O general

3559 Words
Ninguém respondeu o general que acabou estranhando o silêncio, ele não esperava não ser respondido por nenhum deles. Viu a cavaleira que tinha sido a guia daqueles homens jogar os ombros como se nem ela entendesse a situação de todos estarem calados.   Será que ele estava fora de forma ou eles esperavam outra pessoa?    Ficou se perguntando se sua aparência não condizia com o que ele era.   Antes que pudesse fazer qualquer coisa, escutou passos de marcha, encarou assim como os convidados o barulho. Vendo assim um pequeno grupo de Valkyrias e sua filha, que estava usando um elmo que fora feito para seu tamanho para que não caísse, só que ela usava uma camisa, provavelmente de uma das garotas como um vestido, porém esta estava customizada para que ficasse do tamanho ideal e a pequena não acabasse tropeçando. Também tinha algo no ombro da garota que Ayers não conseguia distinguir.   — Valkyrias, qual é sua profissão?! — falou a jovem de longos cabelos dourados com um sorriso gigantesco, olhando para as mulheres que sorriam animadas para ela.   — AHU! AHU! AHU! — gritaram todas juntas o grito de guerra, fazendo a pequena gritar junto um pouco mais fraco por conta de sua voz infantil.   — Valkyrias, preparem o café da manhã e comam bem, pois essa noite jantaremos no inferno!! — ela continuou gritando, animada e com um sorriso sádico.   — AHU! AHU! — as Valkyrias gritaram animadas para a garotinha.   — Como assim vamos jantar a comida da sua mãe?! — Ayers perguntou preocupado, fazendo com que ele recebesse um soco em sua cabeça logo em seguida.   — Então minha comida não te agrada, seu imprestável?! — uma bela mulher usando a armadura das Valkyrias falou, ela possuía cabelos loiros um pouco ondulados que estava na metade de suas costas. E belíssimos olhos azuis. Seu nome era Michelle Egan.   — Michelle, você sabe muito bem que sua comida é horrível... — cruzou os braços e falou sincero. Estava se segurando para não rir, porém, era engraçado já que a Valkyria possuía um rosto infantil e fofo.   — Não quero comer a comida da mamãe! — a mais nova falou, se aproximando, fazendo com que o general risse e fizesse a mulher mais velha apertar os punhos furiosa.   — Está vendo? Não sou o único! — falou, sentindo as mãos de Egan em seu ombro tentando o empurrar da mureta, em vão já que ele era pesado.   — Meu senhor, Shika lhe mandou esse agrado — a cavaleira desceu de seu cavalo carregando a trouxa com os bolinhos e entregando ao homem.   — Oh, obrigado! Poderia fazer a gentileza de levar os cavalos para o estábulo, Amélia? — perguntou com um sorriso pequeno, vendo a mulher retribuir o sorriso.   — Claro, meu senhor! — fez uma pequena reverência e se virou, olhando para os rapazes. — O que foi?! Querem ajuda para descer dos cavalos, bando de inúteis?   Os homens logo desceram de seus cavalos, notando a mudança drástica de comportamento daquela cavaleira notavam que ela não gostava nem um pouco deles. Todos ainda estavam confusos, afinal, ficaram sabendo que aquele general conhecido como herói de guerra era gay, então, por que ele possuía uma filha?   Smith era o mais confuso dali.   O Rei o havia informado que o herói era gay e possuía um harém próprio de homens, só que não tinha falado nada que ele possuía uma filha, aquilo não fazia sentido nenhum. Será que Thomas havia feito algum tipo de brincadeira consigo falando aquela mentira?    Seus homens lhe olharam com confusão, pedindo explicações baixas para que os demais não ouvissem só que nem mesmo ele sabia o que responder já que havia sido pego de surpresa também com aquele fato, esperava que o Rei não estivesse mentindo para brincar consigo, se sentira t**o por ter caído.   — Papai, posso comer com o senhor esses bolinhos? — a pequenina perguntou com um sorriso sapeca, enquanto apontava para os bolos.   — Assim que seu irmão retornar da cidade, enquanto isso, volte a brincar — respondeu para a garotinha que sorriu e voltou para perto das Valkyrias para que pudesse retomar sua brincadeira.   