Capítulo 23-Jessica

3113 Words
Jessica da Silva Acordei com cheiro de rosas, sorrir ao ver um boque de rosas do meu lado, mas não gostei de acorda sozinha na cama, tinha um bilhete no buquê peguei para ler " Bom dia coração, desculpa, mas a nossa princesa acordou junto dos galos, estamos te esperando na sala, te amo" Sorrir depois de ler o bilhete, e me vieram flashes da noite de ontem, e me estiquei na cama pegando uma das rosas, e morde meu lábio inferior, aí Otávio, nunca tive uma noite como a de ontem, me levantei e fui direto para o banheiro, tomei um banho rapidinho e vestir a mesma roupa de ontem e um pensamento veio a minha mente, eu não avisei a ninguém que ia dormir aqui, sai do quarto e assim que cheguei na sala, escuto sons de risadas, fui até a minha bolsa, peguei meu celular, e segui o som das risadas a Belinha estava vestida em uma camisa do Pai que literalmente engolia ela, e o Otávio estava com uma regata e uma bermuda de moletom, os dois estavam fazendo o café da manhã, ou fazendo uma bagunça na cozinha, sorrir ao ver os dois. — O que vocês dois estão aprontando? — perguntei e o Otávio sorriu para mim. — Bom dia, coração — ele falou vindo até mim e me puxou para um beijo e a Belinha cobriu os olhos. — Bom dia, mamãe, estamos fazendo o seu café da manhã, o papai disse que era uma surpresa — Ela falou e fui até ela dou um beijo na bochecha. — Você caiu da cama hoje meu amor — e ela sorriu. — Não, mamãe, a senhora que dormiu muito — Ela falou e olhei para o relógio já eram 8:43, e arregacei meus olhos, já faz muitos anos que eu não durmo assim, mas também estava cansada. — Realmente filha, o vovô vai me matar, eu esqueço de avisar que não ia volta para casa e nem liguei para pedir ao Victor para chegar mais cedo na padaria — falei já ligando para a Beck pois tinham umas 5 chamadas perdidas da mesma. Ligação on — Até que fim, o vovô está preocupado, mas sei que vocês estão com o Otávio, se prepara para ouvir muito. — Oi, filha eu estou bem obrigada por perguntar, mas eu acabei dormindo, e esqueci de avisar que ia dormir aqui, mas estamos bem eu já vou trabalhar... — Mamãe relaxa quando vi que você não ia volta perdi para o Victor vim de manhã, não tenha pressa, aproveita, a Jack disse que você tem que tirar as teias de aranha, eu concordo com ela — abri minha boca e respirei fundo. — Obrigada, obrigada mesmo — Falei e riu. — Mas me respeita que eu ainda sou sua mãe, mas obrigada minha bonequinha. — Não foi nada agora vai lá curtir mais um pouco antes do relógio badalar doze vezes e você ter que volta para casa. — ela falou desligando. Ligação off — Coração está tudo bem, eu não sabia que... — corto o Otávio — Tudo certo, é que eu nunca fiz isso antes, mas a Beck conseguiu falar com o Victor e estou mais tranquila, eu vou ficar com o turno da tarde, então eu vou sentar ali e espera que os meus amores terminem este café — Falei só rindo e sai da cozinha fui na varanda, respira um pouco e apreciar, a vista de lá que é incrível. — Coração, quer tomar café aqui? — Ele perguntou me abraçando por trás. — Pode ser? — Falei e ele me girou para olhar para mim. — Você se arrependeu de ontem a noite? eu te machuquei? — Ele perguntou preocupado. — Não eu não me arrependo de nada, e foi maravilhoso, você é maravilhoso — Falei o beijando e ele me puxou mais para ele. — Ei criança na varanda — a Belinha falou cobrindo os olhos. — Vem papai, depois você namora a mamãe — a Belinha falou com aquela camisa enorme nela estava muito fofinha. — Já estou indo filha só vou arrumar tudo aqui na varanda para a mamãe comer ao ar livre — ele falou e a Belinha saiu — Otávio o que aconteceu com a roupa da nossa filha? — perguntei e ele sorriu. — Um acidente, eu lavei a calcinha dela e coloquei na secadora, mas o vestido eu não sabia como lavar então vestir uma roupa minha — ele começou a se explicar e a campainha tocou. — Deve ser