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Marco

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Blurb

Laura é uma mulher jovem, bonita e virgem. Foi criada em uma família rígida, a mãe era uma evangélica exemplar. Por esse motivo todas as mulheres da família subiam ao altar bem jovens sem nunca terem tido relações sexuais. Depois de um ataque s****l que a deixa quebrada Laura descobre assuntos familiares até então desconhecidos. E se vê obrigada a um casamento com um homem a quem já estava prometida desde os quatorze anos. Já marco é um homem moldado pelos punhos de ferro do pai, cresceu envolvido com negócios pesados, dentre eles o contrabando e a pirataria. Dono de um rancho promissor no Texas, faz parte de um grupo seleto de homens ricos, influentes, com gostos sexuais distintos, e que são loucos pelas mulheres que amam. Ele já tinha escolhido sua mulher e só estava esperando o momento certo para reivindica-la, mas quando Laura sofre um ataque, Marco decide tomar sua mulher sob sua guarda. Agora os dois vão construir um relacionamento tendo como base o amor possessivo de Marco, mas nosso mocinho não tão mocinho assim precisa enfrentar os fantasmas que entraram na vida de Laura depois do ataque. Ela está quebrada e não suporta o toque de um homem, ele queima de desejo por ela e abriu mão de ter uma esposa virgem como era o costume para não a perder. Juntos vão descobrir que o amor quebra qualquer obstáculo e que esse sentimento pode curar os traumas mais profundos.

