Acordo uma hora depois, com um beijo na testa. Abro os olhos lentamente e a primeira coisa que eles captam são duas argolas cor de chamas e pupilas dilatadas.
Marcelo abre um sorriso quando percebe que eu acordei e me dá outro beijo na testa.
“Chegamos. Vamos.” Ele pega a minha mão e me levanta.
Só tenho ideia de que cheguei mesmo, quando saímos do avião junto com outros passageiros. Sinto meu coração dar pulos dentro do peito, estou ansiosa para rever meus amigos. Quero apresentar os locais que eu ia quando criança para Marcelo. Quero que veja a casa em que eu cresci... Acho que isso não daria. Meu pai não o deixaria entrar em casa.
Aperto mais a mão de Marcelo que ainda está junto a minha. O pensamento dele sendo expulso da minha casa, só pelo
