cap. 231, 232

2171 Words
Capítulo 231 — Afinal, o que está acontecendo? — Pergunta Ramis pegando Lilith a colocando em suas costas. — Ele comeu cogumelos envenenados. — Explica Ayrlon em seguida seu celular toca. / Ei, moleque! / Pai? Não é o momento agora. — Pede ele encarando Cassius temeroso. / Onde está a minha maleta de antídoto! — Rosna enfurecido. — Você sumiu, as mães de Brady, Brendo, Lilith, estão me ligando perguntando onde estão, porque saíram para acampar com você. / Como assim eu sou responsável por eles agora? / Você é o mais velho, seu filho da p**a! / Ah…, sim, mas… e sua maleta de antídotos, você tem duas. / Uma delas é o teste, você levou a de teste, não diga que você chegou a usar alguns deles. Ayrlon congela naquele instante ao encarar Brady e Lilith ainda inconscientes sendo colocados sobre as motos. / Me diz, o que pode acontecer? — Pergunta engolindo em seco enquanto Cassius arrasta brendo pela nuca. / Varia, qual deles você usou? / Usei o para ervas venenosas. / Ah… é o menos perigoso, mas não funciona muito bem, eu modifiquei, estava testando os efeitos para trazer um novo efeito, eles tiveram contato com que veneno? / Só alguns cogumelos. — Murmura discretamente. / Que merda… isso não vai ser bom nem um pouco, mas não vai matar eles, só vão acordar um pouco estranhos. — Explica em seguida desligando. — Ei! O que vai acontecer? — Pergunta Ayrlon levando as mãos à cabeça. — Vamos subir! — Rosna Cassius para Ayrlon. Cassius leva os quartos para a sede de Beliarde, Brady é levado para um dos quartos e Ramis mesmo sem consentimento de Cassius pretende levar Lilith para seu quarto. — Eu não permiti que você levasse ela para seu quarto. — Cassius o repreende. — Até onde sei ela não é sua filha, mas vai continuar sendo a minha esposa. — Ramis o alfineta e segue com Lilith. — Ah… então essa menina é a esposa de Ramis? — Pergunta Beliarde admirado enquanto ela a leva em seus braços. — Diz ele, até que uma bola se aloje no centro de sua cabeça. — Murmura Cassius imparcial. — Você não vai matar ele, é seu filho, não é? — Pergunta Pedragon pensativo. — Ele também não é meu filho, eles dois são minha vergonha. — Murmura desconcertado. Pedragon estica um sorriso de canto. — Então eles cinco são sua vergonha, aqueles três meninos são bem atrapalhados mesmo. Ramis tira as roupas pesadas que Lilith usava, a deixando apenas com a regata e a calça moletom e se retirou do quarto onde encontrou Cassius caminhando com Pedragon. — Eu disse para não a colocar em seu quarto. — Resmunga Cassius. — Falando nisso… a data do casamento já está marcada, te espero lá. — Contou indiferente passando por Cassius enquanto ele ficava sem reação ou qualquer pensamento, parece que sua alma saiu do corpo enquanto assiste Ramis seguir despreocupado até sumir ao virar a esquerda. — Senhor Don? — Chama Beliarde percebendo Cassius sem reação. — Está vivo? Seu coração ainda bate? — Pergunta confuso. — Não sei até quando, não sei até quando. — Murmura com a voz apertada recuando e seguindo até a porta do quarto de Ramis tentando abrir a porta. — Desgraçado, ele trancou a porta? Eu vou tirar a minha filha daí, eu vou esconder ela em uma masmorra e vou enfiar uma bala no crânio dele! — Rosna girando a maçaneta, Beliarde o observava de queixo caído. — Desapega, eles são noivos! — Rosna cética agarrando Cassius quando percebe que ele vai arrombar a porta. — Eu virei uma piada? Eles crescem e fazem isso com a minha vida, me torna um inferno? Uma piada? — Rosna enfurecido. — Faz parte, eu também tenho uma filha e foi ainda pior, ela se apaixonou por um subordinado, o que acha? Eu administro todo o império do Texas e minha única herdeira apaixonada por um soldado de merda que pode morrer a qualquer momento. Naquele momento Cassius parou de briga e se levantou, o encarando surpreso enquanto Beliarde fica sem graça. — Sério… que barra em? — Pois é. A sua filha é bem ambiciosa, já que ela se apaixonou pelo futuro integrante