Capítulo 4- Otávio Bittencourt

2175 Words
Hoje tinha que buscar o Oliver no treino de futebol, então sair um pouco mais cedo da empresa, mas quando cheguei ele já foi, o meu pai não gosta que ele ande de ônibus, mas o meu irmão gosta da liberdade, de poder sair sem motoristas na cola, então voltei para casa assim que cheguei ir direto para o quarto da minha mãe, o meu irmão Oliver estava lá ajudando a mamãe a fazer os exercícios, que vão ajudar quando ela acorda. — Desculpa, fomos liberados, mais cedo hoje, e eu esqueci de carregar o celular — Ele falou assim que me viu. — Relaxe, como ela está?  — Perguntei — Na mesma, se quiser eu saí para você falar com ela - Ele falou e fiz que não com a cabeça. - Como você está?- perguntei e ele sorriu - Fui transferido para um time misto hoje, e tive que jogar com as meninas, acho que nunca vou conseguir ser um jogar profissional - Ele falou e me aproximei — Olha o lado positivo só assim você conhece alguma garota — Ele sorriu — E outra você não deveria subestima as meninas elas devem ser ótimas, e outra o futebol misto está a ser revisto, e sinceramente eu penso que isso pode ser o futuro. — Só você mesmo, para ficar a olhar o outro lado das coisas, mas as garotas não estão interessadas em mim e sim no meu sobrenome, na escola é assim duvido que no futebol seja diferente  - Ele falou, com uma cara triste e o empurrei na cadeira. - Mamãe olha o Otávio - ele gritou e começamos a rir tudo que mais queríamos é que ela acordasse. ... Assim que sair do quarto da minha mãe, a Sabrina, puxou-me para o quarto dela. — Vem, vem eu quero-te mostrar uma coisa — Ela falou assim que entramos no quarto. — O que é? — perguntei curioso — Fecha os olhos — Ela pediu e fechei depois de um tempinho ela voltou. — Agora sim, pode abrir — quando abrir vi ela segurando um vestido, muito bonito, mas com toda a certeza não era um desenho da Sabrina. — Não é maravilhoso? — Ela perguntou e levantei-me. — É lindo, mas já tenho que ir, fiquei de encontrar o Afonso na oficina, já que o carro dele quebrou e tenho que pegar a roupa que vou usar hoje  — Falei tentando sair - Espera Otávio, deixa eu conta-te a melhor parte — Ela falou-me puxando. — Só fizeram três destes um foi para Nova York, o outro está em Paris, e eu tenho o modelo exclusivo do Brasil, ele gostou 9.500 dólares — Ela falou empolgada, odeio este nível de futilidade da Sabrina. — Eu comprei para você me dá de presente afinal nosso aniversário de namoro está a chegar. - Nossa Sabrina, mas é sério eu tenho que ir. - Falei e ela fez que não e trancou a porta, me empurrando na cama. - Por que você fica me enrolando Otávio?, você é muito bonito, eu sou linda, juntos seremos o casal mais bonito, e com a maior fortuna do Brasil, e além do mais nós somos incríveis na cama- ela falou beijando o meu pescoço. - Por que não noivamos hoje, está noite mesmo ... - Sabrina para casar é necessário algo mais que sermos bonitos, sermos ricos ou bons de cama... - Aí não vai me dizer que necessita de amor - Ela fala revirando os Olhos - Sim, Sabrina, necessita ter amor... - Otávio, não, o amor é uma invenção dos pobres, porque não tem nada na vida e precisa de algo para se apegar, o amor não existe. - Me levantei e peguei a chave - Eu tenho que ir, você vai ficar linda com o vestido - Falei saindo sem esperar ela falar, mas alguma besteira. Sai e fui encontrar com o Afonso, a minha mãe sempre me falou que nós só devemos nos casar, unicamente por amor, e que o amor e a nossa verdadeira busca na vida, nós podemos passar a vida a procurar da nossa alma gêmea. Assim que cheguei na oficina vejo ele sentado na calçada, com certeza impaciente. - Cara eu pensei que não ia vim - o Afonso falou assim