Capítulo 37 - Otávio

2957 Words
Otávio Bittencourt Eu não acreditei quando vi a minha avó na entrada do condomínio, fiquei com medo dela fazer um escândalo e deixei a Belinha com a mãe tudo que menos queremos é um escândalo a acalmei explicou que os meninos só estavam brincando, notei quando a Jéssica se aproximou de mim e o olhar da minha avó foi para a Jéssica e depois para mim. — Olga, o que você faz aqui? — Perguntei e ela sorriu — Vim ver com os meus próprios olhos o que o meu menino se transformou por causa de um par de s***s, o seu pai esta passando m*l sofreu um acidente e está sofrendo em casa e você está aqui em uma festinha de aniversário, só por causa desta mulherzinha — Ela falou com o tom mais alto. — Abaixa o tom de voz não queremos nenhum escândalo — Falei e ela sorriu — Se não queria escândalos, não deveria ter deixado o seu pai por um par de s***s bonitos — Ela falou só que desta vez com o tom de voz um pouco mais baixo. — Eu aceito a senhora falar como quiser de mim, mas vim até a minha casa no aniversário da minha filha, eu não admito, e até onde eu sei quem está m*l é a árvore que o seu filho bateu o carro, agora eu te peço que por favor se retire e nos deixe comemorar está data em paz — a Jéssica falou firme, mas em um tom baixo — Eu não quero estragar o aniversário de ninguém só quero que você venha comigo Otávio, seu pai não está muito bem, ele precisa de você — Ela falou para mim. — Desculpa Olga, mas eu não vou, você é a mãe dele fique com ele, ele nunca ficou comigo, nem quando eu sofri aquele acidente, ele nunca foi um pai presente, na verdade ele nunca foi pai de ninguém, e não vou deixar de passa o dia com as pessoas que eu amo para ir ficar vendo-o falar mais uma vez que está na hora de minha mãe morrer, por favor escuta a minha mulher e saia — Falei e ela arregalou os olhos sem acreditar no que estava ouvindo. — Você está me expulsando? — Mãe por favor, deixa o Otávio ele é um ótimo garoto, o meu irmão escolheu ser um péssimo pai, e ele está bem os médicos falaram que ele só precisa de repouso — a tia Ohana falou deixando a minha avó de boca aberta. — Quando você ia me contar? — Minha avó me perguntou e não falei nada. — Otávio eu pensei que nós tínhamos uma ligação você sempre me falou tudo, mas aí você me esconde isso, como você pode — Ela falou realmente triste — Eu sei que a filha dela é sua filha, eu não sou cega eu vi o sinal que ela tem no ombro e só a nossa família tem, e você não me contou porque? ela tem o que 4 , 5 anos e você não me contou nada, eu sempre te tratei como um filho e você me paga desta maneira mentindo para mim — Ela falou incrédula e não estava muito bem — Dona Olga vamos conversar eu preciso explicar tudo para a senhora — a Jéssica falou e a minha avó olhou para ela e depois para mim. — Ele quem me deve explicações — Ela falou olhando para mim. — Ohana você olha a Belinha por favor — a Jéssica falou e guiou a minha avó para a casa dela fui junto com ela. — A minha avó ficou analisando a casa da Jéssica com desdém. — A senhora quer um copo de água, um calmante, um suco? — a Jéssica perguntou assim que entramos. — Não eu só quero resposta, fala Otávio porque estar mentindo para mim durante todos estes anos? — Ela perguntou e estava nervosa. — Se acalma, e toma um pouco de água. — Falei pegando o copo de água que a Jéssica trazia, ela bebeu a água. — Dona Olga, eu sei que a senhora quer ouvir isso do seu neto, mas ele não tem nada... — Nem termina esta frase Jessica — Falei a encarando. — Eu sou o pai da Isabela, não adianta você... — Deixa eu terminar por favor Otávio, ele não tem nada para dizer, eu fiz escolhas que não tenho muito orgulho, e uma delas foi não procurar o