CAPÍTULO 11

1083 Words
“Tem certeza que não quer que te ajude com banho?” Talinara pergunta enquanto me ajuda com espartilho. “Sim” respondo ansiosa pelo banho preparado por ela, “acha que depois disso posso comer algo, estou faminta.” “Sim, trarei algo para você comer, assim depois pode descansar um pouco, e amanhã conhecerá o restante do lugar” “Obrigada” respondo simpática enquanto observo que ela quer perguntar algo, ao permanecer parada no mesmo lugar. “O que quer dizer” pergunto percebendo que ela não tem coragem para ser direta. “Senhora Ava, gostaria de te pedir um favor, não pense que estou sendo desrespeitosa, mas pode me ensinar a ler e escrever?”. “Ah, é só isso?” pergunto aliviada “posso, sim, mas com uma condição" digo fazendo um mistério e arrancando uma gargalhada dela, quebrando a tensão, "precisarei de ajuda, para explorar e desvendar as coisas que acontecem por aqui, pode me ajudar com isso, sem dizer nada a ninguém?”. “Sim”, ela responde feliz. “Então, estamos combinadas”, respondo estendendo a mão e a cumprimentando, selando daquela forma nosso trato e me viro seguindo para o banheiro, ansiosa por pela primeira vez poder estar em uma banheira. Ela se retira. Finalmente posso estar sozinha, tiro a toalha enrolada em meu corpo, o deixando totalmente nu, coloco um pé com delicadeza para sentir a temperatura da água, assim que percebo que está agradável coloco outro, e com cuidado enquanto o seguro nas bordas, me sento e estendo com as pernas. “É maravilhoso” digo e sinto enquanto olho para o lado, e pego um frasco, com sabão e despejo um pouco, em seguida pego uma imensa escova, ela tem um cabo longo, acho que serve para lavar as costas, ainda bem que é macia, e assim começo meu banho. Minha mente está no luxo que estou tendo, aproveito o máximo que posso antes que acabe, pois não está em meus planos, vender minha virgindade por uma boa moradia, visto que tenho a oportunidade de ser dispensada. Deixo para lá meu senso crítico, e começo a esfregar minhas pernas, depois os braços, as costas, e coloco de lado a escova. Me afundo totalmente na pequena banheira, é como se estivesse em uma pequena piscina, levanto aproveitando os cabelos molhados, e também os lavo. Agora pego uma barra de sabão, e com cuidado passo a lavar os meus s***s, observo como cresceram, e senti uma sensação gostosa em tocá-los. Reluto para tirar as mãos dos s***s, os aperto com cuidado, é tão bom que mordo os lábios, e depois exploro os b***s, dou um gemidinho, e sinto que as bochechas estão corando, estou aquecendo e aquela sensação prazerosa começa a se manifestar em minha i********e. Li sobre isso, desconfio que o que sinto é excitação, é melhor do que o livro de ciência contava. Passo a mão na minha barriga, procurando os pontos que geram mais dessa sensação, examinando com cuidado, com a ponta dos dedos, descendo e tateando até encontrar, minha i********e, vou até onde o prazer brota, queria entender o que acontece, vasculho com os dedos, sei que existe um lugar para receber o homem, mas não tenho coragem de o violar, chamo minha atenção e depois me afundo novamente, voltando logo ao ouvir o bater da porta do carro. “Me dá dez minutos” peço para Talinara, tentando a impedir de entrar no banho e termino de me lavar. Me levantando e banho meu corpo com um delicioso e perfumado óleo que ela havia deixado no canto para usar. Depois coloco a vesti intima, um vestido rosa cor de bebê “detesto essa cor”. Mas a roupa é de um tecido bom, transparente, enrolo a toalha na cabeça e sigo com pressa, para matar a fome, não me preocupo com espartilho ou calçola. “Estou faminta” digo ao abrir a porta, mas o que vejo não é Talinara, e sim o lorde. Seus olhos imediatamente percorrem meu corpo, não sei o que faço, não consigo me mover, meus s***s imediatamente respondem ao olhar, e os b***s ficam, duros e pontudos, pareciam estar o convidando, não consigo evitar, olho para as mãos dele e as quero em mim, suspiro fundo e minha respiração já muda, o semblante dele é de surpreso. “Merda” minha i********e está gritando pelas mãos dele. Dou um passo para trás, e puxo o lençol da cama, deixando as coisas mais tensas, a cama me chama, será que o chama também? Respiro fundo e tento não olhar para i********e dele, que dessa vez não há chapéu para esconder, mas ele não se importa com o volume que cresce. Não entendo porque quero tocar, apertar e ver como são fora dos livros. “Lorde” digo com a voz rouca e falhada “Achei que fosse Talinara, se me der cinco minutos, vestirei algo descente para te ouvir”. Percebo que ele não quer que eu vista e sim que tire, seu olhar é devorador e percebo o gesto rápido, da língua tocando seus lábios, “ele me quer” penso enquanto fico tremula. “Não é necessário” ele responde, vindo em minha direção e fechando totalmente o espaço entre nós, se abaixa e aspira o cheiro do meu corpo, “Vim apenas me certificar se está bem” ele dá um passo para trás, depois se vira e começa a se retirar, quando está na porta se vira e antes de fechar pergunta: “Quantos anos tem senhorita Ava?”. “Dezoito” respondo perdida com tudo que está acontecendo, ainda sentindo a presença dele, sentindo o cheiro do meu pescoço, desejando que os lábios o tocassem. “Tem certeza, ou está dizendo para não complicar a senhora que te vendeu?”. “Eu não pareço uma mulher, senhor Paul?” pergunto deixando o lençol da cama cair no chão, “Não se engane com minha aparência, nem se iluda, nunca ajudaria aquela mulher”. Dou de costas para ele querendo o esnobar, enquanto torço para notar que estou sem calçola, “Com licença” peço e entro no banheiro, trancando a porta, me escorando nela, pois tenho a impressão de desmaio, mas rapidamente me levanto, quando ele bate com força a porta do quarto, se retirando. "O que foi isso?" pergunto para mim, para meu corpo e razão, pois estou desconcertada.
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