que parei o carro. - A Sabrina, não queria deixar eu sair, acredita que ela colocou na cabeça que nos devemos nos casar - Falei e e riu. - Também cara vocês estão neste relacionamento a três anos você tenta terminar e volta, aí ela fica com quem ela quiser e você também, eu não entendo este tipo de amor - ele falou colocando o cinto. - Este é o problema Afonso, nos não nós amamos e a Sabrina não acredita no amor ela acha que é apenas uma invenção - Falei revirando os olhos. - Como ela nunca amou ninguém de verdade fala isso, ela acha que para o casamento ser perfeito basta as duas pessoas ser do mesmo ciclo social e ser bonitas - Falei revirando os olhos. - Termina com ela e segue a sua vida, se não você está dando esperança a ela - Ele fala e o pior é que ele tem razão. - Eu sei e vou fazer isto, só não dá para fazer isso hoje, porque não adianta eu terminar e continuamos vivendo debaixo do mesmo teto, mas eu também não quero me afastar da minha mãe, porém tenho que sair do ninho, eu não posso mora na casa da minha avó a vida toda. - Falei e ele sorriu. - Já estou vendo o drama da senhora Olga Bittencourt - o Afonso falou e eu dei uma risada, parando o carro já frente da boutique Ferrara onde pegamos os nossos looks. - E além disso tem o Oliver eu não sei se é seguro deixar ele lá, mesmo a Helena cuidando dele como um filho. - Você só complica, temos que pegar as roupas. - Nem te falei a Sabrina comprou um vestido de de mais de 50 mil reais para mim da de presente a ela. - Falei saindo do carro. - Quanto mais você fala, mas me vem a pergunta porque você não acaba logo com isso. Como a minha tia estava na boutique nós paramos de conversar. Hoje era uma grande festa para comemorar os 45 anos da marca Bittencourt, a festa formal onde a minha avó estará será no sábado, está é algo mais jovem ideia do meu pai, porém como não estamos tão populares com os jovens tivemos que contratar uns figurantes para que a mídia não nos detone mais. Fomos nos arrumar no apartamento dele eram 22:30 quando chegamos no lugar da festa, uma das casas de festas mais famosa de são Paulo, estávamos no bar o Afonso tomava um drinks enquanto bebia água. - Me diga será que as garotas inteligente, e boas dançarinas, já saíram de moda ? - o Afonso perguntou - Pode ser, tive um deja vu - Falei e ele olhou para mim como se já soubesse o porque - A garota de Paris.... - Sim, eu não consigo me esquecer dela mesmo não lembrando mais da sua voz... - Como você transa de máscara e não pergunta o nome... - Eu estava bêbado por causa da Grazi, mas olha aquela garota não para de olhar para você - Falei e ele sorriu e saiu. Foi neste minuto que me virei, e não sei explicar, vi uma mulher parecendo meio perdida, ela é tão linda e só de olha-la fez o meu coração acelerar, me ajeitei e fui me aproximando dela, parecia que me puxava até ela. - Oi - Falei mais próximo a ela. - Oi - Ela me respondeu e a sua voz era tão doce e famíliar. - Você parece meio perdida quer ajuda? - Perguntei para tentar puxar assunto. - Qual é o seu nome? - Perguntei com um sorriso, ela ficou meio pensativa. - Jack, e o seu? - Ela me perguntou, era estranho aquele nome não combinava com ela, mas o olha era familiar e eu só conseguia sorrir. - Otávio, é um prazer conhecê-la - Falei beijando sua mão. - Você trabalha com festas? - Perguntei - Não, é temporário para cobrir uns gastos, de dia eu trabalho na padaria com o meu avô.... - Você é padeira? - Perguntei e ela mexeu no vestido e quando vi qual era é que não acreditaria nesta história mesmo. O vestido dela era igual o da Sabrina, tinha umas mudanças que o deixavam ainda mais bonito com certeza ela comprou no exterior minha avó gosta de fazer mudança nos modelos