COMO ME APAIXONEI POR ROBERT SMITH

CAPÍTULO 23

“É isso?” penso enquanto ele se levanta e dá uma olhada no restante do quarto, examinando cada detalhe, se afastando da cama.

“Fique” peço espontânea sem pensar bem no que digo, pois Talinara ainda não chegou, temo que a encontre com o jovem no caminho, “Acho que estou piorando” justifico com um olhar pidão e assustado, enquanto meu coração disparava com agressividade, dando sinais de que sairá pela boca, acho que estou em crise, não sei explicar.

“Está pedindo para ficar?” ele pergunta tão assustado quanto eu, vejo um brilho diferente em seus olhos, não identifico, não é prazer e nem raiva, desconheço.

Ele respira fundo e se aproxima da cama, agora senta na altura do meu seio, estica o braço longo e toca novamente minha testa, medindo minha temperatura, dessa vez desliza a costa da mão sobre meu rosto, em um gesto de carinho, depois a vira, estica os dedos e passa delicadamente em meu pescoço, não sei se está me examinando ou me tocando, mas meu corpo dispara na velocidade do coração e minha mente paralisa, nenhum pensamento racional se forma.

O corpo toma a frente, parece agir sozinho e quando percebo inclino o pescoço na mão dele, concordando com o gesto, que vira um carinho com a ponta dos dedos, e ele se aproxima mais.

Seu olhar hipnotizante envolve-me, e fico ofegante, demonstrando meu rendimento a ele.

O lorde começa a tirar sua mão de minha pele lentamente, gostaria de mais, porém permaneço imóvel, sua presença é dominante, me sinto como uma pressa diante do lobo mau, contemplo seu desejo, os lábios secos, a respiração forte, intensa, a batida impaciente dos pés no chão, tudo sinalizando que ele quer me atacar ferozmente e comer sua presa.

O pensamento me arrepia e faz com que minha i********e responda imediatamente.

Aperto sem perceber minhas pernas e solto um gemido, esbugalhando os olhos depois, enquanto sem pensar pioro a situação colocando a mão em minha boca.

Recebo uma risada sacana, com uma piscadela desconcertante, que mostra a experiência dele, quando molha os lábios com sua língua, ele não diz, mas tenho certeza de que percebe o nível que estou de prazer.

“Senhorita Ava”, ele diz com a voz rouca, enquanto tira totalmente a mão de mim, se inclina como se quisesse se aproximar do meu rosto. O imito me aproximando instintivamente, estou tremula, fria, mas atenta, para o que virá, lembrando insistentemente do primeiro beijo de uma personagem de livro, “Qual a proximidade teve de um homem?” ele pergunta com um tom grave e serio, não sei se se enquadra no romance que ecoa em minha mente. Recuo.

“Nenhum” respondo acanhada, enquanto sinto meu rosto fervilhar de vergonha, abaixo a cabeça, mas logo ele a ergue, com delicadeza, a levantando enquanto segura na ponta do meu queixo.

“Mas a senhorita era uma escrava, notei certo sentimento de seu antigo senhor e um ciúme desenfreado da senhora, o que acontecia naquele lugar?”.

“Ele não tinha relações sexuais, comigo senhor Smith” respondo ofendida “Era uma figura de amor paterno, meu padrasto, não era escrava, mas sim herdeira da fazenda, no entanto, mamãe morreu, por isso estou aqui”. Ele franze a testa tentando se encontrar em minhas palavras, parece querer acreditar, mas desconfia.

“Quantas vezes esteve na cidade?” pergunta me investigando.

“Duas vezes, a primeira quando minha madrasta tentou vender-me e a segunda quando conseguiu”.

Ele levanta a mão direita e com a ponta de seu dedo indicador, toca meus lábios delicadamente, acompanha o toque com o olhar, me desenhando, me querendo.

“Até seus lábios são puros, senhorita?” ele pergunta, mordendo seus lábios e aproxima o rosto dele do meu, seu semblante está desarmado, ele está relaxado, parece uma pessoa livre de si.

“Sim” respondo suspirando, podendo embebedar minha razão com o delicioso perfume do Lorde Robert que agora troca olhares comigo, meu coração, minha razão, meu ser, estão paralisados esperando o comando dele, não tenho ação e nem domínio sobre mim, nesse momento quem domina é meu corpo, e ele é impulsivo, deseja sentir ardentemente a pele dele na minha.

Olho o volume que se forma por cima da calça, me excito e desejo pousar minha mão sobre ele, sentir como é, quero apertar, talvez até colocar meus lábios nele, não me importo com mais nada além do momento que ilumina minha alma.

“Sua boca é tão linda, macia, rosada e delicada como uma pétala”. Ele diz acariciando meus lábios.

O pouco espaço entre nós é fechando pelo rosto dele que alcança o meu, ele morde delicadamente a parte debaixo do meu lábio.

Com sua boca faz abrir a minha e recebe um gemido de minha parte, aprofundando sua língua deliciosa e quente, que envolve a minha e em um momento íntimo e intenso, a coordena a algo maior que o prazer, algo faz meu coração se alegrar e querer mais. Minha perna não se levanta, mas minha alma se une a dele com a dança de nossas línguas, o que sinto é maravilhoso.

Ele continua, me envolve com seus lábios de várias formas, apenas sou levada pelo impulso de o imitar, como se fossemos um. Ele pressiona seu corpo contra o meu, estamos juntos, e o calor do corpo dele aquece-me, de repente sinto sua mão em meu seio, ele o segura, é melhor do que no sonho, o prazer dispara por todo meu corpo, mais rápido que o sangue que pulsa em minhas veias.

Ele afasta sua cabeça, me deixa sedenta por seus lábios e abaixa devagar, estou nervosa, ansiosa e muito excitada, sei que o certo seria o parar, mandar sair do meu quarto, mas não consigo fazer outra coisa, a não ser desejar desesperada o toque de seus lábios em meus s***s.

Ele o faz, por cima da roupa, beijando meu seio, e seguindo para o outro, espero ansiosa seu avanço, enquanto solto outro gemido, senhor Smith tenta invadir pela camisola, mas ela é longa e ele não consegue a levantar por inteira, parando em minha cintura, descobrindo que estou sem espartilho e calçola.

Ele tateia minha i********e, sinto que estou ensopada, estou errada em deixar, mas ela pulsa quente e desejosa de conhecer as grandes e habilidosas mãos dele. Ele passa pela minha v****a e seu dedo procura algo entre os grandes lábios, desconfio ser o c******s que achei mais cedo.