do conselho, Ramis vai ficar até mesmo acima de você. — E parece que isso já está subindo a cabeça dele, o que acha? — Ele só está defendendo os seus sentimentos. — E como você está encarando o fato de sua filha ter se apaixonado por um subordinado? — Até parece que eu vou permitir, eu matei o cara e ela fugiu desapareceu. — Conta rindo de forma estridente, deixando Cassius surpreso. — Bom… eu não posso pensar que sou um péssimo pai. — Sussurra cético. — Parece que vocês vão ter que retornar antes do esperado. — Nem fodendo, além disso, eles merecem um pouco de castigo após ter desobedecido, você disse que tem um sistema complexo de treinamento, certo? — Pergunta Cassius pensativo. — Sim, mas não acredito que eles consigam ser bem-sucedidos. — O plano não é que eles saiam bem-sucedidos, mesmo que eu duvide muito que eles vão m*l em alguma prova, eu só quero ver eles cansarem até suas almas saírem do corpo, quero que sofram e se lembrem da dor a cada vez que eles pensem em me seguir. — Murmura com a voz apertada e olhar duro. Após uma hora Brady estava finalmente de pé, mas seu corpo parecia ter vontade própria, ele nem mesmo conseguia controlar seu subconsciente mais primitivo. — Liz… o que você fez comigo? — Perguntou ainda sonolento de bruços na cama. — Droga! O que há de errado comigo, minha mente parece possuída. Ele se levanta cambaleando olhando ao redor, e brevemente se lembra de estar na floresta com os meninos. — Que seja! — Rosna seguindo até o banheiro se enfiando na banheira de água fria tentando sentir um pouco de alívio no seu corpo em erupção. — Em meia uma hora vamos ter uma conferência em chamada de vídeo, o conselho tem que ver saber que estou com vocês e que a união foi selada. — Explica Cassius na sala de reunião. — Tudo bem, eu vou até meu quarto, tenho que ver Lilith, ao que parece Brady já está de pé. — Avisa se levantando e se retirando. Assim que Ramis entrou no quarto, encontrou o quarto vazio, ficou confuso. — Lili… — Murmurou franzindo o cenho. Capítulo 232 — O que você fez comigo? Meu corpo… — Murmura o encarando embriagada, ela cambaleia até ele em seguida recuperando a postura, seu corpo está molhado da cabeça aos pés, e tudo que usa é apenas suas roupas íntimas. — Você! — Esbraveja apontando o dedo para Ramis, que tranquilamente fixa seu olhar a ela, demonstrando indiferença. — Eu? — Você é meu marido, deve se submeter a mim! — Diz com seriedade com o olhar vacilante. — Devo me submeter? Do que você está falando, minha querida futura esposa. — Diz com ironia. — Que você deve suprir as minhas necessidades, então me deixe te usar. Ramis m*l conseguiu manter a postura autoritária caindo na risada enquanto ela m*l conseguia sustentar a cabeça, nem mesmo seus olhos abriam direito. — Lilith! — Ramis lhe alerta quando ela lhe empurra sobre a cama e montou sobre seu corpo. — Eu preciso de seu corpo, só um pouquinho… — Murmura ronronando. — Não! — Rosna Ramis afastando as mãos dela, quando ela tenta desabotoar sua camisa. — Lilith, saia desse quarto! — Ordena Cassius batendo à porta. Ramis tenta escapar, mas quando se vira para pular para o outro lado da cama, Lilith pula sobre suas costas, o fazendo cair de cara no colchão. — Para! Seu pai vai entrar! — Rosna mantendo o tom baixo. — O que está acontecendo aí? Ramis, saia daí e vamos para a reunião, mas antes quero falar com Lilith. — Eu não me importo, eu quero você! — Protesta Lilith baixinho segurando Ramis pelo quadril. — Que inferno, você está me ouvindo? — Pergunta esbaforido com ela a sufocando pelo quadril. — Saia daí! — Grita Cassius. — Ou eu vou entrar, não vou falar de novo! — Não entre! — Grita Ramis sem fôlego quando ela gruda em seu pescoço ainda grudada em suas costas. — Você não manda em mim! Devolva a minha filha! — Rosna empurrando a porta, mas quando abre encontra Lilith já de pé próximo à porta o encarando como uma psicopata e Ramis com o quadril entre o colchão e a lateral da cama, agachado no chão