02 - Greta Leblanc

1853 Words
Greta Leblanc Com o pensamento ainda girando em torno de problemas que podem estar se aproximando de nossas fronteiras, começo a sentir que todos os cheiros de lobos que conheço, ficaram para trás, sentia apenas a fragrância de hortelã bem sutil, sobreposta a que ele está deixando agora enquanto está me levando para algum lugar. Acredito ser um rastro muito antigo, provavelmente Thalan não deve usar esse caminho com frequência. Começo ouvir uma cachoeira não muito distante de onde estamos andando, vejo o enorme lobo vermelho diminuindo o ritmo da corrida. Ele vira em minha direção e com seu focinho apontar para o lado, consigo avistar a grande cachoeira que havia ali. Ando um pouco mais devagar, notando que a floresta começa a se abrir revelando um lugar lindo, a cachoeira enorme estava ali nos aguardando, criando um pequeno lago e um riacho, imagino que a água vá para o lago principal, ou até mesmo desemboque no grande oceano. Fico encantada com o lugar que é muito lindo, consigo sentir o cheiro de magia brotando da terra, das rochas, da água e até mesmo das árvores, que parecem ter se fechado para nos manter ali em segurança. Sinto a minha loba curiosa e não posso negar que concordo com ela, afinal Thalan nos trouxe muito longe. Thalan começa andar pela margem do pequeno lago, o vejo passar por baixo da queda d’água, fico um pouco receosa e ouço o seu latido me chamando. Ando pelo mesmo lugar por onde ele andou, confiando em não cair no lago. Assim que passo pelo véu da cachoeira que molha os meus pelos, fico chocada ao perceber que o lugar onde ele me trouxe é uma toca enorme. Entro lentamente e noto o quanto ela é muito bem equipada. Ando por todo o lugar e o vejo passar em na minha frente, agora em seu corpo humano. Thalan passa a mão por meu pelo molhado e me conduz até o fundo da toca. Sinto uma vergonha desmedida quando ouço minha loba começar a grunhir, tento controlar, mas não consigo. Sinto como se ela estivesse me colocado em um banquinho de castigo e tenha tomado total controle. Sigo trotando atrás dele que me leva até uma grande cama no fundo da caverna, Thalan estende o braço para me sentir a vontade em andar pelo lugar. O vejo pegar algumas toalhas, ele começa a enxugar seu cabelo e se senta na ponta da cama e me chama com o indicador. — Greta, posso secar você? — Ele me pergunta delicadamente. Me aproximo dele e minha loba senta em sua frente, a percebo sorrindo com a língua para o lado de fora. — Você é linda, sabia? Sempre admirei você, mas precisava que estivesse pronta para que pudesse te reivindicar… Não entendo o que ele quer dizer, me reivindicar? Estou confusa, porque Thalan me reivindicaria, afinal não sou uma candidata. — Que tal se transformar e podemos conversar. — Pisco com os olhos e em segundos estou com minhas mãos em suas pernas. — Como reivindicar? Não sou a sua predestinada Thalan, como planeja fazer isso? — Pergunto confusa com o que ele fala. Mas sua mão volta para a minha nuca e me puxa para perto dele, aquela pressão novamente, aquele olhar dominante fazendo sentir um pulsar delicioso em minha b****a que já estava molhada pela proximidade de sentir um delicioso orgasmo. Estávamos a poucos centímetros de distância, conseguia sentir quase o sabor de seus lábios. Fecho os olhos e sinto a minha loba gostando da pressão que ele coloca ali, reconheço o lobo dele e vejo que ele também gosta assim como a minha loba. Thalan deixa um rosnado alto sair de sua garganta, quando tento medir forças com ele, tento escapar de seu agarro, mas apenas porque a minha loba estava testando o lobo de Thalan, vendo se ele realmente será um protetor para ela. Sua mão me puxa para um beijo, depois da nossa pequena disputa de força e comando, acabo me rendendo ao desejo e a luxúria. Sinto que a força dele é muito maior que a minha então paro de lutar com ele, necessito que ele me faça sua, que ele me escolha realmente com a companheira, para caminhar pelo resto de nossas vidas juntos. Já que a nossa maior lei é a lealdade, traições é punido com a morte do parceiro e com o outro lobo ou loba que se envolverem. Estava ainda com as mãos nos ombros de Thalan, sentindo quanto seus músculos são fortes e firmes no lugar. Ouço um som saindo de sua garganta me controlando, parecendo uma canção que me tranquiliza. Sorrio ao sentir seus lábios exigindo que abra espaço para conseguir sentir minha língua lutar com a sua. Mordo seu lábio inferior sentindo o sabor do sangue que me deixa ainda mais excitada para que Thalan me puxe de uma vez para a sua cama. Mas em vez de satisfazer o meu desejo, ou de minha loba, suas mãos me puxam do chão, sorrio quando noto que a sua intenção é simplesmente me sentar em seu colo. Com um sorriso convencido, Thalan retira a sua ereção do caminho, já que ele sabe o que estou desejando. Afasto meus lábios do dele e deixo que ele trilhe beijos por meu pescoço e minha clavícula. — Quero tanto morder você aqui! — Ouço a excitação em sua voz. “Me morda” — Minha loba está implorando por isso! — Digo. — O meu também, há meses ele vem desejando… Sinto uma leve mordida, mas sei que não é o suficiente para ele me reivindicar como sua companheira. Entendo que Thalan precisa