E mais uma vez foram pegos de surpresa; Ethan não só possuía uma filha, como também um filho. Aquilo estava fazendo com que o lorde ficasse ainda mais confuso.   Michelle ainda discutia com o general que parecia não se importar com os insultos ou até mesmo agressões que ela lhe dava querendo atenção dele.   — Que educação a minha! Devem estar cansados pela viagem — disse com seu sorriso gentil, ainda recebendo socos em suas costas da mulher que lhe xingava de inúmeros nomes. — Poderia mostrar o aposento deles, Agatha? — perguntou olhando para uma de suas criadas.   Ela tinha cabelo curto na altura do ombro em um tom preto ele era bastante liso, tinha sardas pelo rosto e grandes olhos verdes; vestia uma roupa de empregada comum, mas não era curta muito menos tinha um decote longo. Cada empregada podia escolher o tamanho da roupa e como Agatha Oliveira não gostava muito de mostrar o corpo ─ ela tinha muitas cicatrizes devido ao bordel na qual trabalhou ─ optou em colocar roupas que escondiam por completo sua pele, deixando apenas o rosto a amostra por não ter nenhum defeito.   — Ainda não terminamos de arrumar, vai demorar mais um pouco — informou, colocando o dedo no queixo e jogando a cabeça para o lado. — Desculpe a demora para arrumar o local, meio que todas as mulheres tiveram que sair, então o processo se tornou mais demorado.   Pela falta de local, Ayers tinha pensado em retirar algumas mulheres do alojamento e colocar no palácio, já que ele possuía muitos quartos sobrando. Muitas recusaram dizendo que preferiam dividir com outras mulheres nos demais alojamentos. Só que com isso, todas as mulheres do alojamento não queriam dividir com os homens, então todas resolveram sair e deixar apenas para que os visitantes ficassem. Não gostavam da presença de outros homens em sua residência. Arrumaram um espaço para que eles pudessem se acomodar durante a estadia, coisa que depois elas limpariam até o chão se desfazer para eliminar qualquer presença masculina no local.   Mesmo aceitando as ordens e a decisão de seu senhor, de receber aqueles rapazes... coisa que acharam um tanto chocante já que conhecendo os maridos do general acharam que nunca que ele iria aceitar aquele pedido, mesmo sendo do próprio Rei. Só que o Lee tinha informado a Ayers que o lorde precisava de proteção, então ele jamais recusaria um pedido daqueles, mesmo que com isso seus maridos e as mulheres da casa ficassem irritados pela sua decisão.   Os maridos, pelo menos metade deles, não haviam sido informados da presença daqueles homens, já que estavam na cidade junto com Kevin a grande maioria queria ver a reação dos rapazes assim que vissem todos aqueles homens ficando na casa sem data para ir embora. Seria engraçado de se ver, só que também preocupante devido à personalidade dos conjugues.    As mulheres estavam decididas que caso não conseguissem eliminar os vestígios dos homens no alojamento, iriam demolir o local onde eles passariam a estadia para construir um novo; Ayers não fora contra. Ele até cederia espaço em seu palácio para os visitantes, só que isso poderia causar mais brigas entre seus amados, coisa que ele preferia evitar.   — Gostaria de deixar algo claro — falou uma voz feminina próxima aos rapazes. Era uma morena de armadura muito bonita— Os deixarei à parte de nossas regras, quando digo “nossas”, digo qualquer residente à essa casa ou proximidades:   — Se tocar em qualquer mulher sem permissão ou sem seu consentimento, temos ordens claras para decapitar suas mãos ou até mesmo espancá-los até ficarmos cansadas.   — Se mexerem com meu filho ou com sua irmã, mostrarei o que é o inferno de verdade. Não vou tolerar qualquer tipo de brincadeira.   — Se tentarem entrar nos alojamentos das mulheres ou até mesmo no banho de alguma delas, não vou ser eu a castigá-los. Afinal, meu senhor e seus MARIDOS não ficaram anos cuidando de inimigos de guerra à toa. Eles conhecem e muito bem o ato da tortura.   — Quero deixar claro que se mexerem com Ethan enquanto qualquer uma de nós estiver próxima; como líder tenho total autorização para proteger e defender, meu senhor, logo, posso muito bem ordenar para minhas companheiras que possam agir, então, pensem muito bem antes de falar um “A” dele ou de um dos maridos.   — Vai assustar os convidados assim, Hilary — Ethan falou, encarando a mulher que estava com sua expressão séria e inquebrável.   Hilary Devine, pele morena e longos cabelos pretos, olhos em um tom de mel claro; seu filho era Kevin e acabou puxando por completo seu pai ─ já que o garoto era branco ─ tinha belas curvas e um corpo bem construído com músculos ─ mas nada exagerado ─, ela era dançarina no bordel que trabalhava, mas também se deitava com alguns homens sabia quem era o pai do filho, só não gostava de se lembrar já que o homem  lhe prometeu liberdade a abandonou quando soube da gravidez. Considera Michelle sua irmã já que ela a ajudou muito durante a gravidez, uma ajudou a outra já que estavam passando pela mesma coisa.     — A sua existência já assusta muita gente, Ethan. Estou fazendo o mínimo ─ deu um pequeno sorriso.   O nome do general era algo que muitos temiam.   — Lorde Smith, espero que não se incomode de dividir o alojamento com seus soldados —falou, vendo Hilary se aproximar mais de si e de Michelle. — Temo, infelizmente, não ter condições de lhe aceitar em minha casa, digamos que eu perdi em uma votação.   — Acho que nem pode chamar aquilo de votação! Eles não deixaram você terminar de falar — Michelle riu, se apoiando em Ayers que sorriu.   — Devo concordar, isso porque não estavam todos presentes para “votar” — Devine comentou com graça, vendo Egan rir mais alto ainda. — Acho que ele deveria mostrar a casa aos convidados, não acha, Michelle?   — Eu concordo! Que falta de educação o anfitrião não mostrar a casa. — Michelle respondeu. Elas estavam provocando pois sabiam que caso o general mostrasse a casa, ele certamente levaria bronca.   — Eu levo! — uma voz feminina se fez presente, fazendo as duas garotas ficarem chateadas pelo fato de Ayers não os conduzir como guia. — Vocês estão muito cruéis com nosso senhor!   Era uma moça com um vestido comum; possuía cabelo castanho em um tom escuro curto. Seus olhos eram de um tom azul piscina bem claro, era um pouco gordinha, fazendo com que tivesse coxas largas e um b***o avantajado;  usava o mesmo estilo de vestido que as demais serventes da casa ─ um vestido longo de mangas curtas, o decote não era grande só que se você era como Ashey Jones isso era um problema já que ela possuía um b***o grande ─ claro que ela possuía conhecimento para luta, só que preferia ajudar na casa, afinal, era a cozinheira chefe. Só que tinha escutado Agatha lhe informar sobre os visitantes e conhecendo as amigas, tinha certeza de que tentariam aprontar com Ayers.   Não que ela quisesse de fato mostrar a casa para os rapazes, só que ela também não queria ver seu senhor ter uma discussão com algum dos maridos por um motivo tão banal quanto aquele, era questão de tempo para que os demais chegassem. Se os vissem acompanhado do general, mesmo sem nenhum tipo de intenção, certamente ficariam irritados e incomodados. Então, preferia ela mesma mostrar a casa, assim já deixava bem claro que era melhor nenhum deles entrar no palácio se não quisesse ver algo explicito de Ethan com seus maridos. Era comum para as mulheres acabar pegando-os em momentos de i********e.   Já era algo que todas estavam familiarizadas, afinal, todas vieram de um prostibulo ou locais semelhantes... ver alguém fazendo sexo não era algo totalmente anormal ou incomum para todas ali, então não se importavam de seu senhor ter liberdade de realizar o ato carnal em qualquer cômodo do palácio. Algumas até gostavam de encarar, claro que escondidas para não atrapalhar o ato.   Só tomavam cuidado com as crianças, já que elas tinham uma mania de ficar encarando sem se importar de estar perto ou não, então as mulheres sempre andavam acompanhadas com os mais novos. Não só a fim de que caso algo acontecesse, como um ataque tendo a necessidade de evacuação, mas também pelo fato de tirar eles de perto da cena.   