recuperando o fôlego. — Faça ela se vestir e saia desse quarto. — O que quer que eu faça. Peça socorro? Eu quero um antídoto, eu quero… qualquer coisa que apague… a ira! A ira da sua filha! — Acredito que tenho algo que sirva, pode ser que aquele rapaz tenha aplicado algo que causou um efeito colateral diferente. — Comenta Beliarde ao se aproximar de Cassius ainda pálido. — Eu quero o que você tem, ela parece que tá possuída e… — Murmurou pensativo ao encarar a porta de Brady. — Quem vai entrar lá para aplicar o antídoto correto? Beliarde entregou a Cassius o antídoto e ele obrigou Ayrlon a ir até o quarto de Brady aplicar o remédio, e Ramis aplicou em Lilith, em poucos minutos ela voltou ao normal caindo no sono e ele seguiu para a sala de conferência com Cassius, ambos m*l conseguiam dirigir a palavra ainda constrangidos. — Falando nisso. — Beliarde quebra o silêncio enquanto seguem pelo corredor. — Encontramos um jato estacionado em um campo, acredito que a dúvida de vocês foi sanada? — Como assim? Como eles conseguiram um jato? — Pergunta Cassius confuso, em seguida ele e Ramis se entreolharam se recordando do rombo que ela fez na conta. — Só isso poderia valer tanto dinheiro, mas onde aquela sem vergonha comprou? — Pergunta Ramis ranzinza. — Na deep web, não é possível que venderiam uma coisa dessas a uma menina de dezoito anos que não tem um pingo de juízo. — É possível que venderam e eu vou tomar aquele jato dela, ela comprou com meu dinheiro, então é meu. — Resmunga Ramis. — E já deixo como aviso, que a nave é uma senhora nave, fico surpresa que eles sabem pilotar, pelas câmeras do lugar só tinha eles na nave, eles não são um pouco novos? — Para a Lilith não existe idade, se ela comprou é porque ela sabia como usar. — Comenta Cassius indiferente. — Ah… Samir, está meio sumido, não é? — Pergunta Cassius agarrando o rapaz pela gola. — Algum problema, irmão? — Inquiriu inseguro. — Você vai se juntar àqueles quatro no pátio! — Avisa com frieza em seguida passando na frente. — O que fiz de errado? — Pergunta Sandres confuso. — É só olhar seu celular, seu palerma de merda, tanto cuidado para você estragar o plano assim. — Rosna Ramis discretamente em seguida também tomando a frente e entrando na sala. — Olha… — Suspira Samir. — Eu não queria estar em seu lugar, mas vocês são jovens, estão sempre se precipitando, é por isso que Lilith veio para aqui. — Droga! Ela viu a mensagem? — Viu e ao invés dela ir para o Canadá como o planejado, que era o mais seguro no quesito de não incomodar Cassius, ela está bem aqui, em um desses quartos. — Cara… ele vai me matar! — Resmunga sem ter onde enfiar a cara. Finalmente Cassius assinou o contrato formando aliança com a organização o Texas, EUA., e como esperado Ramis agora era um dos membros do conselho mundial da máfia, ele estaria representando os negócios do Texas assim como cada um dos escolhidos. — Bom… agora só falta saber qual será sua posição e quem que vai descer quando você entrar no rank. — Comentou Cassius indiferente. — O que acha? Será que haverá algum problema com a empresa que estamos tentando subir? — Só vamos nos preocupar com o que vai descer saindo do rank, que é a décima potência que é uma das empresas que Orfeu investiu, eles vão perder tempo e dinheiro assim como nós perdemos. — Deve ser tudo planejado e executado com minuciosidade, eu tenho dinheiro suficiente para estar em alguma posição e agora sendo um dos representantes do conselho, posso até conseguir uma posição superior entre os cinco. — Duvido, você pode conseguir até o quinto, eu, Kaleu e Alan, não vamos ceder. — Diz Cassius sério. — Bom… que seja, eu vou sair agora, quero ver se um ser ruivo já está de pé, ela vai me pagar muito caro pelo que fez mais cedo. — Resmunga Ramis sério ao se levantar se retirando. — Eu deveria me meter, mas após ver aquele olhar demoníaco, ele que termine o exorcismo. — Murmura Cassius indiferente.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD