CARMIN Não adiantou me debater como um peixe tentando escapar da rede de arrasto. Romeo só me largou quando estávamos no quarto, quando ele me jogou na cama e voltou para trancar a porta enquanto eu me levantava da cama. Minha roupa se tornou uma bagunça e meus cabelos estão parecendo um ninho de periquitos. — Você com certeza pirou de vez. — Sorrio irônica. — Me dê essa chave e pare de agir como criança. — Eu, agindo como criança? — Me olha como se eu tivesse cometido um enorme pecado, com um sorriso irônico nos lábios. — Eu sou a criança aqui? Precisei te jogar nos ombros e na cama para falar cinco minutos com você. Fico calada tentando digerir a última frase. Admito que meu corpo ainda o deseja como se ele fosse a salvação eterna, como que um magnetismo nos ligasse para sempre.