela então olhou para meu peito nu suado e malhado, e deu um pequeno sorriso. E eu não precisei dizer nada, nem ela para mim, eu e ela fomos essas coisas loucas que algumas pessoas chamam de amor à primeira vista, algo dentro de mim precisava possuir aquela mulher de forma tão urgente que pude. Ela saiu da roda se afastando das pessoas e olhando para traz para ver se eu estava seguindo e foi ali, no breu da madrugada que eu a possui sem palavras ou apresentações, nós devoramos ali em pé no escurinho na dispersão da Sapucaí. Para falar quando nossos corpos sabiam exatamente o que fazer. Depois daquilo vivemos o carnaval, passamos o dia juntos até nenhum dos dois ter um centavo. Foi então que ela me chamou para a casa dela, pulava a janela e sem a mãe dela saber nós dois nós amávamos como coelhos, eu amava minha Sonia e ela a mim, então ela pegou barriga. Sou sujeito homem e assumi ela e nosso pequeno bacuri. Ela começou a trabalhar como doméstica e eu era marceneiro, dava pra comer e pagar o aluguel do nosso barraco, ela está linda grávida. Com sete meses ela passou ma.l na casa da patroa e desmaiou, eu não entendi o porquê, o que o médico da rede pública disse sobre a pressão dela eu acho, só sei que ao invés de uma criança iríamos ter duas, e foi feita. As crianças eram tão pequenas que eu recebi orientação de registrar os moleques antes de acontecer algo pior. Naquele mesmo dia a patroa de Sonia estava comigo do meu lado me dando todo e qualquer força que eu precisava. Sonia ficou em cima, eram tantas informações que quando a patroa me disse para dar um dos meus filhos para adoção eu não fui contra, e se Sonia morresse como eu ia cuidar de dois filhos, ainda mais sozinho no mundo como eu sempre fui. Então no mesmo dia da alta eu entreguei a ela o menino mais novo e mais frágil, ela disse que ele seria entregue a uma família rica. Coloquei os nomes mais parecidos com eles para que eles se reconhecessem Dois dias depois Sonia acordou e eu menti disse que o bebê menor havia morrido Ela aceitou o que eu disse sem perguntar aos médicos. Eu me senti culpado, a única pessoa que sabia da verdade era a patroa dela, ficamos amigos e não demorou para sermos amantes. Ela não era ninguém especial, eu gostava dela, algo para massagear meu ego como as outras, mas Sonia não eu amava com todas as forças. Anos depois quando ela me pegou na cama da outra não pude fazer nada a não ser ficar com a patroa. Até hoje quando vejo Sonia eu peito dói, as células do meu corpo reclama a mulher que era pra ser e foi só minha. Ir ver meus filhos era uma tortura, tanto pra Sônia que eu via seu sofrimento quanto em casa, a outra faltava me matar. Então comecei a trazer as crianças, ela também não gostava e eles também não entendiam que eu os havia abandonado. Eu sei, eu sei, separei da mulher e não dos filhos, mas preferi ficar longe deles para Sônia poder ter paz e eu também. Se bem que quebrei a cara de três ou quatro que saíram com ela, um deles levou minha pérola para um motel barato. Foi porradeiro na certa, ninguém mexe com que e meu Eu a vigiava como um cão de caça raivoso, até que a patroa resolveu se mudar para Goiás e eu fui ajudar o pai dela com os negócios. E foi assim que eu dei um ponto final em toda aquela loucura que foi a passagem de Sonia na minha vida. Até hoje, eu a havia deixado em segundo plano até eu ouvir a voz do meu Wesley ao telefone. -Seu Roberto, me explica esse negócio de irmão gêmeo.
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