exclusivos. - Sim, bom a minha família é de padeiros - Ela falou e não poderia acredita no que ela falava, claro só se ela fosse herdeira de um grande império de padarias. - Sua família tem uma rede de padarias? - Perguntei a ela que fez que não. - Não meu avô tem uma padaria de bairro... - Eu sou motorista de ônibus de segunda a sexta - Falei para entrar na sua brincadeira já que ela quer insistir nesta história. - Sim, qual a sua rota ? - Ela perguntou realmente interessada. - É só uma brincadeira Jack, se você quer que eu vá embora e te deixe trabalhando tudo bem, mas não venha me conta mentiras, de que é padeira e estas coisas. - Falei e ela sorriu e seu sorriso era lindo. - Perdão Otávio, mas eu não estou mentindo eu sou padeira, e vou trabalhar. - Ela falou saindo, mas segurei os seu braço. - Espera, é só que uma padeira não estaria vestida com um vestido de 9.500,00 dólares - Falei e ela olhou para mim com os olhos arregalados. - E como você sabe que este vestido custa 9.500,00 dólares? - Ela me perguntou - Porque quem o desenhou foi minha avó e até onde eu sabia era um modelo exclusivo - Ela me olhou surpresa. - Esperar só um pouquinho, a sua avó é Olga Bittencourt? - Sim. - Você está brincando com a minha cara. - Ela falou sorrindo - Não, é sério e se você me permitir dizer este vestido ficou fantástico em você - Falei e ela sorriu meio se graça. - Obrigada... - NÃO POSSO ACREDITA -O lhei para onde vinha o grito e vejo a Sabrina com o meu irmão Otto vindo em nossa direção com o mesmo vestido que a Jack, mesmo, mesmo não eles tem os detalhes diferentes, notei que a Jack ficou sem graças e se afastou de mim. - DE ONDE VOCÊ TIROU ESTA CÓPIA DO MEU VESTIDO - a Sabrina gritou grossa. - Sabrina... - Eu quem fiz - A Jack falou e me aproximei dela sei quem é a Sabrina e não podia deixá-la machucar a Jack. - Escutem todos, este tipinho fica mandando espiãs, para roubar os desenhos de dona Olga Bittencourt, os cópia com toda certeza se dedica a vendê-lo - a Sabrina falava alto para todos ouvirem a Jack olhou para mim e vi a sinceridade no seu olhar a disse que não fazia isso. Eu só agradeço pela impressa ainda não está aqui. - Não , não é bem assim, não se equivoque, eu não vendo nenhum desenho alheio, eu desenho eu até fiz o meus saltos ,mas eu quero que fique bem claro que fiz unicamente um vestido, porque minha irmã necessitou, e me perdoa que te fale, mas melhorei bastante o desenho - a Jack falou com firmeza e uma força que fez com que meu coração acelera-se mais, já a Sabrina deu uma gargalhada. - Além de tudo é sínica - O segurança se aproximaram. - Levem ela a delegacia - Ela falou e os seguranças a seguram. - Soltem ela agora - Falei para os seguranças. - E você Sabrina está sendo ridícula. - Eu estou sendo ridícula, está garota está roubando um desenho da sua avó e a pirataria é crime - Ela falou indo para cima da Jack, mas a segurei. - Já mandei leva-la, antes que fale com o senhor castanheira para que não voltem a trabalhar aqui mais nunca - a Sabrina falando e os seguranças já iam tocar na Jack. - Não encoste um dedo nela - Falei firme - Não precisam me tirar eu mesma saiu - a Jack falou e saiu correndo eu fui a trás dela e só consegui escutar os gritos da Sabrina. " Onde vai?, Otávio" - Jack, Jack espera - Gritei correndo atrás dela. Tinha uma enorme escadaria da entrada do local da festa e a pista, ela saiu correndo pela escadaria, eu vi o seu sapato saindo, do seu pé, ela virou para trás e ia volta para pegar o sapato, mas quando me viu ela correu mais entrando no táxi, eu fiquei ali parado, peguei o seu salto do chão e fiquei ali com o salto na mão vendo o táxi sumir.,
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD