Continuava sem sono. Pus-me de pé e decidi andar pela casa. Ao passar pela porta, tive a ideia de ir para a praia, e foi isso que fiz. Andei até o encontro do mar e me sentei, na direção da varanda da casa de onde saíra, cruzei as pernas e peguei num punhado de areia. Aos poucos tinha um monte de areia quase da minha altura, ao meu lado, e um buraco na minha frente, onde descobri um pequeno ovo que deduzi ser de uma tartaruga. Sem prestar atenção no que fazia, voltei a cobrir o ovo, a medida que o monte de areia desaparecia.
Eu estava a agir de uma maneira que nunca pensei ser possível com Mitchell. Ele usava-me para tudo o que queria e eu era obrigada a obedecer-lhe, senão... Estremeci com o pensamento do que acontecera no dia que fui para o palácio, eu realmente estava gostando dele
