Otávio Bittencourt
Estava olhando para o salto dela em minhas mão e este exato momento o relógio suou, e só ai olhei a hora no meu relógio, meia noite, ela é uma verdadeira cinderela, pensei, mas sou logo tirado dos meu pensamento com os gritos estéticos da Sabrina.
- Otávio encontrou aquela vagabunda ladra...
- Do nada ela parou de falar, mas eu estou mais concentrado em olha para rua de onde ela se foi
- Por que você está rindo feito um i****a?
- Ela me pergunta
- Ela já foi?
- Falei e ela olhou para o salto.
- O que você está fazendo com este maldito sapato na mão?
- Ela fala estérica como sempre.
A Sabrina sempre teve um temperamento muito forte, e sempre achou que o mundo tinha que girar em torno dela eu odiava isso nela odiava de todas as formas ela se acha superior as outras pessoas.
- Estava no chão e eu o peguei
- Falei, e ela me puxou para voltamos para dentro.
- Vou ligar para a polícia agora mesmo...
- a Sabrina falou e peguei seu celular.
- Não vai ligar para nada...
- Como não, ela acabou com a festa ...
- Você acabou com a festa, você fez um show desnecessário
- Falei e ela ficou de boca aberta.
Ela me olhou seria como se o que eu tinha acabado de falar fosse um absurdo, mas podíamos ter resolvido a situação com diálogo e sem todo este escândalo.
- Otávio, ela é uma ladra, está garota roubou um desenho da sua avó, ela tem que apodrecer na cadeia
- a Sabrina falou com raiva.
- Sabrina, não precisava deste escândalo todo você chamava ela para conversar, agora me deixa que eu irei resolver está situação toda sem precisar em volver a polícia
- Falei me afastando dela e me aproximei do Afonso, eu queria distância da Sabrina.
Eu estava com raiva do jeito como ela seguiu eu achei completamente desnecessário.
Estava olhando para aquele sapatinho na minha mão, Quando um homem se aproximou dizendo que era o responsável, pelos funcionários.
- Você sabe o nome da moça, para que eu possa ver na lista dos convidados...
- O nome dela é Jack, ela disse que veio pela agência Nevada, eu preciso do seu nome completo e o seu endereço
- Sim senhor vamos entra em contato com a agência dela, agora mesmo
-Ele falou saindo.
- O mais rápido possível...
- a Sabrina falou, se aproximando e se intrometendo na conversa.
- Mas se te serve, temos o sapato como evidências.
- o Afonso falou.
- Não, não precisa.
- Ele falou e saiu.
- Então vamos fazer a denuncia, eu te acompanho
- a Sabrina falou e não deixou nem eu fala já ia me puxar, porem me soltei e fui para o banheiro, precisava de um pouco de paz longe da Sabrina.
Eu entendo que a Jack não deveria ter roubado o desenho, mas está mulher é extremamente talentosa, e a Sabrina exagerou muito a fazer este escândalo.
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Estava pensativo olhando para o sapatinho daquela mulher, o salto que estava na minha mão, era simplesmente incrível eu não acredito que aquela mulher seja uma ladra não sei ela tem muita talento não precisa disso.
Estava parado olhando o sapato quando o Afonso se aproximou.
- Otávio, já consegui o número da agência, porém agora ela está fechada, mas ela prometeu me dá o nome e o endereço, assim que abrir amanhã e ela pegar as fichas.
- Ele falou e depois de um tempo calado olhou para mim.
- Você não vai presta queixa, vai?
- Ele me perguntou e sei bem a resposta.
- Não , Claro que não
- Falei e ele suavizou.
- Mas também não vou atrás dela, porque, se for vou mete-la em um problema, e além do mais eu tenho uma namorada.
- Falei e sei que está com um cara péssima, mas seria o melhor que eu podia fazer.
- Eu posso falar uma coisa
- Fiz que sim com a cabeça.
-Desde que eu te conheço nunca vi, você olhar para alguém como você olhou para está tal Jack, você nunca olhou para Sabrina nem com um terço deste olhar.
- Ele falou e olhou para o sapatinho na minha mão.
- Você gostou dela não foi, pode falar a verdade.
- Pode parecer maluco o que vou te falar, mas não sei explicar eu sinto que já conheço ela, meu coração acelerou de uma maneira como se já conhecesse ela a muito tempo.
- Então cara, você realmente não vai atrás dela porque você está em um relacionamento com uma mulher que você não ama, mas não larga para não decepcionar sua família, você já tinha passado dessa fase, você perdeu o seu filho unicamente para não decepcionar a sua família, vale a pena perder mais alguma coisa para não decepcionar sua família, não estou dizendo para você jogar tudo para o alto e correr atrás dessa mulher só tô dizendo você precisa pensar Otávio você não é mais um menino você não precisa da aprovação da sua família você precisa ser feliz e você não está sendo feliz porque você não ama a Sabrina você não ama sua vida.
