Capítulo 27-Jessica

3516 Words
Jessica da Silva Quando saímos do colégio da Belinha, ela correu para chamar a Beck e me sentei no sofá do lado do Otávio ele estava com o sorriso mais bobo do mundo, mas era lindo. —Me diz se a gente tivesse tentado, acho que não tínhamos feito algo tão maravilhoso — Ele falou olhando para frente. — É eu penso nisso as vezes, obrigada — Falei encostando minha cabeça no peito dele. — Eu quem agradeço por me deixar fazer parte disso — Ele falou e começou a mexer no meu cabelo. — Sabe eu não sabia o que era ter um pai, até você entrar na nossa vida, e você não só preencheu este vazio da nossa filha, com você me ensinou muita coisa e uma delas foi o quanto é bom amar e ser amada, e uma coisa que tenho certeza é que você ama a nossa filha com a mesma pureza, mas eu não sei se tem a mesma intensidade, mas a pureza sim, e isso faz eu te amar ainda mais — Falei e ele sorriu e beijou minha cabeça. — Eu estou tentando ser um bom pai, eu não tive o melhor exemplo, mas quero ser diferente eu tenho que ser melhor por ela, por vocês, minha família — Ele falou sorrindo fazendo cafuné era tão bom está com ele e aproveitar os pequenos momentos. — Então o seu filho também vai — Falei só para provocar, não foi a primeira pessoa a achar que o Otávio é pai do Oliver. — Não, você acredita que ele prefere ir em festa com os amigos, em vez de ficar comigo — Ele falou entrando na brincadeira. — Adolescentes — Falei e ele riu. — Coração, eu estava pensando no nosso apartamento é muito pequeno, você não acha? — Ele falou e eu rir. — O seu apartamento é maior que a minha casa — Falei. — Mas quando nós dois nós casarmos tem o nosso quarto, o da Belinha e da Beck ela vão ter que dividir, e tem o Oliver, eu deveria ter pensado bem antes de ver o lugar, já que se ela precisar de um quarto só para ela o seu ateliê barra meu escritório vai ter que sair e eu estou querendo tirar a minha mãe daquela casa já que meu pai voltou a querer desliga os aparelhos, não estou pedindo para você casar comigo agora, mas você faz parte do futuro que eu planejo e preciso da sua opinião, o nosso apartamento tem três quartos e um de serviço — Ele falou me levantei para olhar nos seu olhos e sentei bem na sua frente segurando sua mão. — Eu amo isso em você, você sempre faz muitos planos, mas me fale meu amor, você quer sabe se me casar com você a Beck vem junto, e se for isso a minha resposta é sim, mas claro tenho que falar com ela, meu avô nunca sairia daqui ele mesmo disse isso, mas a Beck e como uma filha para mim, então não deixaria ela de jeito nenhum, e gosto que você inclua ela nos seus planos, mas você quer comprar um apartamento maior? — Perguntei. — Sim, a minha corretora me informou que a cobertura do condomínio vizinho estar a venda e bom, acho que seria ideal para a nossa família, ter cinco quatro entre eles duas suítes, assim teríamos espaço para todos, mas não quero te assustar ok, e nem te pressionar — Ele falou e sabe quando cai a ficha de que algo é real, eu não acreditava que o Otávio era real e que ele realmente me amava, ama a minha filha, era um cara maravilhoso, prestativo trabalhador, ele era incrível, sim ele tem defeito, mas eu amo isso porque torna ele real, não sei quanto minutos eu fiquei olhando. — Então meu amor posso pedir para ela dá a proposta aos donos? — Pele perguntou e eu sorri — Eu acho que não precisamos de tanto espaço, mas se você acredita que é o melhor para nós, pode — Falei e ele sorriu. — Eu não vou me mudar ainda, pois eu gosto muito de onde estou, mas aos poucos você vai me ajudar a montar o lar da nossa família — Ele falou e eu o beijei sentando no seu colo — Eu não vou me mudar ainda, pois eu gosto muito de onde estou, mas aos poucos você vai me ajudar a montar o lar da nossa família — Ele falou e eu o beijei sentando no seu colo — Sabe eu gosto de ouvir isso — Falei e ele sorriu. — Eu também gosto, e falando em nossa família acho que desse jeito só vamos sair daqui amanhã. — Ele falou e eu rir. — Vou lá atrás das duas, e você pode pegar as malas que estão na minha cama? — Falei me levantando e ele me puxou para mais um beijo — Amor — Falei quando nós separamos e ele foi para o meu quarto e fui para o quarto da Beck, as duas estavam conversando e parei antes de entrar no quarto. — Você queria muito ir na festa? — Escultor a Belinha falando — Por que não pede a