Ítalo VII

423 Words
Dirijo até minha casa com uma sensação de vazio no peito. Eu sei que tenho um carinho por Isabelly, sei que é algo mais que t***o, mas não sei se estou preparado para encarar isso. Não posso enganá-la, tenho que ser sincero. Ela não merece sofrer, é boa demais, eu não mereço. Sou um cara galinha, eu assumo, nunca passo mais de uma semana com a mesma mulher. Camille foi a que fiquei mais tempo, mas hoje é só amizade, ela é uma mulher inteligente e madura, entendeu bem quando quis terminar nosso casinho e quando nos encontramos agimos naturalmente. Isabelly é diferente de tudo que já conheci na vida, é como um vulcão que ao tocá-la entra em erupção. É quente como o inferno. Se entrega como nenhuma outra se entregou e isso me encanta, mas o que ela quer ainda não poderei dar. Eu não conheci amor materno, o mais próximo do amor de uma mulher que conheci foi da minha tia Ant, que sempre me tratou como um filho. Talvez isso tenha me deixado um pouco receoso para me entregar, se minha mãe que é minha mãe foi capaz de me abandonar, quem me garante que ao me entregar para uma mulher que não tem laços sanguíneos comigo, ela não irá fazer o mesmo? Por esse motivo nunca entreguei meu coração para nenhuma delas. Eu fico, trato bem, faço um sexo gostoso, mas é só isso, depois cada um para seu lado. Zero cobranças, zero sentimentos, pelo menos da minha parte. Eu irei me afastar de Isabelly, por mais que me doa, estranhamente me dói, dói pensar em ficar longe dela tendo ela tão perto assim. Quando me afastei dela pela primeira vez era diferente, eu não estava sentindo esse turbilhão de sentimentos, a única coisa que me corroía era a culpa, agora eu sinto que é diferente. Eu quis matar o cara da boate que estava encostando nela. Esse sentimento nunca tive por ninguém. Será que eu estou gostando mais de Isabelly do que eu imagino? Afasta esses pensamentos e vou tomar um banho. No banheiro eu penso na maldita e meu p*u fica duro como pedra. Começo a acariciá-lo lembrando dos seus gemidos, da sua b****a apertada e do seu gosto delicioso. Não demora muito e eu g**o chamando seu nome. Maldita! Essa desgraçada me enfeitiçou! Deito-me decidido a não procurá-la. Vou me dedicar apenas aos meus negócios, como tenho feito durante esses vinte anos. Daqui quinze dias irei lançar um carro novo, preciso focar nos meus objetivos.
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