Sophia...
Acordei e me deparei num apartamento maravilhoso, levantei da cama e comecei a caminhar pelo apartamento, olhando fotos e cada canto daquele lugar, porem eu não me lembrava de muita coisa, minha cabeça doía, eu me sentia um pouco tonta, estava confusa um pouco fui até a sacada e olhei a paisagem, foi quando eu olhei ao longe e vi a torre Eiffel, eu fiquei espantada, como eu fui parar em paris, eu estava em Florença e agora em paris? Minha cabeça latejava muito, estava tão confusa. Fui até o banheiro para pegar um remédio, e lavar o rosto, me olhei no espelho e Jesus fui surpreendida, de como meu rosto estava, eu estava loira, com um rosto de mulher, madura, já não tinha mais o rosto de menina, eu não conseguia compreender o que estava acontecendo comigo, eu tinha que fazer alguma coisa, mas eu não sabia o que, eu não lembrava das coisas tinha alguns flashes sobre as coisas que havia acontecido comigo, mas a minha mente não conseguia compreender nem ligar o quebra cabeça, do que estava acontecendo comigo. Toda vez que eu tentava lembra de alguma coisa, sobre minha vida, sobre o que havia acontecido comigo, de quando eu sai da minha casa, até o dia de hoje eu não conseguia, e para completar minha cabeça doía muito, eu nem sei o que estava acontecendo com a minha própria vida. voltei para o quarto peguei uma toalha, abri o guarda roupa, e me assustei com o que eu vi ali dentro, um monte de vestidos um mais lindo e o outro casacos, perfumes, cremes, maquiagem, enfim tudo que eu nunca havia imaginado que eu teria na minha vida, mesmo porque uma colhedora de uvas, com as mão calejadas, e a pele queimada do sol, e maltratada, pela chuva, a pouco comida, pouco banho, apanhava pelas coisas erradas que meu pai fazia, e o abuso que eu sofria, porque minha mãe morreu e eu fiquei com meu pai, velho fraco, que caiu da bebida e nunca mais foi a mesma coisa. E me vendia para qualquer um a troco de mais uma garrafa de vinho, ou cachaça. Estava muito cansada. Fechei a porta do guarda roupa, e caminhei até o banheiro para tomar um banho quem sabe assim as ideias voltava no lugar. Por mais que eu estivesse naquele lugar e tudo ali parecia ser meu, eu não reconhecia aquele lugar como meu, parecia que eu era uma intrusa naquele lugar. Entrei no chuveiro e deixei a agua cai, e pedia a Deus que alinhasse minha mente e minhas ideias, tomei um banho demorado, e quando eu sai do chuveiro estava me sentindo melhor, porem eu comecei a escutar vozes e não sabia de onde era troquei de roupa bem rápido para sair, para ver se alguém tinha chegado, mas quando eu passei pelo corredor havia um espelho, e aquele reflexo chamou minha atenção então eu parei e quando eu parei descobri de onde estava vindo aquela voz, tão maliciosa e sóbria.
Francesca: olha quem acordou, nossa queria, amada, honesta Sophia. Que ventos traz você de volta?
Sophia: você não existe, tudo isso é fruto da minha imaginação, sai da minha cabeça
Francesca: eu não existo? Tem certeza? Porque até onde eu sei, tudo que você está vendo aqui, é fruto do meu trabalho. Porque você mesmo nunca fez nada, apenas fica aí igual uma i****a chorando pelo leite derramado, estou cansada de você Sophia.
Sophia: isso não pode estar acontecendo, isso é loucura, como você pode existir? Eu sou a dona deste corpo e dessa mente.
Francesca: tem certeza? Você sabe quanto tempo você não aparece? Anos sua tonta, eu sou muito mais forte que você. Quando saiu daquela maldita fazenda e daquela maldita vida, você tinha 17 anos, mas agora já está com 25 anos, e tudo isso graças a mim. Agora vai embora, pois tenho que sair, e não quero você aqui comigo não eu já dei um vim em Paola, agora só falta você, saia agora.
Sophia: eu não vou a lugar algum, saia você.
Eu comecei a brigar com essa voz, que eu ouvia e quando dei por mim eu estava sendo jogada de um lado para outro, algumas partes da sala foi quebrada, e eu não compreendia o que estava acontecendo, mas eu sei que tinha que ser forte, mas eu não conseguia lutar, minha cabeça, doía muito, e eu comecei a ficar com tontura e minha visão escura e desmaiei.
Francesca...
Abri os olhos e me assustei com a minha sala quebrada, e não conseguia lembrar o que tinha acontecido, depois de um tempo lembrei que a i****a da Sophia queria voltar, mas isso tudo já acabou. Levantei do chão entrei para meu quarto e coloquei meu melhor vestido, pois hoje eu teria um jantar com o gostoso do Joseph, desde daquela noite ele não saia da minha mente e se ele é esse novo empreendedor que ele disse, é uma ótima oportunidade, para eu ter um futuro, no mundo dos caras ricos, pois não seria nada m*l se casar com um homem rico. Pois não mereço menos que isso. Eu nasci era ser rica e vou ser não importa as circunstâncias, essa é a minha meta eu só precisava me mante firme e toda de toda a situação não poderia deixar, nem Sophia e nem a Paola voltar, pois com elas tudo fica mais complicada e eu sou muito melhor que as duas juntas, mesmo sabendo isso pode falar algum tempo, pois não é fácil ficar rica, mas a minha beleza e sensualidade ira ajudar, e eu sei muito bem usar os atributos que tenho. No dia seguinte ao meu encontro com Joseph eu já tinha toda sua ficha corrida sabia de todas as suas informações, inclusive número de telefone, deixei passar alguns dias até ligar para ele, e mostrar, meu interesse, foi mais fácil do que eu imaginei, pois ele estava muito, mais interessado do que eu imaginei, ele me convidou para um jantar e eu aceitei pois não posso vacilar, preciso ser inteligente e rápida se eu quero um homem rico, e ele era minha porta para o mundo dos milionários