Otávio Bittencourt
Eu não acreditei quando vi a minha avó na entrada do condomínio, fiquei com medo dela fazer um escândalo e deixei a Belinha com a mãe tudo que menos queremos é um escândalo a acalmei explicou que os meninos só estavam brincando, notei quando a Jéssica se aproximou de mim e o olhar da minha avó foi para a Jéssica e depois para mim.
— Olga, o que você faz aqui?
— Perguntei e ela sorriu
— Vim ver com os meus próprios olhos o que o meu menino se transformou por causa de um par de s***s, o seu pai esta passando m*l sofreu um acidente e está sofrendo em casa e você está aqui em uma festinha de aniversário, só por causa desta mulherzinha
— Ela falou com o tom mais alto.
— Abaixa o tom de voz não queremos nenhum escândalo
— Falei e ela sorriu
— Se não queria escândalos, não deveria ter deixado o seu pai por um par de s***s bonitos
— Ela falou só que desta vez com o tom de voz um pouco mais baixo.
— Eu aceito a senhora falar como quiser de mim, mas vim até a minha casa no aniversário da minha filha, eu não admito, e até onde eu sei quem está m*l é a árvore que o seu filho bateu o carro, agora eu te peço que por favor se retire e nos deixe comemorar está data em paz
— a Jéssica falou firme, mas em um tom baixo
— Eu não quero estragar o aniversário de ninguém só quero que você venha comigo Otávio, seu pai não está muito bem, ele precisa de você
— Ela falou para mim.
— Desculpa Olga, mas eu não vou, você é a mãe dele fique com ele, ele nunca ficou comigo, nem quando eu sofri aquele acidente, ele nunca foi um pai presente, na verdade ele nunca foi pai de ninguém, e não vou deixar de passa o dia com as pessoas que eu amo para ir ficar vendo-o falar mais uma vez que está na hora de minha mãe morrer, por favor escuta a minha mulher e saia
— Falei e ela arregalou os olhos sem acreditar no que estava ouvindo.
— Você está me expulsando?
— Mãe por favor, deixa o Otávio ele é um ótimo garoto, o meu irmão escolheu ser um péssimo pai, e ele está bem os médicos falaram que ele só precisa de repouso
— a tia Ohana falou deixando a minha avó de boca aberta.
— Quando você ia me contar?
— Minha avó me perguntou e não falei nada.
— Otávio eu pensei que nós tínhamos uma ligação você sempre me falou tudo, mas aí você me esconde isso, como você pode
— Ela falou realmente triste
— Eu sei que a filha dela é sua filha, eu não sou cega eu vi o sinal que ela tem no ombro e só a nossa família tem, e você não me contou porque? ela tem o que 4 , 5 anos e você não me contou nada, eu sempre te tratei como um filho e você me paga desta maneira mentindo para mim
— Ela falou incrédula e não estava muito bem
— Dona Olga vamos conversar eu preciso explicar tudo para a senhora
— a Jéssica falou e a minha avó olhou para ela e depois para mim.
— Ele quem me deve explicações
— Ela falou olhando para mim.
— Ohana você olha a Belinha por favor
— a Jéssica falou e guiou a minha avó para a casa dela fui junto com ela.
— A minha avó ficou analisando a casa da Jéssica com desdém.
— A senhora quer um copo de água, um calmante, um suco?
— a Jéssica perguntou assim que entramos.
— Não eu só quero resposta, fala Otávio porque estar mentindo para mim durante todos estes anos?
— Ela perguntou e estava nervosa.
— Se acalma, e toma um pouco de água.
— Falei pegando o copo de água que a Jéssica trazia, ela bebeu a água.
— Dona Olga, eu sei que a senhora quer ouvir isso do seu neto, mas ele não tem nada...
— Nem termina esta frase Jessica
— Falei a encarando.
— Eu sou o pai da Isabela, não adianta você...
— Deixa eu terminar por favor Otávio, ele não tem nada para dizer, eu fiz escolhas que não tenho muito orgulho, e uma delas foi não procurar o Otávio, na verdade eu não tinha como procurar por ele...