a Cida, mas eu estou pensando deveríamos ter roupas dela aqui, caso o ocorrido aconteça novamente — ele falou andando e fui com ele assim que chegamos na sala a porta estava aberta e lá estava a dona Olga Bittencourt e a Sabrina, elas olhavam para a Belinha, e naquele momento eu só fui até a minha menina, não queria quelas duas perto da minha menininha. — Então realmente é verdade que você tem filhas, eu achei que fosse invenção da Sabrina — a dona Olga falou diretamente para mim, a Sabrina olhou de cara feia, mas permaneceu calada. — Olga, o que a senhora veio fazer aqui? — o Otávio perguntou — Precisamos falar com você — a dona Olga falou falou, se aproximando do Otávio junto a Sabrina, e afastei a minha menina, não posso ter um dia de paz. — Em particular — a Sabrina falou — Coração, vocês podem — Ele falou — Vamos meu amor, trocar está roupa — falei para a Belinha e ela olhava para a as mulheres e depois olhou para mim. — Mamãe, quem são estas moças femininas? — Ela perguntou e olhou para o pai com a sombrancelha levantada. — Elas trabalham com o Otávio, eles vão falar de negócios, e você tem que tomar um banho e trocar de roupa. — Eu não gosto, que ele faça negócios com mulheres femininas — Ela falou sem sair do lugar encarando as mulheres. — Vai com a mamãe minha princesinha, só vamos falar de assuntos chatos do trabalho, e você tem que ficar bem bonita — o Otávio falou se abaixando na altura dela, eu estava nervosa não queria que aquelas mulheres falassem nada na frente da minha filha. — A Belinha ficou parada encarando as duas. — Não ouviu menininha é para você sair — a Sabrina falou fazendo gestos com a mão. — Você é muito m*l educada, a sua mãe não te deu educação não, minha filha. — a Belinha falou e pronto começou a Sabrina olhou para ela com uma cara de brava. — O que você falou pestinha — a Sabrina falou com a boca aberta. — O que você ouviu que você não tem educação, e eu sou uma pessoa gente boa, e por isso vou deixar vocês falarem, mas ele é nosso, meu e da minha mãe, eu só divido com ela — a Belinha falou e até eu fiquei assustada. — Isabela , para com isso eles só vão trabalhar, vem — falei a puxando contra a sua vontade. — Sua pestinha — a Sabrina falou. — Lave a sua boca para falar dela — o Otávio falou, antes que eu conseguisse falar. — Você viu o que ela falou — a Sabrina falou com raiva. — Ela só falou verdades — a Olga falou. — Na verdade Jessica obrigada, por ter melhorado o desenho da Sabrina, eles ficaram incríveis — a Olga falou e vi o rosto da Sabrina ficar vermelho de raiva. — Não foi nada — responde para Olga e me voltei para a Belinha. — E vamos logo para o quarto eu ainda quero saber deste acidente com a sua roupa — falei para a Belinha. — Socorro — ela falou e o Otávio riu e a Olga deu uma gargalhada — Eu vou, mas eu já volto — Ela falou e Otavio fez que sim com a cabeça e ela foi até o quarto tirei a camisa do Otávio que estava suja, e coloquei um uma blusinha regata rosa e um shortinho com detalhes de renda branco, que trouxe na minha bolsa em caso de emergência. — Mamãe a senhora está demorando muito — a Belinha falou fazendo bico. — Para você ficar muito linda — na verdade era para enrolar mesmo. — A senhora está enrolando, eu quero ir ficar com o meu pai, eu não gostei daquela loira azeda, e nunca ouvi nenhuma coleguinha falando que o papai delas faz negócios no final de semana com mulheres femininas em casa — Como uma menina tão pequena pode ser tão esperta e tão ciumenta. — Eu não quero que ninguém leve o meu papai ele é só meu, mas com a senhora eu divido. — ela falou e eu rir. — Meu amor, elas só vão falar de trabalho está bem, e o papai pode ter amigas assim como você tem amigos — falei terminando de arrumar o cabelo dela. — É que o meu papai é muito bonito, e por isso as mulheres femininas, querem ele só para elas mamãe, e ele é seu e meu — a Belinha falou e depositei