Otávio, na verdade eu não tinha como procurar por ele... — Eu não estou entendendo nada — a minha avó falou e a Jessica respirou fundo. — Eu conhece o Otávio no meu primeiro desfile, lá em Paris, eu acabei perdendo o meu desfile pós o meu namoro que iria me levar até o local estava muito ocupado me traindo com a minha melhor amiga, quando finalmente eu cheguei eu estava tão sem rumo quer eu comecei a beber, mas não vou falar que foi culpa do álcool que eu fique com o Otávio, na verdade eu estava bem cociente eu quis t*****r com o Otávio e me passei na hora do preservativo, e quando eu acordei para o que estava fazendo e não deixei o Otávio ver meu rosto eu não vi o rosto dele, eu realmente queria que o loucura que eu tinha acabado de fazer tivesse ficado só ali quando eu soube da existência da minha filha, eu escolhi ser mãe solteira, não sei se vai me entender e também não estou procurando sua aprovação, mas nós não tínhamos um relacionamento, ele foi embora de Paris na noite seguinte, eu não sabia nem o nome dele não tenho orgulhoso disso, e bom nos reencontramos no mês passado, e eu pedi na verdade foi mais uma intimação eu não quero a minha filha perto de pessoas que poção machuca-la, e sinto muito mas a senhora é uma pessoa assim, nos m*l nos conhecemos, mas na maioria das vezes me maltratou m*l só pela minha classe social e eu não vou admitir ninguém falando besteira para minha filha, ela não tem culpa das minhas decisões, ela é só uma menininha... — Você está me dizendo que ele só soube que tem uma filha mês passado? — Ela perguntou diretamente para a Jéssica. — Sim. — Você trancou a faculdade por isso? — Ela perguntou e antes deu responder ele falou — O meu neto falou que você trancou a faculdade no último período, eu fiz uma pesquisa e você era a melhor aluna, você trabalhou para Mendel, você tinha uma carreira de sucesso pela frente, e você escolheu ser mãe, e não só ser mãe você escolheu ser mãe solteira — A minha avó mudou completamente a expressão, nunca vi a minha avó olhar para ninguém assim não era um olhar de pena, mas não sei explicar. — Minha família vem em primeiro lugar sempre — a Jéssica falou e a minha avó se aproximou dela e neste minuto o avô da Jéssica entrou na casa e olhou para mim avó — Expedito — ouvi a minha avó falar quase em um sussurro. — Olga — o avô da Jéssica fez a mesma coisa — Vô está tudo bem? — a Jéssica perguntou preocupada. — Vocês se conhecem? — Perguntei — Ela é a sua avó? — Seu expedito me perguntou e fiz que sim. — Olga, o que você acha dos nossos netos quererem se casar? — o Senhor Expedito perguntou para minha avó. — A verdade? — Ela perguntou — Sim, somente a verdade, como você sempre soube fazer — o Expedito falou. — Me parece uma idiotice sem tamanho, e eu te falo o mesmo que te falei a 50 anos atrás, pessoas de mundo diferente nunca devem se misturar.... — Nossas famílias não se devem misturar, só que se misturou pós os dois tem uma filha que é tanto Bittencourt quanto Silva, a sua bisneta é filha de uma padeira, que mundo pequeno não? — O Senhor Expedito complementou. — Sim muito pequeno — Ela falou com a boca aberta. — Engraçado você desprezou tanto o fato deu ser um simples padeiro e olha como o mundo da volta né — o seu Expedito falou, o olhei para a Jéssica, pelo visto os nossos avós se conhecem muito bem. — Da e como sempre eu estou por cima e você continua na mesma, e você com certeza apoiou está relação. — Eu não concordo com o relacionamento dos dois ainda mais agora — o seu expedito falou e era como se nós dois não estivéssemos ali. — Eu concordo com você, mas é diferente agora uma coisa é uma brincadeira de bobos apaixonados e outra é eles já têm uma família, e não