mamãe? — Ela pergunta provavelmente a primeira resposta foi sim. — Porque a mamãe não vai deixar, e não quero ficar pedindo as coisas para ela, ela não tem nenhuma obrigação comigo. — Ela falou e queria entra, mas esperei. — Obrigação? — a Belinha perguntou. — Sim, tipo ela é sua mãe, então é meio que a obrigação dela, cuida, proteger te dar amor e carinho, e também na questão material como comida, roupa, sabe, mas eu não sou filha dela, é capaz dela me largar se começar a dar trabalho, eu não quero Belinha, eu amo muito a Mamãe — Ela falou e pelo jeito está chorando. — Mas ela é sua mamãe também, eu divido com você, e ela te ama — a Belinha falou. — Eu sei, mas também sei que assim que ela casar com o seu pai, ela vai embora e eu vou ficar, porque eu não tenho sorte como você de ter pai e mamãe. — Ela falou e sei como é esta dor de se sentir sozinha no mundo, entrei no quarto e vejo a Bernarda chorando na cama e a Belinha a abraçando. — Ei o que está acontecendo, eu pensei que as minhas filhas já estariam prontas para o nosso passeio — Falei me sentando do lado da Bernarda. — Você ouviu não foi? — Bernarda falou ainda com o travesseiro no rosto. — Só um pouquinho, vem aqui minha bonequinha, acho que você está precisando de um colinho, vem com a mamãe — Falei colocando-a no meu colo, ela ficou calada e veio sem reclama — Eu não faço nada por obrigação, eu amo vocês duas, e as duas são minhas bebês, você acha mesmo que eu te deixaria Bernarda, jamais, eu não faria isso por homem nenhum, vocês são as minhas prioridade sempre - Falei depositando um beijo na testa da Bernarda e puxando a Belinha para perto. — Verdade? — Ela perguntou no meu ouvido. — Verdade, você é minha filha, e eu sou sua mãe sempre foi assim, eu disse quando Belinha nasceu e repito, você é minha filha e sempre vai ser porque mãe e pai são os que criam dão amor e carinho, eu nunca quis tomar o lugar da nossa mãe, ela era incrível, mas eu sempre fiz o papel dela, e sabe você também é minha filha, e preciso saber o que se passa na sua cabecinha — Falei e ela me abraçou apertado. — Eu só queria entender o porquê — Ela fala triste e sei que é sobre o seu pai. — Porque ele me abandonou, eu entendo que a mamãe morreu, mas porque ele não me quis. — Eu também bonequinha, mas eu sempre vou está com você, sou sua mãe. — Falei e ela sorriu. — Eu te amo mamãe — Ela falou. — Eu amo mais pode ter certeza — Falei a apertando com força — Mas você não quer ir? — Perguntei. — É que vai ter uma festinha hoje na casa do Rodrigo e ele me convidou, eu queria muito ir, mas sei que você e o seu namorado vão precisar de uma babá — ela falou — Filha, o Otávio não te convidou porque queremos uma babá, ele te convidou porque é um passeio em família e você faz parte desta que estamos construindo, por isso que eu queria muito que você fosse, vão ter outras festas e eu prometo que na próxima festinha eu deixo você ir, claro que as regras são as mesmas e preciso conhecer estes seus amigos, mas não vemos você como babá você é minha filha, e o Otávio sabe muito bem e por isso ele quer te conhecer melhor, então você vai com a gente? — Perguntei e ela sorriu. — Você é a melhor mãe do mundo — Ela falou me beijando — É claro que eu vou minha mochila já está até pronta — Ela falou e eu beijei a sua testa. — A mãe eu queria um vestido — eu me joguei para trás e a Belinha começou a rir. — Eu não acredito que eu ouvir isso a minha Bernarda me pedindo um vestido a mesma que não quis usar nem no aniversário de 15 anos — Falei e ela se jogou do meu lado. — É que vai ter um baile... — ela falou. — É claro que vou fazer e vou fazer um salto também, você vai ficar ainda mais linda — falei e ouvi uma batida na porta. — Desculpa, atrapalha, sei que é papo de garotas, mas quero saber se tem mais alguma coisa para levar até o carro? — Otávio perguntou meio sem jeito. — Só a minha bolsa Otávio, mas já vamos, não quero estragar o final de semana de vocês — Ela falou se levantando. — Se você quiser ir na festa da família Marinho, podemos ir amanhã, este passeio é para a família toda, não quero ninguém lá só por obrigação, sabe estamos em uma democracia e podemos ir — o Otávio falou com o jeitinho amigável dele — Como você sabe que a festa é do Rodrigo Marinho? — Ela perguntou e eu fiquei curiosa. — Você é minha enteada, não acha que ia te joga para os Leões, eu procuro saber o que