- o Afonso falou me dando um toque de sinceridade e eu precisava ouvir isso.
Eu tenho que para de tentar ser o que não sou está ideia ficou martelando na minha cabeça junto ao rosto Angelical daquela mulher não sei porque tenho está impressão que já a conheço.
Cheguei em casa fui direto para o quarto da minha mãe ainda com o sapato daquela mulher na minha mão, me sentei do seu lado e mostrei o sapato.
- Mãe nunca senti algo assim, eu achava que isso de fecha do cupido, o coração acelerar, as pernas ficarem bambas, era tudo mentira uma invenção, como diz Sabrina
- Olhei para o sapatinho na minha mão.
- Achei que amor a primeira vista não existia.
Falei olhando para o sapatinho e depois para a minha mãe.
- Pode acreditar nisto mamãe, parece piada, parece que os anjos estão me olhando lá de cima e resolveram brincar comigo
- Olhei novamente para o sapato e depois olhei para ela.
- Eu nunca te fiz esta pergunta, mas você ver os anjos, se poder falar com eles mamãe, pergunte se eu vou volta a vê-la novamente.
Fiquei com a minha mãe a noite toda acabei dormindo por lá abraçado pelo sapato.
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Na manhã seguinte fui para o trabalho e levei o sapatinho comigo, tinha que mostra-lo a minha avó, ele é perfeito, um trabalho como este eu só vi uma vez naquela máscara vermelha, e é tão engraçado, porque eu simplesmente nunca achei nada se quer parecido, todos os detalhes e se nota que foram feitos a mão o que deixa o produto com maior identidade vi a marca Jessica e nada mais, e sorrir quando li.
Quando cheguei na empresa fui direto para sala da minha avó, ela não estava em casa quando cheguei ontem, e assim que mostrei para ela vi a sua cara de espanto, e logo de surpresa, e pode ter certeza que é muito difícil impressiona a minha avó ela pegou o sapatinho das minhas mãos, e foi aí que viu a marca.
- Jessica e nada mais, é uma piada ou o que?
- Ela perguntou admirando o trabalho.
- Não, é uma marca, já ouviu falar dela?
Eu nunca ouvi
- Perguntei e a minha avó não tira os olhos do sapato, ela falou e ficou pensativa.
- Mentira, lembra quando eu te mandei para a o desfile em Paris a uns cinco ou seis anos, tinha uma nova aluna falaram que ela era uma das maiores promessas, Jessi et rien d'autre, a tradução é exatamente está Jéssica e nada mais, ela pode ser só uma falsária.
- A garota que conhece ontem a noite, disse que ela os desenhou
- Falei me lembrando dela, e o olhar dela não me é estranho.
- Faz anos que não vejo um trabalho tão magnífico assim, mas se está garota fez este sapato de verdade, deveríamos despedir a Sabrina e colocar ela em seu lugar - a minha avó falou, admirando o sapato
- Ele é magnífico
- Ela falou e alguém bateu na porta.
Fui abrir e vi que se tratava do Afonso.
- Posso falar com você?
- Ele pedi.
- Certo, eu só vou pega o sapato
- Falei indo até o salto e peguei ele, a minha avó reclamou, mas eu tinha que devolver o sapato intacto, fui até a minha sala, mas quando cheguei na porta da minha sala, a Sabrina me parou.
- Otávio, me espera, eu falei com um advogado, ela pode pegar até 20 anos de pressão...
- Sabrina depois nos falamos...
- Não, Otávio, nós temos que fazer a denúncia..
- Não vamos fazer nada agora, a minha avó concordou comigo que antes de fazer qualquer denunciar ela quer falar com a moça
- Falei apenas fechei e tranquei a porta na sua cara e me sentei na frente do Afonso.
- Me conta tudo?
- Pedi
- O nome dela é Jack da Silva, bom este é o nome artístico dela, e ela vive na Vila Kennedy, então vamos procurá-la?
- Ele perguntou preocupado.
- A onde fica isso?
- Perto da vila Lenne, um pouco antes da comunidade do beija-flor.
- Você vem comigo?
- Claro, você não pode ir a este lugar sozinho é perigoso, vou chama uns seguranças no mínimo uns quatro...
- Está louco, para quer tudo isso, para quer seguranças? Vamos chamar mais atenção que o necessário.
- Tudo bem se não quer segurança, mas eu vou com você e vamos levar armas, quando vamos?
- Na verdade eu não sei se deveria ir, e não precisamos de armas
- Falei sendo sincero, mesmo pensando no que a minha avó falou, seria muita loucura se ela fosse a mascarada.
Mas qual seria a possibilidade da Jack usar este nome para o sapato e ter está mesma marca no desfile que conhece a máscara.
- Claro que você tem que ir, você está carregando este sapato para todos os lados, está pensando nesta garota o tempo todo, e não sabe se quer vê-la...
- Eu tenho namorada Afonso...
- Você tem problema porque quer, se não ama ela, termina com a Sabrina e vai atrás da Jack, porque o amor não bate na porta o tempo todo
- Ele falou e me levantei.
- Você está certo, temos que ir atrás dela, eu preciso vê-la de novo, para decidir o que fazer
- Falei, e ele sorriu.
- Então Vamos?
- Ele perguntou.
Fiz que sim, e ele me arrastou e fomos até o meu carro e colocamos o endereço no GPS, eu preciso vê-la nem que seja mais uma vez e sabe que o que estou sentindo por ela é real.
O trânsito não estava ajudando muito quando estávamos nos aproximando pode nota que o Afonso estava com um certo receio o endereço era quase na entrada da comunidade, e entendo que é perigoso, e o meu carro chama muita atenção ele é uma Maserati Quattroporte, mas eu não estou com medo, nem nada deste tipo eu só preciso encontrar está tal Jack para saber se o que estou sentindo é real.
- Eu disse que deveríamos trazer seguranças, já viu este lugar
- o Afonso falou, mas mesmo sendo próximo da comunidade, não era um lugar tão r**m assim tinha uns meninos jogando bola, umas senhoras sentadas na calça fofocando, no bar da esquina tinha uns homem nos encarando.
- Tranquilo cara , fica tranquilo, não vai acontecer nada
- Falei estacionando o carro no endereço.
- Como vou ficar tranquilo, podem no assalta
- Ele falou olhando para os lados, eu tirei o sinto e sair do carro.
- A onde você vai?
- Ele me perguntou.
- Ali o endereço do lado da padaria naquela plaquinha condomínio vila esperança
- Falei
- Vamos
- Falei e ele saiu contra gosto, mas logo veio comigo assim que entramos vimos umas mulheres sentadas em uma das escadas conversando, entrei com o sapatinho na mão, olhando para todos os lados era um lugar simples, mais muito limpo e organizado tinham duas escadas um com azulejos coloridos da cor da padaria e outra só de cimento, tenham umas quatro moças jovem conversando sentada na escada colorida.
- Boa tarde
- Falei e todas olharam para mim e uma das garotas se aproximou, ela era ruiva com os olhos mel, mais ou menos da idade do meu irmão Otto.
- Boa muito boa tarde, no que posso te ajudar
- Ela falou toda sorridente e o meu amigo pegou o sapatinho da minha mão.
- O meu amigo Otávio está procurando a dona desta sapatinho
- Ele mostrou o sapatinho
- Para entregar o seu coração para a vida inteira
- Ele falou com aquele sorrisinho safado.
E não demorou nada para começar o é meu, é meu, é meu.
- É meu, deixa eu calça-lo para provar que é meu
- a mesma moça falou antes, falou pegando o sapato, mas não entrava no seu pé.
- Desculpa garotas há um engano, eu conheço a dona do sapatinho o nome dela é Jack da Silva, alguém a conhece?
- perguntei pegando o sapatinho de volta, eu não posso deixa ninguém estraga está obra de arte.
- Na agência onde ela trabalha, nos deram este endereço, é verdade que você não conhecem nenhum Jack da Silva?
- perguntei, porque elas estavam toda hora se entre olhando.
-Não, não - todas falaram juntas.
- Aí principezinho, sabe quantas da Silva vivem aqui neste bairro
- a moça do cabelo de fogo falou.
- Vocês procuram a Jack?
- Um rapaz com o uniforme da padaria perguntou, ele não é muito velho deve ter a idade do Oliver.
- Sim, você a conhece?
- Enquanto eu falava ele sumiu, eu ia atrás dele, mas não vi por onde ele entrou, mas quando já estava indo embora veio uma moça bonita correndo.
- Eu sou Jack
- Ela falou sorridente
- Não você não é a Jack, eu procuro a Jack da Silva.
- Pós está sou eu, não é verdade meninas- elas falaram que não. -Se quiser te mostro meu documento.
- Jack
- ouvi a voz dela a reconheceria em qualquer lugar.
- Jéssica, vieram me procurar
- a que diz ser a Jack falou e logo meus olhos encontraram o dela ali no meio da escada era ela.
- Você é a Jack - Falei olhando para ela, era ela ali no meio da escada meu coração estava tão acelerado só de vê-la novamente, e mesmo sem maquiagem ou roupas glamourosas ela era a mulher mais linda deste mundo.
Nota Final
Espero que estejam gostando da, história ela está sendo escrita com muito amor e carinho as vezes eu demoro, a posta porque meu tempo e corrido tenho filho, casa trabalho tudo isso e corrido mais sempre eu posso tenho aqui deixo capítulos pra vocês bjs