A virgem e o CEO bilionário: Seduzindo o chefe

Prólogo

Estava sentada em cima de uma mesa do lado de fora da universidade, observando com devoção Ian Novak jogar bola no gramado. Meus óculos fundo de garrafa e minha roupa brega não eram motivo de preocupação naquele momento. Em Harvard, onde todos julgam cada passo que damos, eu nem me importava em ser motivo de risos. Afinal, era meu primeiro ano, e eu estava ansiosa, mas, desde que esbarrei naquele homem, minha mente só tinha espaço para ele.

Um livro descansava em meu colo, mas eu não conseguia nem mesmo ler uma única palavra naquela página. Apenas o abri, deixei-o ali e fiquei encarando Ian, com sua camisa simples, sem tampa, calça surrada e um casaco do time emprestado a uma das garotas populares. Ian era lindo, com cabelos negros bem cuidados e algumas mechas que caíam em sua testa. Suado, seus olhos azuis pareciam o céu de uma manhã em Nova York. Ele sorria com graça, cativando a todos ao seu redor.

Ian era o tipo de homem que tinha todas as mulheres aos seus pés, graças à riqueza de sua família e sua posição de herdeiro único. Todas as garotas de Harvard o desejavam, mas eu não estava interessada em sua conta bancária; eu estava encantada por sua beleza.

Lembro-me de como o conheci. Na semana passada, eu estava correndo com meus livros para mais uma aula, tão distraída com meus pensamentos que não vi que havia alguém no meu caminho. A colisão resultante fez meus livros caírem no chão, e todos no corredor pararam para assistir à cena constrangedora. Eu, a garota desengonçada de rosto vermelho de vergonha.

Mas ele, o homem gentil que ainda não conhecia, se agachou e me ajudou a pegar meus livros. Quando finalmente tive coragem de olhar em seu rosto, vi aquele sorriso simpático, e ele perguntou se eu estava bem. Naquele momento, minhas palavras sumiram, e só consegui balbuciar um agradecimento.

Agora, uma semana depois, minha vida girava em torno de encontrá-lo. Ian estava em toda parte, e minha obsessão crescia a cada dia. Eu sabia que era uma tolice, que ele nunca me olharia da mesma forma que olhava para as outras mulheres. Eu era a garota desengonçada, com óculos e roupas bregas, motivo de risadas e brincadeiras cruéis. No entanto, desde aquele encontro fortuito, eu havia deixado de me importar com esses detalhes e me tornei obcecada por sua vida.

- Você ainda será meu, Ian Novak. – Sussurrei, com um sorriso no rosto. – Pode não ser agora, mas farei de tudo para me tornar a sua esposa.