Capítulo 51

1047 Words
Aurélio sai da casa com um largo sorriso no rosto, as suas roupas um pouco sujas de sangue, mas para ele tinha valido a pena. Ele entrega a cabeça de Lucas para um dos soldados e entra no carro partindo para o seu próximo alvo. Quando tudo termina Ricardo se reúne com todos no seu armazém fora da cidade, ele não queria que as suas irmãs os vise daquela forma, até mesmo Síria e Alícia estavam cobertas de sangue. Ele não imaginava que Alícia se juntaria a eles, mas ao que parece ele estava enganado. De longe eles podiam ouvir as sirenes da polícia, algo que já era esperado por tudo ter acontecido ao ar livre, mas Ricardo não se preocupava com isso, a polícia não o incomodava. Os carros param cantando pneu e cerca o armazém. _ Aqui é a polícia, vocês estão cercados, saiam com a mão para cima! - grita alguém com um megafone. Aurélio dá risada ao reconhecer a voz do homem. _ Me dá. - diz ele pegando o megafone que tinha no armazém. _ Vai se f***r Paulo! Ah! Desculpe, me esqueci que alguém já faz isso!. - diz rindo. _ Isso não é uma brincadeira Don Aurélio! - grita o homem bravo no megafone novamente. _ Eu sei, caso contrario você teria trazido o chicote! - a algum tempo Aurélio havia feito uma investigação sobre a polícia local, e foi com surpresa que ele descobriu que o delegado daquela região gostava de bancar o dominador, mas com rapazes mais jovens. - Me diz? A sua mulher já sabe? Todos em volta riam das palavras de Aurélio, então eles caminham para fora do armazém sem medo algum. Quando os policiais veem como eles estavam sujos de sangue eles ficam em choque. _ Vem aqui Paulo. - diz Ricardo com os braços cruzados encarando o homem a sua frente com olhos sombrios. _ Não é assim que as coisas funcionam. - diz o homem dando um passo a frente. _ Devia ter pensado nisso antes de aceitar o meu dinheiro. - diz Ricardo o encarando com escárnio, o homem fica pálido com as suas palavras. _ Olha Ricardo... - começa ele, mas Ricardo caminha na sua direção lhe dando um soco no rosto. _ Do que me chamou? - pergunta Ricardo puxando os seus cabelos para que ele olhasse no seu rosto. _ Desculpe senhor Algustini. - diz ele cuspindo um pouco de sangue. _ Eu não preciso de você Paulo, sabe que posso colocar outro no seu lugar a hora em que eu quiser, - diz ele soltando-o e dando um chute nas suas costelas. - Quanto a vocês, a menos que queiram morrer aqui, eu sugiro que deem o fora. Os policiais olham uns para os outros sem entender nada, eles viam apenas algumas pessoas a sua frente, e ainda não sabiam do tamanho do problema em que estavam entrando. _ Voltem para a base! - grita Paulo levantando-se com dificuldade. _ Aproxima vez que você aparecer aqui, vai ser a última. - diz Ricardo apertando a garganta do homem. _ Entendi, - diz ele e Ricardo o solta. - Mas temos que resolver a bagunça que você deixou. _ Você anda muito ousado Paulo, - diz Ricardo dando a volta nele. - Sabe que ninguém fala comigo desse jeito. Paulo encara Ricardo com olhos arregalados, ele sabia do que ele era capaz, e se arrependia amargamente do dia em que o seu caminho cruzara com o dele. Ricardo pega a arma de Paulo e faz dois disparos na sua perna. _ Espero que se divirta explicando isso ao seu chefe, e não venha me ensinar a fazer o meu trabalho. - diz Ricardo virando as costas e saindo, com um sinal da sua mão os seus soldados saem do armazém cercando os policiais que estavam ali. - Vou dar dois minutos para vocês sumirem da minha porta, quem ficar aqui depois disso sabe o que vai acontecer. - Rapidamente os policiais entram nos carros e partem, levando o seu chefe consigo. _ Pelo que vejo hoje você não vai ter encontro. - grita Aurélio rindo. _ Gostaria de saber de onde você tira essas coisas? - pergunta Yuri enquanto eles entravam. _ É só pesquisar. - diz ele dando de ombros. _ Desiste Yuri, isso é um passatempo de Aurélio, ele gosta de investigar a vergonha alheia. - diz Síria o encarando. _ Qual é Sí, nunca fiz isso com você. _ Por que nunca conseguiu. - diz ela passando por ele e dando um tapa na sua cabeça. _ Tem certeza que não quer abandonar Klaus e casar comigo? - pergunta ele correndo atrás dela. _ Esse nunca toma jeito. - diz Xavier balançando a cabeça. Ricardo havia preparado uma grande caixa para despachar o seu presente ao líder da Yakuza, uma caixa bem vedada para que ele não estragasse a surpresa. Quando tudo estava pronto os seus homens levam a caixa para ser despachada num avião até o seu destino. Eles tomam banho ali mesmo retornam para a mansão, aquela hora os homens de Ricardo já deviam ter feito a limpeza e a suas conexões abafaria a notícia, seria como se nada daquilo tive-se acontecido. _ Graças a Deus vocês estão bem! - diz Olga assim que eles entram pela porta. _ Perdeu toda a diversão tia. - diz Aurélio a abraçando. _ E o Klaus, Olga? - pergunta Síria se aproximando e lhe dando um abraço. _ No seu antigo quarto com as crianças. - diz ela sorrindo. _ O que eu faria sem esse homem. - diz Síria sorrindo. _ Se casaria comigo. - diz Aurélio. _ Pode esquecer Aurélio, - diz Klaus descendo as escadas. - Essa mulher maravilhosa é minha. Síria sorri quando o vê, corre e se joga nos seus braços rindo. _ Parem vocês dois estão me deixando enjoado. - diz Aurélio e Síria mostra língua para ele. _ Já cuidei de tudo Ricardo, o seu pacote ira chegar em segurança. - diz Klaus sorrindo. _ Obrigada. - diz ele, quando ia sair, ele se volta para Xavier. - Não me esqueci de você, então é melhor fazer as malas. A sala irrompe em gargalhadas enquanto Xavier olhava chateado para Ricardo.
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