Quando os funcionários veem Ricardo saindo da camionete os seus rostos empalidecem, segundos depois um homem sai as presas de uma sala do posto vindo até Ricardo.
_ Senhor Augustini, a que devo a honra de te-lo no meu estabelecimento? - diz o homem com um sorriso no rosto, mas Ricardo podia vê-lo suando.
_ Hoje eu acordei de m*l humor Carlos, e lembrei-me que tinha contas a acertar com você. - diz ríspido olhando o homem a sua frente com olhos frios. O desespero do homem era visível enquanto olhava para Ricardo.
_ Mas eu não fiz nada, senhor Augustini. - diz com desespero na sua voz.
_ Fez sim, e nunca me esqueço de quem ousa mexer comigo, ou com alguém da minha família. - quando Ricardo cita a sua família os olhos do homem arregalam-se de medo.
_ Foi apenas uma besteira minha senhor, eu tinha bebido um pouco de mais. - diz Carlos visivelmente desesperado.
_ Vem aqui. - diz Ricardo ainda sem se mover, o homem vem até ele com passos cautelosos tentando não enfurecê-lo, como se isso fosse possível.
Assim que ele para em frente a Ricardo, um som de estalo se ouve quando Ricardo desfere um forte tapa no seu rosto o derrubando no chão.
Nico olhava o homem caído com um sorriso no rosto, ele sabia que o seu chefe tinha uma mão pesada, o que se provou quando o homem se levantou do chão, o seu rosto estava inchando devido ao tapa que havia levado.
_ É gotoso apanhar Carlos? - pergunta, o homem apenas balança a cabeça.
_ Imagine a minha surpresa quando eu fiquei sabendo que alguém não só tinha assediado a minha querida irmã, como havia batido, você teve sorte dela demorar a me contar, mas a sua sorte acabou!
Nico, já via a desgraça acontecer, se tinha uma coisa que Ricardo protegia a cima de tudo eram suas irmãs, por elas ele faria qualquer coisa, algo que o homem a sua frente logo aprenderia.
_ TODOS VOCÊS, FORA! - grita Nico puxando a sua arma e fazendo alguns disparos para cima, para o que iria acontecer eles não precisavam de plateia. Rapidamente o posto fica vazio, as pessoas haviam saído as presas temendo ser alvo da irá de Ricardo.
_ Por favor senhor Augustini! - implora o homem ficando de joelhos na frente dele.
_ Pegue a bolsa no porta malas Nico, quero que esse aqui sirva de lição para os outros que resolverem se aproximar das minhas irmãs. - Nico corre até o porta malas e pega a bolsa que ele tinha pedido.
_ Tá na mão chefe. - diz Nico.
_ Traga ele, está na hora de termos uma conversa particular. - diz caminhando até uma sala mais afastada da entrada do posto.
Nico arrastava Carlos enquanto ele chorava e implorava por sua vida, ele não havia entendido que quando Ricardo visitava alguém essa pessoa não saia viva desse encontro, o que explicava bem a cara dos funcionários de Carlos ao vê-lo.
Nico pega uma cadeira, senta Carlos e o amarra nela, depois ele volta até o carro e pega a mala com as coisas que o seu chefe tinha separado e traz as espalhando sobre uma mesa.
_ Por favor senhor Augustini eu não fiz por m*l, eu estava bêbado. - diz Carlos implorando por sua vida.
_ Quando não se sabe beber, é melhor ficar longe de bebidas, o que não foi seu caso, - diz pegando um alicate de cima da mesa. - Além de você beber de mais, ainda foi importunar a minha irmã.
_ Meu pai não vai deixar isso passar, se tocar em mim ele ira revidar. - diz Carlos tentando assustar Ricardo, ele ri da tentativa dele.
_ Não se preocupe com o inú**l do seu pai, eu entendo-me com ele, acho que ele vai até me agradecer por matá-lo, quem precisa de um id**ta como filho. - o homem não acreditava no que estava ouvindo.
_ È dinheiro! Eu te dou, só precisa me deixar ir. - tenta novamente.
_ Tenho mais do que posso gastar, não preciso da sua ninharia. Eu tenho cara de mendigo para aceitar esmolas!
A cada fala de Ricardo Carlos via a sua esperança de sair daquele encontro com vida ir pelo ralo, Ricardo estava furioso e ele sabia que ninguém escapava da sua irá quando ele aparecia.
Carlos amaldiçoava o dia em que cruzará com a irmã dele numa festa.
_ Corte o dedo dele Nico, sem retirar o anel, quero dar de presente ao pai dele. - Nico pega uma adaga e se aproxima de Carlos.
_ Se você desmaia ao ver sangue feche os olhos. - diz debochado vendo o homem empalidecer.
_ Não! Por favor, não. Nãooooo! - já era tarde com um movimento rápido da sua adaga, Nico arranca o dedo de Carlos.
_ Viu! Não foi tão r**m. - diz pondo o dedo em cima da mesa.
_ Acho que estou sendo muito bonzinho com você, - diz dando um tapinha na cara de Carlos. - Não concorda Nico?
_ Claro chefe! - diz Nico sorrindo, ele quase sentia pena de Carlos, mas o homem era muito burro, por uma besteira perderia a vida.
_ Arranque o p*u dele e mande para o id***a do pai dele. - os olhos de Carlos arregalam-se tanto, que pareci que iria saltar das órbitas ao ouvir as palavras de Ricardo.
_ Por favor! Eu faço o que quiser, mas não faz isso! - implora Carlos se remexendo na cadeira tentando se soltar.
_ Devia ter pensado nisso antes de mexer com quem não devia. - diz com olhos frios. - E mais, o que você quer fazer com um p*u já que não vai poder usá-lo?
Carlos via no rosto de Ricardo que ele não mudaria de ideia, o seu destino havia sido selado no momento em que ele havia posto os olhos em Sofia, mas mesmo sabendo o que aconteceria o desespero invadia o seu corpo, e quando Nico se aproxima com uma faca afiada ele desmaia.
_ Que cara fraco! - diz Nico fazendo uma careta.
_ Vamos terminar com esse id***a, estou louco para ver a cara do pai dele, quando ver o que sobrou dele. - diz Ricardo serio, se tinha algo que Ricardo não perdoava era a ofensa a suas irmãs, e a mera presença de Carlos significava justamente isso.