Ayers não se importava de t*****r pela casa, gostava e muito de atacar ou ser atacado pelos corredores, assim os demais podiam ver e participar da brincadeira. Era sempre um deleite para algumas das mulheres certos momentos íntimos que o general tinha com seus maridos.   Cada um deles possuía seu próprio quarto assim como Ethan, só que eles revezavam para dormir na cama do amado já que ela era de um tamanho oval que conseguia ser possível pelo menos cinco pessoas dormirem nela. Não se sabia ao certo se alguém dormia no quarto do general, já que era possível escutar gemidos de lá durante à noite.   Às vezes, as crianças queriam dormir com o pai ou com algum dos maridos, já que as duas tinham se acostumado com a presença dos rapazes e gostavam muito de todos ali. Tanto que, de vez em quando, eles dormiam juntos com alguns dos maridos que não se incomodavam nem um pouco, ficavam felizes em serem aceitos pelos pequenos que sempre pediam por mimo.   — Ficaria muito grato se os conduzisse, Ashey! — Ethan falou animado, assim ele não receberia bronca de nenhum dos maridos.   — Bem, poderiam me acompanhar? Podem ficar tranquilos, Amelia levou seus cavalos e seus pertences para o alojamento, no final do tour pelo palácio eu os levarei até o local! —com um sorriso se aproximando dos rapazes que sorriam de volta, afinal, ela havia sido a única mulher que não tinha sido grossa com eles até o momento.   Jones então foi seguida pelos homens, Smith queria ter ficado pois queria conversar com Ayers para conhecê-lo melhor, não era todo dia que era possível conhecer uma lenda viva como Ethan Ayers.   Queria ter a chance de conversar com ele mais tarde, ao menos.   Michelle e Hilary saíram, deixando o general sozinho já que as duas tinham afazeres. Era questão de tempo até os rapazes passassem pelo portão, então, ele queria pelo menos os receber e explicar a situação antes de serem surpreendidos.   — Ei, o que tem de tão interessante na porta? — perguntou uma voz conhecida, abraçando Ethan por trás. — Poderíamos brincar, o que acha? Pode ter certeza de que vou ser bem mais interessante que essa porta.   Retirou os braços em volta de sua cintura e puxou o corpo para ficar em seu colo. O rapaz passou as mãos pelo pescoço e desceu por dentro do traje do general, o abrindo e passando as mãos pelo corpo de Ethan, que apertou a cintura, a trazendo para mais perto fazendo o rapaz ofegar baixinho.   — Não deveria me provocar assim, Kalel— falou, mordendo de leve o pescoço do menor e logo o chupando, fazendo com que ele gemesse baixo.   Fisher rebolou sobre o colo do amado que rosnou com o ato, ficando mais e******o e puxando com certa força o cabelo loiro para um beijo urgente, enquanto apertava mais o corpo esbelto sobre si sentia as mãos daquele rapaz passarem pelo seu tórax e descer de leve.   Começou a descer o quimono azul claro que ele usava, deixando exposto todo o peitoral do parceiro. Se afastou dos lábios indo até um dos m*****s vermelhos de Kalel que gemeu, puxando com certa força os cabelos de Ethan.   Iniciou uma carícia de leve pela coxa de Fisher; afastou ainda mais o quimono que o garoto vestia, deixando-o seminu e gemendo a cada novo toque que recebia. Sentia seu mamilo ser puxado e chupado; Ayers já conseguia sentir a ereção do menor em sua barriga, o deixando ainda mais e******o, se é que era possível.   Ethan se remexeu, sentindo sua cintura ser pressionada por trás; acabou se afastando e se inclinando, vendo o outro amante com um sorriso malicioso para si, um pouco atrás estava Henry e Logan com o mesmo estilo de sorriso. Procurou o pequeno não o encontrando, já que os três tinham o acompanhado pela cidade.   — Uma das garotas falou que Emily estava o procurando, então ele correu em direção à cozinha — Bates lhe respondeu. — Então, é assim que somos recebidos? Com uma demonstração íntima e sem um convite?   — Era, até vocês atrapalharem! — Kalel falou, mostrando a língua para os rapazes que riram com aquilo. — Ah! Vocês não sabem da novidade, querem que eu conte? Ou você conta, Ethan?   — Novidade? Pela sua cara, boa coisa não é... — Hart cruzou os braços e esperou.   — O Rei me mandou um recado… — Ethan mordeu o lábio. Estava nervoso vendo os garotos lhe encararem preocupados, já pensando que poderia ser algo que necessitava do general ao lado do mesmo. — … Digamos que ele quer que eu tome conta de um lorde.   — E de seu batalhão! — Fisher arrumou o quimono e cruzou os braços, enojado. — Tem 17 homens nessa droga de palácio.   — Você está brincando! Por que raios aceitou essa palhaçada?! — Logan reclamou, já irritado.   — Não poderia recusar um pedido direto do Rei, ainda mais que ele me informou que poderiam arrumar briga com esse lorde e ele quer alguém de confiança que impeça qualquer tipo de ameaça — Ayers se defendeu, balançado as mãos exasperadas em frente ao corpo.   — Sabe como esses caras só falam merda depois que te conhecem! Como se os anos na guerra sumissem, os atos de bravura e o herói que você é! Sem contar os filhos da p**a que tentam tirar alguma vantagem dando em cima de você! — Henry falou, furioso.   — Vocês generalizam demais, pode ser diferente dessa vez — o general falou, vendo o olhar dos três maridos sobre si.   — Nunca em todos os meus anos ao seu lado vi algo diferente! — Bates foi o primeiro a se manifestar.   — Nenhum deles realmente gosta ou sente algo por você além de interesse próprio, se fosse interesse por isso… — falou Kalel apontando para a região íntima do parceiro. — Só que é pelo seu status e dinheiro!   — Que seja, vou tratá-los como trato qualquer homem que pisa em meu território — Henry abriu um sorriso sádico.   — Você quis dizer NOSSO território! —Kalel o corrigiu, vendo o mais alto rir.   — E esses homens vão ficar quanto tempo? Se acha que vou deixar de f***r você nesses corredores, está enganado, viu?   Justin disse se aproximando, estava escutando a conversa de longe ─ devido ao fato de os rapazes falarem algo ─ e foi na direção do homem, ele não tinha ido falar com ele quando chegou, pois, estava com pressa para usar o banheiro. Agora que ele tinha escutado que um lorde ficaria ali e pelo jeito não sozinho, isso não tinha o animado.   — Não sei quanto tempo, só que nenhum deles vai ficar dormindo aqui no palácio, pedi para que Jones mostrasse um lugar para eles, talvez ela os informe que não é lá uma boa ideia andar pelos corredores de minha casa — respondeu, puxando o corpo de Cantu e dando um beijo mais longo, sentindo-o lhe segurar os cabelos com certa força.   — Eu não fui com a cara de nenhum deles; olharam pro Ethan com nojo, as mulheres me falaram tudinho! — Kalel falou para os rapazes que ficaram irritados com aquilo. — Escutei Hilary ameaçar todo eles, quero só ver algum vai falar m*l, eu jogo água quente na cara!   — Pelo bem da vida deles, acho bom eles não falarem nada — Logan rosnou, irritado.   — Nem todos olharam com nojo... — Ethan coçou a cabeça, assistindo Fisher bufar, como se não gostasse de vê-lo defender algum daqueles homens. — Só estou falando a verdade, até porque, o lorde seria e******o de me olhar com nojo e ainda assim querer ficar em minhas terras. Ou ele sabe disfarçar bem ou não possuí nojo de mim.   — Você é bonzinho demais, por isso é tão irresistível — Justin murmurou, dando um chupão no pescoço do general e lhe olhando com malícia.   — Eu vou ver o que estão falando sobre esses rapazes, algum deles já deve ter falado m*l do Ethan baixinho achando que ninguém tinha ouvido! — Hart avisou, indo até o amado, lhe dando um selinho e saindo, deixando os demais sozinhos.     — Vou procurar Jones, quero conhecer nossos convidados — piscou, Bates e deu um selinho rápido em Ayers e saiu também, indo na direção contrária à Shindo.   — O que acha de continuarmos, hein, Ethan? Não ligo de o Justin participar — Kalel sugeriu, animado, mordendo os lábios.   — Ótimo, vamos para o meu quarto, andei o dia todo e quero te f***r tendo uma ótima visão de você de quatro — Justin sussurrou no ouvido de Ethan, que suspirou concordando.
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