um beijinho nela. — O papai pode ter amigas, porque mesmos que as mulheres femininas queiram o papai só para elas o papai só quer nós duas — Falei e ela sorri. — Tem certeza mamãe? — Ela perguntou realmente preocupada. — Tenho sim minha vida — falei beijando-a e assim que me virei para guardar as coisas ela tinha saindo do quarto e fui atrás dela quando cheguei na sala ela estava no colo do Otávio e a Olga olha para a marca de nascença dela, eu tentei esconder com o cabelo, mas a minha filha colocou de lado para ficar agarrada com o pai. — Eu estou com fome p... — ela falou para ele — Então vem comer com a mãe, eles estão ocupados — falei rápido antes que ela o chamasse de pai. — As senhoras querem alguma coisa, água, café, chocolate quente? — a Belinha perguntou para as duas. — Obrigada Isabela, mas eu não quero nada — a Olga falou ainda a olhando com admiração. — Quero que você nós deixe trabalhar, garotinha — a Sabrina falou brava. — Você está atrapalhando — Ela falou. — Bom então estamos quites, porque vocês nos atrapalharam eu e o meu ... — Isabela, o que eu conversei com você, e vamos tomar o seu café agora mocinha — Falei e a Belinha deu um beijo na bochecha do Otávio, e peguei ela no colo a levando para a cozinha e olhei para ela de cara feia. — Eu sei que não posso ser ciumenta, que é feio, e não posso interrompe os adultos, mas eu só quero ficar com o meu pai, e hoje ele me prometeu que éramos só nos três até ele sair com o tio Afonso, eu não gosto dele com estas mulheres femininas. — Ela falou vindo até a cozinha e torço para ninguém ter ouvido ela chamando-o de pai. — Ei, minha princesinha, o papai vai ter que resolver um probleminha lá na empresa, desculpa que o papai vai ter que trabalhar — o Otávio falou ficando na altura dela e amo isso nele. — Papai — Ela o abraçou apertado. — Eu não quero que você suma — Eu te amo minha vida e não vou te abandonar, você sempre vai ser minha filha, até depois de eu morrer eu vou ser seu papai — o Otávio falou para ela e depositou um beijinho na sua cabeça. — Otávio eu acho melhor eu ir, vou ter que trabalhar, mas tarde nós vemos pode ser não quero que elas falem nada na frente da nossa filha e bom a Sabrina está se segurando, mas a qualquer momento explode — Falei e ele sorriu. — Tudo bem, o assunto é realmente sério por isso... — Tudo bem eu confio em você — Falei e ele me beijou. — Eu te amo, eu amo vocês duas — Ele falou pegando a Belinha no colo. — Nós também te amamos papai — a Belinha falou —Não demora para ir lá em casa — a Belinha pediu o abraçando. — Não vou demora, e vocês vão de ônibus? — o Otávio perguntou. — Vou pedir um carro no aplicativo, e não se preocupe vai trabalhar, eu também vou a noite nos vemos e conversamos e desculpa por isso um — Falei e ele sorriu. — A nossa filha tem pessoalidade forte, não peça desculpas por isso, e você mocinha se comporta — o Otávio falou e ela fez que sim, deixei os dois e fui pegar minha bolsa, e pedi o aplicativo, voltei e ela estava sentada no colo dele enquanto ele trabalhava. — Vamos meu amor — falei e ela olhou para mim. — Tchau senhoras, eu posso dizer uma coisa? — Ela perguntou e a Sabrina fechou a cara. — Claro que não — a Sabrina falou parecendo mais crianças que a minha filha. — O que você quer falar Isabela — a Olga perguntou. — Estas mangas, é melhor tirar, você não acha mamãe, tirar as mangas e faz uma brincadeira com as cores — a Belinha falou e me aproximei e minha filha estava certa, o vestido ficaria melhor. — Sim, tipo deixa o vestido mais aberto e dá uma brincada com as cores como se fosse uma palheta de corres começando do tom mais claro da cor até chegar nos tons escuros na ponta e daria umas ligas na saia para o caimento. — Falei e a Olga olhou-me e olhou para a Belinha. — Vamos — falei e ela deu um beijinho na bochecha do Otávio e ele se levantou e me deu um selinho. — Assim que chegar me ligue — ele falou sorrindo — Certo, vamos meu amor — falei pegando-a do colo dele. — Tchau não demora — a Belinha falou. — Tchau moças, eu gosto de azul vai ficar mais bonito. — Ela falou e fomos embora. .... Chegamos em casa deixei a Belinha com a Jack e fui para a padaria, para minha surpresa o meu avô não falou nada, já estava com fome eram 13h, a Beck tinha me avisado que depois do jogo ela iria para casa de uma amiga estou feliz, porque ela já fez amigos na nova escola, eles vão fazer um trabalho e pelo visto o trabalho é bem grande, mas ela prometeu que as 18h estaria em casa. — Então Jess, como foi a noite com o riquinho, eu não acredito que você dormiu na casa do milionário — o Victor falou se sentando do meu lado. — Sim eu dormi na casa do meu namorado, e a noite foi ótima, conhece a mãe e o irmão dele. — falei e ele olhou para mim. — E foi tudo bem, a família dele te recebeu bem? — Ele perguntou. — Aparentemente sim — Falei e ele riu — Você acha que vocês vão se casar e ter uma família feliz? — O que sinto por ele eu nunca senti por ninguém, e acho que é cedo para pensar em casamento ou algo do tipo, mas eu amo o Otávio a muito tempo. — Falei ele pegou na minha mão com cuidado. — Você merece mais do que ninguém ser feliz, e se este cara está te fazendo feliz eu também fico, afinal nós somos quase irmãos, espero que der tudo certo. — Ele falou e me abraçou e escutei. alguém quando olhei vi a Sabrina tirando foto, o que está mulherzinha que agora. — Tchau não demora — a Belinha falou. — Tchau moças, eu gosto de azul vai ficar mais bonito — Ela falou e fomos embora. — O Otávio vai amar ver está foto —ela falou sorrindo. — Aproveita e manda lembranças para o meu compadre — o Victor falou — Eu já vou comadre me deseje sorte, e cuidado — ele falou e sorrir. — Boa sorte — falei e ele saiu e me voltei para ela. — Então em que eu posso te ajudar? — tentei ser educada afinal estou trabalhando. — Você deve saber perfeitamente o que eu quero — Ela falou calma. — Olha eu não quero confusão, e te peço que respeite o meu local de trabalho — Falei ainda calma, e ela riu. — Você chama de local de trabalho uma porcaria como está? — Ela falou sorrindo. — Olha é bem simples se afasta do Otávio, você e aquela pestinha — Ela falou com ódio da minha filha e aquilo faz um fogo grande crescer em mim. — Dobre a sua língua para falar da minha filha — falei com tanta raiva no olhar que ela deu um passo para trás. — Se veio aqui para me ameaçar, vou deixar bem claro que eu não vou me afastar do Otávio, acho melhor você se retirar antes que eu peça para te tirarem daqui. — Falei mantendo o nível de voz normal. — Eu vim saber o seu preço? — Ela perguntou — Eu não estou a venda, e muito menos minha dignidade. — falei com raiva. — Vinícius, Cabeça — Chamei os dois garotos que trabalham na padaria, que logo se aproximaram. — Sim senhora — Eles falaram. — Então, você quer sair por bem ou quer que eles te tirem a força? — Perguntei e ela olhou assustada. — Você está no meu território e aqui eu não sou a gata borralheira — falei com raiva. — Então está é a verdadeira Jessica. — Para defender a minha família você não tem ideia do que eu sou capas — Falei ela ia vim para cima de mim, mas o cabeça a segurou. — Me solta seu pobretão — Ela gritava — Pode solta cabeça, e acho bom você se retirar da minha padaria — Falei rude e ela me deu um tapa na cara. — Você nunca vai ser nada, o Otávio é meu ele sempre foi meu, eu juro que nem que para isso eu me livre daquela pestinha e ainda tem outra né, mas não se preocupe eu dou um jeito nela. — Ela falou e dei um tapa na cara dela. — Se você encosta nas minhas filhas eu te mato — Falei com raiva e segurei sua mão com força quando ela tentou me dá outro tapa, o Vinícius a segurou B — Tire está mulher da minha frente — Falei com raiva. ©©©©©©©©© Continua....
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