Aurória Eu estava dentro de uma gaiola, lugar apertado individual, uma que o rei fazia questão de colocar os seus prisioneiros, porque dava a oportunidade de onde quer que aquele veículo passasse, o seu troféu fosse apresentado, a humilhação estava presente O meu rosto estava inchado, acredito que foi por conta dos tapas dos socos que aquele soldado tinha desferido a mim, eu ainda sangrava, mas boa parte do sangue manchando o meu rosto, já estava seco. Não tinha forças para levantar a minha cabeça e procurar a minha família, mas eu sabia que, se o Regente estivesse seguindo todo o protocolo, eu estava numa ala afastada, a dos esquecidos, humilhados, desprezados Uma gaiola sobre rodas, lugar onde os prisioneiros eram colocados, lugar minúsculo, onde só cabia uma única pessoa e lá estav