primeiro da permissão de seu pai, mesmo ele dizendo que a escolha é dele. Eu sei que não é! Há muito em jogo. Mas nesse momento quero apenas me entregar ao homem por quem sou apaixonada, sinto a sua mão circular a minha cintura e nos deitar na cama, tento me afastar um pouco para conseguir respirar, mas Thalan é enorme e muito pesado. Fecho os olhos assim que começo a sentir os seus lábios em meus m*****s. Já estava com eles rígidos e pontudos, aproveitando a sua língua trabalhando neles. Sinto um calor enorme começando a surgir entre minhas pernas, a musculatura toda pulsando pelo desejo me deixando completamente molhada para o alfa que continuava beijando meus s***s e descendo seus lábios por meu abdome, suas mãos estavam apertando nos lugares certos, o que me rendia suspiros de prazer e vários gemidos. Observo quando ele se encaixa entre minhas pernas e seus braços empurram minhas coxas para cima, me deixando completamente aberta para a sua língua alcançar meu c******s. Grito de prazer, tento reprimir essa parte mais eufórica. — Não se cale… — Thalan me repreende. Deixo um grunhido sair de minha garganta e sinto quando ele acerta um tapa na parte interna da minha coxa, porém teve o efeito contrario e começo a rebolar procurando por mais prazer. — Quero te ouvir, quero saber o que está sentindo enquanto te faço minha. — Seguro nos lençóis gemendo pelo prazer. Thalan me apresenta ao meu primeiro orgasmo ao chupar toda a minha b****a com fervor, o meu prazer vem de uma forma tão forte, que acredito que enlouquecerei se não tiver mais dessa sensação tão deliciosa. Sinto uma tontura e ponto brilhantes surgem por baixo de minhas pálpebras, posso ouvir sua risada enquanto ele beija minha coxa a ponto de me deixar tonta com a experiência. O sorriso vitorioso me derrete e sinto que não estamos fazendo nada de errado nesse momento. Sorrio em aprovar a sua postura comigo, podia ver que ele fará o que estiver ao seu alcance para não me tirarem do seu lado. Posso sentir a convicção da minha loba, que Thalan lutará para nos aceitarem como um casal. Com minha respiração ainda acelerada, nossos olhares se conectam e Thalan começa a subir sobre o meu corpo, deixando seus beijos em alguns lugares pelo meu corpo, antes de beijar os meus lábios fazendo com que sentisse meu próprio sabor. m*l percebo quando a sua ereção força a sua entrada entre minhas pernas. Estava nervosa com a possível dor, afinal nunca tive relação com nenhum outro lobo ou homem, via em seus olhos que ele sabia que estava nervosa. Seus olhos estavam enormes, via o seu lobo tentando vir a tona apenas para me tranquilizar. Mas Thalan é forte e consegue dominar o seu lobo interior, deixando que veja apenas seus olhos e ouça o som que ele emite me tranquilizando. Abro o máximo que consigo de minhas pernas deixando a passagem livre e minha musculatura relaxada, estava tão absorta na melodia que ele entoava próximo ao meu ouvido, que m*l sentia suas leves mordidas em meu ombro e descendo por meus s***s. Thalan conseguiu me deixar tão relaxada, que m*l percebi que ele havia retirado a barreira de minha virgindade, sem qualquer desconforto ou dor. Meu único pensamento era que esse lobo me pertencia, que eu pertencia a ele, que a deusa havia me entregado o lobo mais forte para ser meu protetor. Sentia meu quadril forçando a sua entrada e saída, o choque de nossos sexos estava maravilho. — p***a de b****a quente! — Ele rosna próximo ao meu ouvido. Estávamos suspirando de prazer, minhas unhas aranhavam seus ombros o desejava mais ainda. Já conseguia sentir um novo orgasmo se aproximando, assim como sentia suas mãos apertando a minha cintura e a minha coxa, me mantendo presa entre ele e a cama. — Preciso marcá-la Greta, preciso gozar… — Ele grunhiu alto. — Não para… por favor… — Imploro de olhos fechados. Sinto os espasmo em minhas pernas as deixando contraídas, a cada nova arremetida de Thalan contra o meu corpo, comprimo meus lábios com a sensação deliciosa de outro orgasmo nos deixando escorregadios. Apreciando enquanto o ouço dizer o quanto sou perfeita para ele e única. Meu corpo estava cansado e minha cabeça estava em uma névoa que m*l conseguia pronunciar algo coerente enquanto o ouvia rindo ao meu lado, sinto quando suas mãos puxam meu corpo com carinho para o seu peito, me aninho ali como uma gata que havia acabo de ser alimentada. Sentia a minha loba tranquila e saciada, a sentia indo descansar sob a minha pele como uma safada que acabou de ser bem fudida e teve todos os orgasmos que desejava. Estava me sentindo uma devassa e pior ainda. Desejava mais, muito mais… Mas assim que descansarmos conversaremos sobre o que acabou de acontecer, porque sei que acabei de entristecer o nosso pai com a atitude que tomamos aqui. O pensamento foi o suficiente para a loba saciada começar a se remexer. Não deveria deixar que minha loba tomasse o controle, preciso aprender a controlar os instintos dela sobre o desejo de sexo. A sentia começando a querer sair e explodir no colo de Thalan. “Cala a boca” — Sinto a sua preocupação, descansa, depois conversamos. — Fecho os olhos obedecendo ao meu alfa que me tomou como dele. “Ele é nosso”
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