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Violência
Laura estava saindo da faculdade, adorava o curso superior que fazia. Jornalismo era uma paixão desde a adolescência. Mas não foi fácil, ela precisou ir contra os desejos de sua família, pois por várias gerações filhos e netos da família Buarque ingressavam no curso de administração. A família possuía uma rede de hipermercados, portanto saber administrar era obrigatório. Mas Laura desejava ser livre, gostava das conversas que tinha com os colegas de curso, das descobertas possíveis com sua futura profissão e o fato de muitos dos seus colegas de curso serem filhos de pessoas humildes e não fazerem ideia de quem realmente ela era. O sobrenome Buarque naquela faculdade não significa nada. Ela amava sua família, eles só eram exigentes demais e rígidos também. A mãe vinha de uma típica família evangélica, criou todas as filhas frequentando a igreja, com vestidos comportados e cabelos longos. A senhora Buarque fazia tanto terrorismo sexua.l que suas irmãs só tiveram contato íntimo com um homem quando eles se tornaram seus respectivos maridos. E Laura com 21 anos se mantinha virgem, m@l havia trocado um beijo casto. Ela sabia que os homens a achavam bonita, mas apesar de ser adulta ainda tinha medo da mãe e não era diferente com seu pai. Diógenes Buarque era um homem fechado, não era uma figura frequente em casa devido ao trabalho, com sua voz contida era um bom pai, no entanto afeto não era seu forte. Mas uma ordem sua, seja em casa ou no trabalho era seguida à risca. As filhas o temiam. Laura podia ser obediente aos pais, mas não era cega e s***a. Existia alguma coisa de errada com sua família, mesmo para empresários do ramo alimentício era muito dinheiro sendo movimentado e os sussurros no escritório de seu pai não a enganavam, existia algo fora da lei, mas Laura não sabia apontar exatamente o que era. Ela era grata pela vida confortável, por nunca ter se preocupado com dinheiro, mas sofria com as regras impostas, e apesar da rigidez com todas as filhas ela era a que mais sofria, sendo vigiada o tempo inteiro. O pai chegou a lhe bater no rosto quando decidiu ir para a faculdade. Estava acostumada a castigos, mas na maioria das vezes era proibida de jantar e trancada no quarto por uma semana. O pai não era um homem de castigos físicos, mas dessa vez ele realmente havia ficado com raiva. Laura não entendia porque, já que Magda e Carmem estudaram sem grandes problemas, mas com ela foi uma verdadeira guerra, no entanto ela não cedeu, já havia cedido em muitas coisas, apesar da pressão ela conseguiu. Já estava no último ano da faculdade e adorava cada segundo. Algumas vezes ia andando para casa, gostava de sentir o vento no rosto nas épocas de frio. Mas depois de um ataque de fúria de seu pai por andar a noite sozinha ela passou a usar o carro todos os dias para ir a faculdade. Depois de mais uma aula Laura se despediu dos colegas e foi para o estacionamento. Mas logo percebeu que o carro estava com problemas ao dar partida várias vezes e o automóvel não funcionar. Todos os seus amigos já haviam ido para casa e seu celular estava descarregado, até mesmo a secretaria da faculdade já tinha encerrado seu expediente. Teria que ir para casa a pé. Ela já tinha feito esse percurso em outros momentos, então trancou o carro e foi caminhando, pela manhã pediria ajuda na oficina que tinham convênio. O movimento nas ruas era quase inexistente, mas Laura não se preocupou com isso. Não até escutar passos caminhando em suas costas. Parou por um momento, mas não conseguiu visualizar nada, imaginou que aquilo tudo era coisa de sua cabeça. Quando chegasse em casa riria de seu medo sem fundamento. Continuou andando , mas a impressão de que alguém a seguia não passou, e mesmo sem desejar o medo a dominou. Laura tinha uma constituição pequena, criada em uma redoma de cuidados extremos, sabia que não teria chance nenhuma contra um ataque, nem mesmo se o atacante fosse do s**o feminino, quem dirá se fosse um homem. Ela fez a única coisa que poderia fazer quando percebeu que não era sua imaginação lhe pregando peças, correu. Jogou a bolsa no chão e começou a correr, mas Laura logo foi agarrada pelos cabelos e jogada no chão. Nesse momento odiou os cabelos que batiam na cintura, eram encaracolados, mas escorregadios, por esse motivo sempre estavam soltos. Ela sentiu todo seu corpo doer com o impacto, e as lágrimas cegaram sua visão já pouca por causa da escuridão, mesmo assim ela foi capaz de sentir a presença de pessoas a sua volta. _ Por favor. Ela sabia que provavelmente não adiantaria implorar, alguém com capacidade para atacar uma mulher não ouviria um pedido de clemência. Mas era o único jeito talvez de salvar a sua vida, sua bolsa já havia ficado no chão e não possuía com ela nada de valor, a não ser o relógio que não custava mais que 70 dólares, e havia sido presente de sua mãe pela vitória em um concurso de balé. O celular já estava gasto e trincado devido as quedas constantes. Laura só percebeu que não se tratava de roubo ou assalto quando sentiu mãos em seus s***s. Ela gritou por socorro, mas logo seus gritos foram abafados por mãos grandes. Nunca imaginou que passaria por uma v******o, sua mãe tinha garantido de todas as formas possíveis que ela não tivesse rel@ções sexu@is antes de subir no altar. Até mesmo exames clínicos para comprovar sua virgind.ade ela foi obrigada a fazer, e agora tudo aquilo parecia em vão. Laura estava apavorada, mesmo assim ela lutava para que suas roupas não fossem tiradas. Ela estava de vestido longo, meia calça e tênis, suas roupas nem mesmo eram chamativas. Quem ela queria enganar? Isso não a deixava imune a nada, homens pegavam o que queriam. Quando sua boca ficou livre Laura gritou mais uma vez, uma faca foi posta em seu pescoço, mesmo assim ela não foi silenciada, preferia a morte do que ser tocada contra sua vontade. Ela esperava que com seus gritos alguma ajuda aparecesse, mas ela estava enganada, naquela noite fria de novembro Laura foi violentad@. Durante os minutos de pânic0 e d0r que vivenciou ela gritou em vários momentos, mas depois que percebeu que ajuda não viria e que aqueles dois homens haviam tirado o que só ela tinha direito de oferecer ,de exaustão mental e d0r física Laura desmaiou.

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