Capítulo 2

1076 Words
Quando os funcionários veem Ricardo saindo da camionete os seus rostos empalidecem, segundos depois um homem sai as presas de uma sala do posto vindo até Ricardo. _ Senhor Augustini, a que devo a honra de te-lo no meu estabelecimento? - diz o homem com um sorriso no rosto, mas Ricardo podia vê-lo suando. _ Hoje eu acordei de m*l humor Carlos, e lembrei-me que tinha contas a acertar com você. - diz ríspido olhando o homem a sua frente com olhos frios. O desespero do homem era visível enquanto olhava para Ricardo. _ Mas eu não fiz nada, senhor Augustini. - diz com desespero na sua voz. _ Fez sim, e nunca me esqueço de quem ousa mexer comigo, ou com alguém da minha família. - quando Ricardo cita a sua família os olhos do homem arregalam-se de medo. _ Foi apenas uma besteira minha senhor, eu tinha bebido um pouco de mais. - diz Carlos visivelmente desesperado. _ Vem aqui. - diz Ricardo ainda sem se mover, o homem vem até ele com passos cautelosos tentando não enfurecê-lo, como se isso fosse possível. Assim que ele para em frente a Ricardo, um som de estalo se ouve quando Ricardo desfere um forte tapa no seu rosto o derrubando no chão. Nico olhava o homem caído com um sorriso no rosto, ele sabia que o seu chefe tinha uma mão pesada, o que se provou quando o homem se levantou do chão, o seu rosto estava inchando devido ao tapa que havia levado. _ É gotoso apanhar Carlos? - pergunta, o homem apenas balança a cabeça. _ Imagine a minha surpresa quando eu fiquei sabendo que alguém não só tinha assediado a minha querida irmã, como havia batido, você teve sorte dela demorar a me contar, mas a sua sorte acabou! Nico, já via a desgraça acontecer, se tinha uma coisa que Ricardo protegia a cima de tudo eram suas irmãs, por elas ele faria qualquer coisa, algo que o homem a sua frente logo aprenderia. _ TODOS VOCÊS, FORA! - grita Nico puxando a sua arma e fazendo alguns disparos para cima, para o que iria acontecer eles não precisavam de plateia. Rapidamente o posto fica vazio, as pessoas haviam saído as presas temendo ser alvo da irá de Ricardo. _ Por favor senhor Augustini! - implora o homem ficando de joelhos na frente dele. _ Pegue a bolsa no porta malas Nico, quero que esse aqui sirva de lição para os outros que resolverem se aproximar das minhas irmãs. - Nico corre até o porta malas e pega a bolsa que ele tinha pedido. _ Tá na mão chefe. - diz Nico. _ Traga ele, está na hora de termos uma conversa particular. - diz caminhando até uma sala mais afastada da entrada do posto. Nico arrastava Carlos enquanto ele chorava e implorava por sua vida, ele não havia entendido que quando Ricardo visitava alguém essa pessoa não saia viva desse encontro, o que explicava bem a cara dos funcionários de Carlos ao vê-lo. Nico pega uma cadeira, senta Carlos e o amarra nela, depois ele volta até o carro e pega a mala com as coisas que o seu chefe tinha separado e traz as espalhando sobre uma mesa. _ Por favor senhor Augustini eu não fiz por m*l, eu estava bêbado. - diz Carlos implorando por sua vida. _ Quando não se sabe beber, é melhor ficar longe de bebidas, o que não foi seu caso, - diz pegando um alicate de cima da mesa. - Além de você beber de mais, ainda foi importunar a minha irmã. _ Meu pai não vai deixar isso passar, se tocar em mim ele ira revidar. - diz Carlos tentando assustar Ricardo, ele ri da tentativa dele. _ Não se preocupe com o inú**l do seu pai, eu entendo-me com ele, acho que ele vai até me agradecer por matá-lo, quem precisa de um id**ta como filho. - o homem não acreditava no que estava ouvindo. _ È dinheiro! Eu te dou, só precisa me deixar ir. - tenta novamente. _ Tenho mais do que posso gastar, não preciso da sua ninharia. Eu tenho cara de mendigo para aceitar esmolas! A cada fala de Ricardo Carlos via a sua esperança de sair daquele encontro com vida ir pelo ralo, Ricardo estava furioso e ele sabia que ninguém escapava da sua irá quando ele aparecia. Carlos amaldiçoava o dia em que cruzará com a irmã dele numa festa. _ Corte o dedo dele Nico, sem retirar o anel, quero dar de presente ao pai dele. - Nico pega uma adaga e se aproxima de Carlos. _ Se você desmaia ao ver sangue feche os olhos. - diz debochado vendo o homem empalidecer. _ Não! Por favor, não. Nãooooo! - já era tarde com um movimento rápido da sua adaga, Nico arranca o dedo de Carlos. _ Viu! Não foi tão r**m. - diz pondo o dedo em cima da mesa. _ Acho que estou sendo muito bonzinho com você, - diz dando um tapinha na cara de Carlos. - Não concorda Nico? _ Claro chefe! - diz Nico sorrindo, ele quase sentia pena de Carlos, mas o homem era muito burro, por uma besteira perderia a vida. _ Arranque o p*u dele e mande para o id***a do pai dele. - os olhos de Carlos arregalam-se tanto, que pareci que iria saltar das órbitas ao ouvir as palavras de Ricardo. _ Por favor! Eu faço o que quiser, mas não faz isso! - implora Carlos se remexendo na cadeira tentando se soltar. _ Devia ter pensado nisso antes de mexer com quem não devia. - diz com olhos frios. - E mais, o que você quer fazer com um p*u já que não vai poder usá-lo? Carlos via no rosto de Ricardo que ele não mudaria de ideia, o seu destino havia sido selado no momento em que ele havia posto os olhos em Sofia, mas mesmo sabendo o que aconteceria o desespero invadia o seu corpo, e quando Nico se aproxima com uma faca afiada ele desmaia. _ Que cara fraco! - diz Nico fazendo uma careta. _ Vamos terminar com esse id***a, estou louco para ver a cara do pai dele, quando ver o que sobrou dele. - diz Ricardo serio, se tinha algo que Ricardo não perdoava era a ofensa a suas irmãs, e a mera presença de Carlos significava justamente isso.
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