Pietra Quando eu entro no quarto, quase me sinto engasgar. Parece que estou sem ar por um segundo. Fecho os meus olhos e me pressiono sobre a porta. Quando volto a abri-lo, Finn continua me encarando, enquanto olho de um lado para o outro. — Aconteceu mais alguma coisa que você acha que deve me contar? — Pergunta. — Finn, me escuta… — o puxo pela mão, levando-o até a cama. — o meu pai, ele é um… mafioso. Finn me encara, pisca algumas vezes e da uma risada. — Para de brincar com essas coisas, Pietra. — Ele continua me encarando e seu sorriso morre aos poucos. — Espera, isso é sério? — Sim, eu nunca inventaria uma coisa assim. — Jogo meus cabelos para trás. — Você não sabe como foi difícil agir com naturalidade naquela mesa. — Meu Deus. — Ele está atônito. — O que vamos fazer agora?