importa o que nos dois achemos eles vão continuar juntos, não sei por quanto tempo, mas no momento o nosso conselho não serve de nada — a minha avó o seu Expedito sentou e convidou ela para senta, abraço a Jéssica por trás e ficamos calados. — Já tentou aplicar nele a técnica da herança? — o seu Expedito perguntou — A da herança? — Ela não entendeu nem eu entendo — Sim, já falou a ele que vai deserda-lo, se casar com a minha neta. — Ele falou simplesmente ignorando a nossa presença. — Foi a primeira coisa que pensei, mas a verdade é que com ele não funcionária, com o Oscar seria fácil o meu filho só pensa em dinheiro, mas não sei o que a mãe dele o ensinou, porque o Otávio é simples, e ele não se importa, e além disso ele é o melhor comerciante da família, e tenho certeza que em poucos anos vai ter mais dinheiro que eu — Ela falou e a cara de espanto do seu expedito. — Então você não veio para tentar separar os dois? — Ele perguntou — Eu vim saber a verdade, desde o dia que vi a menina eu soube que ela era uma Bittencourt, mas esperei o meu neto vim até mim, ou ignorar que ela é da minha família, mas não consegui — Ela falou e olhou para nós dois e depois para o ele. — Quando conheci a sua neta, me vi na idade dela, nós somos muito parecidas em vários quesitos, ela é determinada, sonhadora, mas tem os pés bem ficados no chão, ela tem um talento muito raro, não é qualquer um que tem está visão, mas hoje ela me mostrou que ela é melhor do que eu — Todos estávamos chocados com as palavras dela. — Eu sei disso, a Jéssica sempre me lembrou você desde muito pequena, só que ela tem um coração, e ela faz questão de usá-lo, bem diferente da senhora Bittencourt — o Expedito falou, e bem nesta hora a porta se abriu novamente e a Belinha entrou correndo e veio para os braços da mãe. — Mamãe — Ela falou pedindo colo e claro que a Jéssica a pegou no colo. — Oi Isabela, você está tão linda — a minha avó falou sorrindo para ela. — A senhora não gosta da minha mãe né verdade? — a Belinha falou. — Não é verdade, eu só quero que ela não passe pelo que eu passei, mas já notei que ela vai fazer o que quiser — a minha avó falou. — Você sabe quem eu sou? — Ela perguntou com um sorriso. — A senhora é a mulher feminina, que trabalha com o meu papai, hoje ele não trabalha né, é meu aniversário de cinco anos e o primeiro que ele está comigo — a Belinha respondeu. — É ele não trabalha, eu vim falar com o seu papai, me desculpa se atrapalhei o seu aniversário — Ela falou e a minha filha pensou um pouco. — Você quer ficar no meu aniversário, a minha mãe fez cupcake de chocolate e ela faz o melhor cupcake do mundo — Ela falou sorrindo. — Mas eu não trouxe presente — a minha avó falou, e a minha filha olhou sem entender. — Não precisa de presente, fica a senhora é estilista né? eu gosto de desenhar um dia eu vou fazer um desfile lá em vênus, porque eu vou ser a primeira mulher em vênus. — a Belinha perguntou, e começou falar sorridente e a minha avó não tirava o sorriso do rosto, e isso era novidade, não vejo a minha avó assim a muito tempo. —Eu sou estilista sim, igual a sua mãe, ela quem fez o seu vestido? — Sim né lindo — a Belinha falou sorrindo. — Sim é lindo, sua mãe é muito talentosa — Ela falou sorrindo para a Belinha. — Eu jamais teria sua força para fazer o que você fez, te devo um pedido de desculpa — Ela falou para a Jéssica. — Mas ainda acho que a vida vai separar vocês, espero está errada — Ela falou pegando a bolsa. — Eu pensei que nunca mais ia te ver Olga — o seu Expedito falou. — Pelo visto o destino está querendo brincar conosco — Ela falou. — Você falou muita coisa... — Não é o momento Expedito e já faz muito tempo, e pelo visto nos seguimos bem, eu