acontece na escola sabe, e eu sou um amigo da família Marinho e também fui convidado — Ele falou. — Você está me espionando? — a Bernarda perguntou. — Claro que não, eu só fiz o que faço na escola da Belinha, fui saber como estava indo o seu desempenho academico e o seu professor de matemática me comentou que você era a melhor aluna da classe e o seu professor de artes disse que você era amiga do Rodrigo Marinho, eu só queria saber se estava tudo bem, mas se você preferir eu não faço mais isso — Ele falou com um pouco de medo, e eu olhei para ele sem acreditar e ela também. — Não tem problema é só... Deixa para lá, e a festa do Rodrigo eu já resolvi, eu prefiro ir com vocês, passar um tempo com o meu padrasto né — Ela falou rindo e pegou a Mochila, e saiu com a Belinha. — Eu não sabia que você fazia isso, por que eu não sabia? — Perguntei com as mãos na cintura. — Coração, eu achei que não era nada demais, eu só queria saber se ela estava se adaptando, e conheço muito bem o Jonas, não quero que ele trate ela diferente, como ele trata os bolsistas, eu estudei nesta escola o ensino é ótimo, mas o modo que os bolsistas são tratados não é certo, e não quero que ele trate ela assim — Ele se explicou e eu rir. — Você quer que ela seja tratada como uma Bittencourt, só que ela não é uma Bittencourt Otávio... — Mas ela é sua filha, e irmã da minha filha ela é da minha família, e quero deixar bem claro para ele e para qualquer um, ela pode não ter o sobrenome Ferrara, ainda né porque não me importo de ser responsável por ela também — Ele falou e vi sinceridade no seu olhar, e era puro e doce não tinha malícia. — Já que você quer saber entrei no em um grupo de pais do colégio da Belinha, só são homens e para trocamos experiência e ideias, eu só quero ser um bom pai — Ele falou e fiquei olhando para ele não acredito que aquele homem é real. — Obrigada, sério você é um ótimo pai, e um bom padrasto, mas de um espaço para ela, você se lembra como era ser adolescente... — Claro isso foi tipo ontem — Ele falou e nós rimos — Não sei se é o certo, mas acho importante ela ter o espaço dela, mas sempre estou aqui quando ela precisa — Falei e ele me puxou pela cintura. — Ok, mas acho que você deveria falar mais com ela, eu tive muito espaço e sentir falta de ter tido pais — Ele falou e colocando sua testa na minha. — Desculpa me intrometer, eu só me sinto pertencente a esta família aí as vezes posso está sendo precipitado — Ele falou me abraçando. — É difícil, sabe, eu quero ser a irmã, e a mãe ao mesmo tempo, tem horas que sinto que sou péssima nós papéis — Falei o abraçando. — Sei que você só que ajudar, mas me dói tanto ver a minha filhinha assim eu sou péssima. — Larga a culpa, você é maravilhosa, e é ótima com as duas, e eu estou aqui agora, você não está sozinha e você sozinha educou uma garota maravilhosa, inteligente, só escuto elogios sobre a Beck e o mérito é todo seu, mas agora vamos né que não quero chegar a noite. — Ele falou e depositei um selinho e saímos de mãos dadas até o carro as meninas já estavam encostadas nos despedimos do meu avô e do Victor. O caminho foi de muita música, cantamos até a Belinha dormir. — Mamãe, me emprestar seu celular? — a Beck pediu e entreguei. — Posso fazer uma pergunta Beck? — o Otávio perguntou e olhei para ele com medo do que ia vim. — Sim — Ela respondeu estava sentada atrás de mim, com fone no ouvido. — Você e o Rodrigo, são... você gosta dele? — Ele perguntou e eu coloquei a mão no rosto. — Não Otávio, o Rodrigo é só meu amigo, ele é legal e nós já nós conhecíamos por isso ele foi legal lá na escola, mas o porquê da pergunta? — Ela perguntou e ele ficou um pouco incomodado e fiquei mais curiosa ainda. — E meu amor, porquê? — Falei. — Nada demais, o Rodrigo é uma boa pessoa, na verdade a família dele é, tirando a Bianca e da avó deles fique longe dela por favor ela tem cara de boa moça, mas é o oposto da irmã a Grazi é uma ótima pessoa muito doce verdadeira, já a Bianca é mimada ao extremo, ela sempre aprontava e jogava para a Grazi, e o seu Marinho acha que a Bianca é uma princesinha que não faz nada de errado — Escuto a Beck rir. — Ela é bem assim, estamos na mesma sala, pelo visto é a pior sala, o Rodrigo, a Mirela, e a Sophy são bem legais, mas eles são da outra turma — Ela falou tirando os fones que tinha colocado, e se ajeitando. — Se quiser, eu posso falar com o