— Eu não estou entendendo nada
— a minha avó falou e a Jessica respirou fundo.
— Eu conhece o Otávio no meu primeiro desfile, lá em Paris, eu acabei perdendo o meu desfile pós o meu namoro que iria me levar até o local estava muito ocupado me traindo com a minha melhor amiga, quando finalmente eu cheguei eu estava tão sem rumo quer eu comecei a beber, mas não vou falar que foi culpa do álcool que eu fique com o Otávio, na verdade eu estava bem cociente eu quis t*****r com o Otávio e me passei na hora do preservativo, e quando eu acordei para o que estava fazendo e não deixei o Otávio ver meu rosto eu não vi o rosto dele, eu realmente queria que o loucura que eu tinha acabado de fazer tivesse ficado só ali quando eu soube da existência da minha filha, eu escolhi ser mãe solteira, não sei se vai me entender e também não estou procurando sua aprovação, mas nós não tínhamos um relacionamento, ele foi embora de Paris na noite seguinte, eu não sabia nem o nome dele não tenho orgulhoso disso, e bom nos reencontramos no mês passado, e eu pedi na verdade foi mais uma intimação eu não quero a minha filha perto de pessoas que poção machuca-la, e sinto muito mas a senhora é uma pessoa assim, nos m*l nos conhecemos, mas na maioria das vezes me maltratou m*l só pela minha classe social e eu não vou admitir ninguém falando besteira para minha filha, ela não tem culpa das minhas decisões, ela é só uma menininha...
— Você está me dizendo que ele só soube que tem uma filha mês passado?
— Ela perguntou diretamente para a Jéssica.
— Sim.
— Você trancou a faculdade por isso?
— Ela perguntou e antes deu responder ele falou
— O meu neto falou que você trancou a faculdade no último período, eu fiz uma pesquisa e você era a melhor aluna, você trabalhou para Mendel, você tinha uma carreira de sucesso pela frente, e você escolheu ser mãe, e não só ser mãe você escolheu ser mãe solteira
— A minha avó mudou completamente a expressão, nunca vi a minha avó olhar para ninguém assim não era um olhar de pena, mas não sei explicar.
— Minha família vem em primeiro lugar sempre
— a Jéssica falou e a minha avó se aproximou dela e neste minuto o avô da Jéssica entrou na casa e olhou para mim avó
— Expedito
— ouvi a minha avó falar quase em um sussurro.
— Olga
— o avô da Jéssica fez a mesma coisa
— Vô está tudo bem?
— a Jéssica perguntou preocupada.
— Vocês se conhecem?
— Perguntei
— Ela é a sua avó?
— Seu expedito me perguntou e fiz que sim.
— Olga, o que você acha dos nossos netos quererem se casar?
— o Senhor Expedito perguntou para minha avó.
— A verdade?
— Ela perguntou
— Sim, somente a verdade, como você sempre soube fazer
— o Expedito falou.
— Me parece uma idiotice sem tamanho, e eu te falo o mesmo que te falei a 50 anos atrás, pessoas de mundo diferente nunca devem se misturar....
— Nossas famílias não se devem misturar, só que se misturou pós os dois tem uma filha que é tanto Bittencourt quanto Silva, a sua bisneta é filha de uma padeira, que mundo pequeno não?
— O Senhor Expedito complementou.
— Sim muito pequeno
— Ela falou com a boca aberta.
— Engraçado você desprezou tanto o fato deu ser um simples padeiro e olha como o mundo da volta né
— o seu Expedito falou, o olhei para a Jéssica, pelo visto os nossos avós se conhecem muito bem.
— Da e como sempre eu estou por cima e você continua na mesma, e você com certeza apoiou está relação.
— Eu não concordo com o relacionamento dos dois ainda mais agora
— o seu expedito falou e era como se nós dois não estivéssemos ali.
— Eu concordo com você, mas é diferente agora uma coisa é uma brincadeira de bobos apaixonados e outra é eles já têm uma família, e não importa o que nos dois achemos eles vão continuar juntos, não sei por quanto tempo, mas no momento o nosso conselho não serve de nada
— a minha avó o seu Expedito sentou e convidou ela para senta, abraço a Jéssica por trás e ficamos calados.
