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Trinta e um ARYELA Abri os olhos vagarosamente. A luz forte que anteriormente me cegava agora dava espaço para um teto claro. Me inclinei para o lado tentando encontrar uma posição mais confortável sobre a cama dura, fria e, acabei me deparando com Rosa. Ela estava dormindo esparramada numa cadeira bem próxima a mim, seu sono parecia pesado e eu não quis despertá-la.    Senti minhas pernas e braços frágeis, meus pulsos enfaixados doíam a cada mísero movimento que eu fazia. Fitei o piso, meu redor e o teto novamente, para conseguir acreditar no que estava vendo. Mais uma vez fui trancafiada numa clínica psiquiátrica. Se eles me tratassem da mesma maneira que fui tratada no passado eu não suportaria, eu não aguentaria viver aquele pesadelo de novo, como se fosse uma retrospectiva de m*l g

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