MENINO OU MENINA?

643 Words
ANGELO Eu não contei para a Aurora, mas no mesmo dia da confusão com o i****a do Mattia, eu comecei uma investigação sobre ele. No início, foi bem difícil conseguir achar alguma coisa. Eu só encontrava informações referente ao seu trabalho como engenheiro. Mas, nada fica escondido por muito tempo, quando o Sr. A entra em ação. Após algumas horas de buscas incessantes, eu descobri os nomes do seu pai e do seu avô. O seu pai era Nicola Barbieri, Don de uma das famílias mais influentes da máfia napolitana. O seu avô era Antônio Barbieri, o ancião mais respeitado daquela organização. [...] Era um domingo, eu e a Aurora fomos almoçar na casa do meu irmão. Toda a família se reuniu a mesa montada na área externa. Após o almoço, as mulheres ficaram com as crianças na área da piscina e eu, o meu pai, o Enrico, o Marco e o Maxim fomos para o escritório. Como não gosto muito de rodeios, fui direto ao assunto. — Aquele i****a que estava na cara dura dando em cima da minha mulher, é de uma família bem conhecida em Nápoles. — Que família. — A família Barbieri, uma das mais poderosas da máfia napolitana, se não a mais. — Está me dizendo que aquele patif£ é da família do Antônio Barbieri? — o Enrico perguntou. — Sim — respondi. — é neto dele. Você o conhece? — Eu conheci o velho, depois que eliminamos os responsáveis pelo que aconteceu com o tio Vittorio e o nosso pai — O Enrico afirmou. — Ele é uma raposa velha, me analisou minuciosamente durante todo o tempo em que estive em sua propriedade. Ele conhecia o nosso avô, segundo ele, eram amigos de longas datas. Até que a conversa foi bem amistosa, apesar do meu instinto dizer que eu não poderia baixar agora. Só não sei se a nossa relação continuará assim, amistosa, após você ter desfigurado o rosto do neto dele, não que o maIdito não tenha merecido. — O Enrico me contou — meu pai falou. — O d£sgraçado mereceu. — Concordo — o Maxim opinou. — Precisamos dar um jeito de grampear o celular do p****e e de alguns membros daquela família, principalmente do pai e do avô — o Enrico opinou. — Não podemos ser pegos desprevenidos. — Tem razão — o meu pai falou [...] Já havia anoitecido, quando eu e a Aurora fomos para casa. Decidimos pedir uma pizza. Eu não contaria para a Aurora que descobri quem é a família do patif£ do Mattia, não por hora, eu não quero causar preocupação desnecessária para ela. Nós assistimos um filme juntos aquela noite e acabamos dormindo em um colchão na sala. [...] DUAS SEMANAS DEPOIS... A barriga da Aurora já havia crescido um pouco. Ela está com três meses, treze semanas para ser mais exato. Enfim, chegou o dia que iríamos tentar ver o sexo do bebê. Chegamos no consultório da médica e ela rapidamente veio até a recepção falar conosco. Ela abraçou a Aurora e me cumprimentou. — Vamos ver se conseguimos ver o sexo do bebê? — ela perguntou. — Vamos — eu e a Aurora respondemos ao mesmo tempo. A médica colocou o aparelhinho na barriga da Aurora e começou a deslizá-lo. — Aurora, Angelo, estão vendo bem aqui? — ela apontou, mostrando algo que sinceramente eu não consegui identificar. — Vocês terão uma menina. — Uma menina? — sorri, emocionado. — Teremos uma menina — falei, olhando para a Aurora que estava com os seus olhos marejados. — Sim — ela respondeu, apesar das lágrimas, o sorriso no seu rosto era largo. — Nós teremos uma menina. — Imagine uma mini Aurora andando pela casa — falei. — Eu espero que ela se pareça com você. — Bobo, se parecer com você, será linda. Maratona capítuIo 4/5

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