Jonas para te trocar de sala — o Otávio falou — Sério, que você pode fazer isso? — a Beck perguntou. — o Rodrigo falou que é muito difícil consegui uma mudança e para ele fazer isso teve que outro aluno troca com ele porque o Jonas é muito chato. — Vamos dizer assim, eu sei falar a língua do Jonas — Ele falou. — Obrigada, mas não, eu gosto dos meus professores e o Rodrigo me contou que na turma dele os professores são outros, e melhor não arriscar fora que as pessoas vão ficar falando, eu prefiro atura a Bianca e suas seguidoras, do que toda a escola — Ela falou, e a Beck não é de conversar assim, e sei que ela está tentando da uma chance para o Otávio. — Certo, mas precisando é só me liga eu sou seu responsável também lá no colégio, e se estás garotas te incomodarem você me avisa que eu dou um jeito - ele falou. — Está bem, e não se preocupe a Bianca só é de falar... — Não mesmo, desde pequena ela era uma pestinha, só eu sei o que a Grazi e eu sofremos quando ela fazia um escândalo para ficar com a gente, e aprontava todas... — Eu vou ter cuidado, e conhecendo a sua mulher, ela vai querer saber mais sobre esta Grasiele ou melhor Grazi — o pior é que ela tem razão eu quero saber tudinho. — Depois nós conversamos, né coração — Ele falou sorrindo. — Ela está certa, eu quero saber, tudo, você nunca me falou desta mulher, nem de nenhuma das suas amigas — falei e ele olhou para mim. — Ela era sua amiga? — Sim, na verdade ela era, ela é minha ex noiva a história é longa... — Eu vou querer saber de tudo — Falei cruzando os braços. — Sim, senhora ciumenta — Ele falou e escuto a Beck rindo. — Ainda vai demorar muito? — perguntei — Para que? para conversarmos ou para chegarmos? — Ele perguntou e pelo cara está com medo da resposta. — Para chegarmos, eu preciso ir no banheiro, e o que foi está com medo da conversa é? — Só um pouquinho, no máximo uns 30 minutos, dá para segurar se não paro no próximo posto de gasolina, e não estou com medo, é só que eu não gosto muito de tocar neste assunto — Ele falou e parecia sincero. — A Grazi é da ONU né? — a Beck perguntou. — Não sei não falo com ela a muitos anos, não foi um término agradável... — O Rodrigo falou que a irmã dele trabalha em Moçambique, e os pais deles são contra... — Bem a cara dos Marinhos, e só para o seu governo Jéssica eu nunca amei ela, foi mais a pressão das famílias e como ela era minha amiga nós misturamos as coisas e perdemos uma boa amizade, eu fui horrível com ela e ela terminou por mensagem, mas por um lado foi muito bom, isso me fez querer bebe em vez de presta atenção em um certo desfile, e quando um morena com uma máscara vermelho sangue me tirou para dançar, e se ela não tivesse terminado eu não teria conhecido a sua mãe. — o Otavio falou me pegando de surpresa, eu não sabia que ele também estava na força aquele dia. — Um dia eu agradeço a ela — Falei piscando os olhos. — Mas eu posso ser amiga do Rodrigo sem problema né? — a Beck perguntou. — Pode, você pode ser amiga de quem você quiser — falamos ao mesmo tempo. — Amor da para anda um pouquinho mais rápido, eu realmente preciso usar o banheiro — Falei e ele sorriu. — Certo, você tem algum garoto que te chama atenção? — o Otávio perguntou a Beck e eu também queria saber. — Não.... — E alguma garota? — Ele perguntou. — Não, mas teria algum problema se eu gostasse? — Claro que não, sinceramente o amor não tem gênero... — Eu gosto de garotos, pelo menos nenhuma garota me chamou atenção deste jeito sabe — Ela falou. — Sei, você joga futebol? — Sim, você gosta? — Eu sou horrível, tenho dois pés esquerdos , mas os meu filho ama, você torce para qual time? — Palmeiras — Ela falou sorrindo. — Eu também — o Otávio falou e começaram a conversar sobre o Palmeiras. Fiquei olhando pela janela, já podíamos ver o mar e eu amo este cheiro de maresia, passamos por praias cheias de bares, até avistar algumas casas sempre um pouco distante uma da outra, já estávamos nas últimas mansões, mas a frente podíamos ver casas, aí noto ele diminuindo a velocidade na última mansão, ela não é a maior da rua, mas é linda demais, para mim é a mais bonita, estava com a boca aberta e pude ver que a Beck também estava. — Então o que acharam? — o Otávio perguntou já com a Belinha no colo ainda sonolenta. — É maravilhosa — Falei com a boca meio aberta. ©©©©©©©©©©©©
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