— Já tentou aplicar nele a técnica da herança?
— o seu Expedito perguntou
— A da herança?
— Ela não entendeu nem eu entendo
— Sim, já falou a ele que vai deserda-lo, se casar com a minha neta.
— Ele falou simplesmente ignorando a nossa presença.
— Foi a primeira coisa que pensei, mas a verdade é que com ele não funcionária, com o Oscar seria fácil o meu filho só pensa em dinheiro, mas não sei o que a mãe dele o ensinou, porque o Otávio é simples, e ele não se importa, e além disso ele é o melhor comerciante da família, e tenho certeza que em poucos anos vai ter mais dinheiro que eu
— Ela falou e a cara de espanto do seu expedito.
— Então você não veio para tentar
separar os dois?
— Ele perguntou
— Eu vim saber a verdade, desde o dia que vi a menina eu soube que ela era uma Bittencourt, mas esperei o meu neto vim até mim, ou ignorar que ela é da minha família, mas não consegui
— Ela falou e olhou para nós dois e depois para o ele.
— Quando conheci a sua neta, me vi na idade dela, nós somos muito parecidas em vários quesitos, ela é determinada, sonhadora, mas tem os pés bem ficados no chão, ela tem um talento muito raro, não é qualquer um que tem está visão, mas hoje ela me mostrou que ela é melhor do que eu
— Todos estávamos chocados com as palavras dela.
— Eu sei disso, a Jéssica sempre me lembrou você desde muito pequena, só que ela tem um coração, e ela faz questão de usá-lo, bem diferente da senhora Bittencourt
— o Expedito falou, e bem nesta hora a porta se abriu novamente e a Belinha entrou correndo e veio para os braços da mãe.
— Mamãe
— Ela falou pedindo colo e claro que a Jéssica a pegou no colo.
— Oi Isabela, você está tão linda
— a minha avó falou sorrindo para ela.
— A senhora não gosta da minha mãe né verdade?
— a Belinha falou.
— Não é verdade, eu só quero que ela não passe pelo que eu passei, mas já notei que ela vai fazer o que quiser
— a minha avó falou.
— Você sabe quem eu sou?
— Ela perguntou com um sorriso.
— A senhora é a mulher feminina, que trabalha com o meu papai, hoje ele não trabalha né, é meu aniversário de cinco anos e o primeiro que ele está comigo
— a Belinha respondeu.
— É ele não trabalha, eu vim falar com o seu papai, me desculpa se atrapalhei o seu aniversário
— Ela falou e a minha filha pensou um pouco.
— Você quer ficar no meu aniversário, a minha mãe fez cupcake de chocolate e ela faz o melhor cupcake do mundo
— Ela falou sorrindo.
— Mas eu não trouxe presente
— a minha avó falou, e a minha filha olhou sem entender.
— Não precisa de presente, fica a senhora é estilista né? eu gosto de desenhar um dia eu vou fazer um desfile lá em vênus, porque eu vou ser a primeira mulher em vênus.
— a Belinha perguntou, e começou falar sorridente e a minha avó não tirava o sorriso do rosto, e isso era novidade, não vejo a minha avó assim a muito tempo.
—Eu sou estilista sim, igual a sua mãe, ela quem fez o seu vestido?
— Sim né lindo
— a Belinha falou sorrindo.
— Sim é lindo, sua mãe é muito talentosa
— Ela falou sorrindo para a Belinha.
— Eu jamais teria sua força para fazer o que você fez, te devo um pedido de desculpa
— Ela falou para a Jéssica.
— Mas ainda acho que a vida vai separar vocês, espero está errada
— Ela falou pegando a bolsa.
— Eu pensei que nunca mais ia te ver Olga
— o seu Expedito falou.
— Pelo visto o destino está querendo brincar conosco
— Ela falou.
— Você falou muita coisa...
— Não é o momento Expedito e já faz muito tempo, e pelo visto nos seguimos bem, eu tenho três filhos 5 netos, e agora uma bisneta.
