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Vinte e oito ARYELA Me estressar, cortar meus pulsos e me arrepender em seguida já tinha virado uma rotina na minha vida. Rotina? Não. Meus dias desconheciam o que era isso, as manhãs nasciam cheias de esperança, mas quando chegava à noite eu já estava fodida, destroçada, graças aos mutirões de surpresas desagradáveis.   Às vezes eu me sentia uma completa inútil, só mais um peso no mundo e nada nem ninguém era capaz de mudar esse pensamento. Meus bests adoravam curtir, dar a louca tanto quanto eu, mas diferente deles eu tinha que lidar com a sensação de solidão, aquele vazio agonizante que devorava minha cabeça depois de algumas horas me divertindo como se fosse os últimos dias da minha vida. Dói. E o pior de tudo é que não existe um remédio para aliviar essa dor, também não existe um b

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