Fênix II - Ricardo

Capitulo 65

Parecia que Xavier estava no inferno, o lugar era tão quente que chegava a ser insuportável. Ele sentia o suor escorrer por eu rosto enquanto mexia no carro do seu alvo. Tudo tinha que ser feito direito, então simular um acidente de carro seria ótimo, ninguém desconfiaria, após ele fazer o serviço, ele sai de baixo do carro e volta para o seu carro parado mais atrás, pegando o computador ele religa as câmeras de segurança da redondeza, nada podia passar, tudo tinha que ser feito de forma minuciosa.

Horas depois o alvo de Xavier aparece, tudo dentro do programado, ele entra no carro rapidamente e parte, alguns minutos depois Xavier o segue, ele precisava ter certeza de que a pessoa não sobreviveria e o fato dele estar bêbado lhe daria a desculpa perfeita para o acidente. Quando Xavier alcança o veículo ele o vê capotado na estrada e segundos depois o carro explode, aquilo não havia sido planejado, o que era melhor ainda. Pegando a pasta no banco do carona ele a guarda numa bolsa separada, aquele serviço havia sido concluído com sucesso ele já estava pronto para partir para o próximo alvo.

Enquanto dirigia o seu telefone toca, ele atende colocando no viva voz, o seu tempo era curto e ele ainda tinha mais um alvo para eliminar aquela noite.

_ Oi.

_ Fiquei sabendo que você irritou o chefe. - diz Charles rindo ao telefone.

_ Síria. - diz ele.

_ Sim, falei com ela ontem e ela disse-me, queria ter certeza que você está bem. - diz ele com a voz mais séria.

_ Não é a primeira vez que faço isso. - diz ele com tranquilidade

_ Eu sei, mas é a primeira vez que uma missão significa tanto para você. - responde Charles, Xavier suspira. - Sei que não gosta de falar disso Xavier, mas estou feliz por você.

Aquilo vindo de Charles significava muito para Xavier. Por mais que ele se desse bem com todos ele sempre escolheu ficar a margem, nunca havia gostado de chamar atenção e os seus amigos respeitavam isso, então Charles se sentir confortável para lhe dizer essas palavras era algo muito bom.

_ Obrigado. - reponde simplesmente.

_ Estou aqui torcendo por você. - diz antes de desligar.

Fazia apenas dois dias que Xavier tinha começado a caçada, as coisas não estavam sendo fácil, mas ele nunca jamais desistiria do seu objetivo. Ele não tinha dormido muito nesses dias, para ele cada segundo contava para que tive-se sucesso. Após algumas horas ele chega ao seu próximo alvo, ele já tinha traçado um plano para lidar com todos eles antecipado, então sabia exatamente o que fazer. Xavier tinha separado os seus alvos por regiões, assim ele evitava ficar indo e vindo, o que lhe poupava tempo, que era o que ele não tinha.

Muitas coisas atormentavam a mente de Xavier, e a busca por seu pai era uma delas, ele não tinha esquecido que o homem estava na sua lista de mortes, e enquanto cumpria aquela missão sua mente viajava nas muitas possibilidades de encontrar o seu pai. Nos últimos meses ele não tinha encontrado muitas pistas sobre ele, era como se alguém estivesse atrapalhando as suas buscas, o que ele não duvidava, mas ele teria tempo, e mais cedo ou mais tarde ele o encontraria e faria justiça por sua família.

Rapidamente Xavier pega o seu computador hackeando o sistema de segurança da mansão a sua frente, ele buscava alguma brecha para poder começar a trabalhar e já sabia bem o que faria. Com tudo pronto ele troca a sua roupa por uma toda preta e um capuz, ele teria que se misturar, pegando uma bolsa com tudo o que precisaria ele dá a volta atrás de uma brecha no muro, ele já tinha travado as câmeras de segurança, então ninguém o veria chegando e como já era madrugada todos já estariam dormindo.

Ele entra na propriedade indo em direção ao porão, uma passagem no lado de fora dava aceso, ele abre com cuidado o velho cadeado, não havia nenhum sinal dos guardas ali, entrando com cuidado ele coloca os seus óculos de visão noturna e começa a procurar o sistema de gás da casa, após encontrar ele abre um pouco mais o registro que distribuía para o quarto principal. Com tudo pronto Xavier sobe por uma pequena escada saindo dentro da mansão, tudo estava calmo ele sobe apresado até o segundo andar, indo em direção a aonde o seu alvo estava, abrindo a porta do quarto ele entra em silêncio, já podia sentir o cheiro do gás do aquecedor o que era bom, ele teria que ser rápido, em breve o alarme soaria informando do vazamento do gás. Ele se aproxima com cautela da cama, verifica o rosto da vítima e confirma que era realmente ele, pegando uma seringa em um dos seus bolsos ele injeta rapidamente no braço do homem o medicamento na seringa ajudaria ele a parar de respirar mais rápido, e quando ele morresse culpariam o gás.

Xavier deixa a casa rapidamente sem deixar vestígios da sua presença, assim que entra no seu carro ele pega o seu computador e apaga algumas imagens de segurança, em seguida ele coloca outra para reproduzir no lugar, com tudo pronto ele parte daquele lugar, mais um serviço havia sido feito. Os fáceis tinham terminado, agora começaria o seu verdadeiro desafio.