— Que interessante eu tive exatamente a mesma quantidade três filhos 5 netos e uma bisneta
— Teve como assim?
— A mãe da Jéssica morreu no parto da Bernarda, e a Jéssica assumiu a responsabilidade de criar uma bebê aos 14 anos, eu tenho muito orgulho da minha neta, ela é muito forte é uma guerreira, e muitas vezes foi a responsável por todos nesta família, acho que ela sempre cuido mais de mim do que eu dela
— o seu Expedito falou sorrindo em direção a Jéssica.
— Nós podemos conversar em particular só eu e o Expedito?
— a minha avó pediu e descemos as escadas para deixar os dois conversando em particular.
— Belinha, vai ter show de mágica vem o Oli vai fazer
— o Emílio chamou a Belinha que foi junto com ele.
— Está tudo bem?
— tia Ohana apareceu preocupada.
— Aparentemente sim, ela parece conhece o avô da Jéssica muito bom
— falei e ela ficou pálida.
— A mamãe uma vez me falou que só amou um homem a vida toda, mas por ele ser pobre os pais dela fizeram de tudo para separa-los, e obrigaram ela a se casar com o meu pai, ela disse que depois disso começou a odiar o amor, pós ele sempre vai te machucar, a minha babá a Victória sempre falou que ela era outra antes de ser obrigada a casar com o meu pai, depois disso ela perdeu o brilho
— Minha tia falou e fiquei de boca aberta.
— Será?
— a Jéssica falou com a sobrancelha arregalado.
— Eu já falei que as suas famílias estão entrelaçadas a muito tempo
— a dona Vera falou
— Como você sabe Vera?
— Perguntei
— A profecia diz que a felicidade das famílias só será verdadeira através do fruto do amor gerado do coração e da força
— a Vera falou novamente.
— Eu não entendo nada, com estes códigos e me deixam confusa
— A minha tia falou fazendo a Jéssica sorri.
— Vamos deixar os dois conversarem e aproveitar a festa da nossa filha, vem meu coração, vamos fingir que não teve nada e assistir um show de mágica do seu filho
— Falei a puxando comigo.
Depois de um ótimo show de mágica, a minha avó já estava sentada na mesa ao lado do seu Expedito e fui até ela a Belinha foi com a mãe trocar de roupa, ela não demorou muito e a Belinha voltou linda com a fantasia de jasmim
— Papai olha como eu estou maravilhosa
— Ela falou correndo até mim, e amo isso que pode ter dez mil pessoas ela sempre corre primeiro até mim.
— Você é maravilhosa meu amor
— Falei a beijando e ela riu
— Olha dona Olga foi a minha mamãe quem fez, né lindo
— Ela falou e a minha avó sorriu.
— É muito bonito
— Ela falou sorrindo.
— Dona Olga você poderia me acompanha até um lugar?
— a Belinha falou e a Jéssica olhou para mim.
— Claro, o seu pai pode vim junto ou é assunto de mulher para mulher?
— Ela perguntou para a Belinha que pensou um pouquinho.
— Não é assunto de menina para mulher
— a Belinha falou pegando a mão dela e as duas saíram juntas.
— Não gostei nada disso
— a Jéssica falou
— Ela não vai fazer nada Jéssica, a Olga é uma pessoa muito doce quando quer.
— o avô da Jéssica falou fazendo a minha tia rir.
— Bem, isso mesmo seu Expedito, e olha Jéssica eu sei bem o que está na sua pele eu tremia na base em deixa os meus filhos junto dela, mas ela nunca maltratou eles, bom pelo menos não na frente deles.
— Se acalma meu amor, ela só vai conversar, mas eu queria muito ser uma mosquinha para saber o que elas vão conversar
— Falei e a puxei para o meu colo
— Nem me fale eu conheço a filha que tenho e ela não tem filtro nenhum e a sua avó parece ter a idade dela
— a Jéssica falou e a minha tia não parava de rir.
— Então a conversa delas vai ser tranquila
— o tio Léo falou, mas não tranquilizou a Jéssica em nada.
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Continua...