tenho três filhos 5 netos, e agora uma bisneta. — Que interessante eu tive exatamente a mesma quantidade três filhos 5 netos e uma bisneta — Teve como assim? — A mãe da Jéssica morreu no parto da Bernarda, e a Jéssica assumiu a responsabilidade de criar uma bebê aos 14 anos, eu tenho muito orgulho da minha neta, ela é muito forte é uma guerreira, e muitas vezes foi a responsável por todos nesta família, acho que ela sempre cuido mais de mim do que eu dela — o seu Expedito falou sorrindo em direção a Jéssica. — Nós podemos conversar em particular só eu e o Expedito? — a minha avó pediu e descemos as escadas para deixar os dois conversando em particular. — Belinha, vai ter show de mágica vem o Oli vai fazer — o Emílio chamou a Belinha que foi junto com ele. — Está tudo bem? — tia Ohana apareceu preocupada. — Aparentemente sim, ela parece conhece o avô da Jéssica muito bom — falei e ela ficou pálida. — A mamãe uma vez me falou que só amou um homem a vida toda, mas por ele ser pobre os pais dela fizeram de tudo para separa-los, e obrigaram ela a se casar com o meu pai, ela disse que depois disso começou a odiar o amor, pós ele sempre vai te machucar, a minha babá a Victória sempre falou que ela era outra antes de ser obrigada a casar com o meu pai, depois disso ela perdeu o brilho — Minha tia falou e fiquei de boca aberta. — Será? — a Jéssica falou com a sobrancelha arregalado. — Eu já falei que as suas famílias estão entrelaçadas a muito tempo — a dona Vera falou — Como você sabe Vera? — Perguntei — A profecia diz que a felicidade das famílias só será verdadeira através do fruto do amor gerado do coração e da força — a Vera falou novamente. — Eu não entendo nada, com estes códigos e me deixam confusa — A minha tia falou fazendo a Jéssica sorri. — Vamos deixar os dois conversarem e aproveitar a festa da nossa filha, vem meu coração, vamos fingir que não teve nada e assistir um show de mágica do seu filho — Falei a puxando comigo. Depois de um ótimo show de mágica, a minha avó já estava sentada na mesa ao lado do seu Expedito e fui até ela a Belinha foi com a mãe trocar de roupa, ela não demorou muito e a Belinha voltou linda com a fantasia de jasmim — Papai olha como eu estou maravilhosa — Ela falou correndo até mim, e amo isso que pode ter dez mil pessoas ela sempre corre primeiro até mim. — Você é maravilhosa meu amor — Falei a beijando e ela riu — Olha dona Olga foi a minha mamãe quem fez, né lindo — Ela falou e a minha avó sorriu. — É muito bonito — Ela falou sorrindo. — Dona Olga você poderia me acompanha até um lugar? — a Belinha falou e a Jéssica olhou para mim. — Claro, o seu pai pode vim junto ou é assunto de mulher para mulher? — Ela perguntou para a Belinha que pensou um pouquinho. — Não é assunto de menina para mulher — a Belinha falou pegando a mão dela e as duas saíram juntas. — Não gostei nada disso — a Jéssica falou — Ela não vai fazer nada Jéssica, a Olga é uma pessoa muito doce quando quer. — o avô da Jéssica falou fazendo a minha tia rir. — Bem, isso mesmo seu Expedito, e olha Jéssica eu sei bem o que está na sua pele eu tremia na base em deixa os meus filhos junto dela, mas ela nunca maltratou eles, bom pelo menos não na frente deles. — Se acalma meu amor, ela só vai conversar, mas eu queria muito ser uma mosquinha para saber o que elas vão conversar — Falei e a puxei para o meu colo — Nem me fale eu conheço a filha que tenho e ela não tem filtro nenhum e a sua avó parece ter a idade dela — a Jéssica falou e a minha tia não parava de rir. — Então a conversa delas vai ser tranquila — o tio Léo falou, mas não tranquilizou a Jéssica em nada. ©©©©©©©©© Continua...
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