Acordei na manhã seguinte sem nem acredita em tudo que aconteceu em um só dia, hoje era sábado, mas tinha um grande festa na mansão Bittencourt então estava tudo muito corrido e tive que ir para lá muito cedo
- Otávio
- Oliver me chamou assim que me viu
- Tem como você me levar para você sabe onde?
- Oi?
- falei
- Para onde você quer que o seu irmão te leve, Oliver?
- O meu pai perguntou
- Hoje vai ter uma aula de violino Oscar, não queria ir com o motorista...
- Certo, Otávio eu queria falar com você, a Sabrina me contou que vocês terminaram, e que agora você está correndo atrás de uma pobretona, uma aproveitadora....
- Olha pai não precisamos conversar é simples, eu terminei com a Sabrina porque não a amo, quem eu amo é a Jéssica, e não te devo nenhuma satisfação a ninguém.
- Claro que deve você mora na minha casa
-O meu pai falou alterado
- Primeiro, está casa é da minha avó e segundo, eu não moro mais aqui, pensei que já teria notado, e vamos Oliver, que tenho muito coisa para fazer
- Falei já me levantando.
- Otávio, eu não admito que você fique com outra pessoa sem ser a Sabrina...
- Óscar não se estresse, eu já sou de maior e trabalho, diferente de você, eu vivo com o meu dinheiro, e namoro, noivo e caso com quem eu quiser
- Falei e sair indo para o meu carro, o Oliver veio logo em seguida e entramos no carro.
- Você nunca falou assim com o seu pai ele nem sabia o que falar, mas quando vou conhecer a mulher que roubou o seu coração?
- o Oliver perguntou.
- Deixa primeiro ela ser minha namorada, quero um relacionamento sério com ela, e trazer ela a está casa não é algo bom já que todos são contra o nosso relacionamento.
-Todos não, eu estou feliz, sabe é a primeira vez que te vejo feliz de verdade, toda vez que você fala na Jessica seus olhos brilham muito.
- Eu a amo, sério eu amo a Jessica.
- Quando você soube que amava ela?
- meu irmão me perguntou
- No minuto que olhei para ela, meu coração acelerou as pernas ficaram bambas, seu olhar era como um ímã eu não conseguia olhar para outro lugar, mas por que desta pergunta vai me dizer que esta apaixonado?
- Perguntei surpreso
- Tem uma garota no futebol, que bom não é que eu esteja loucamente apaixonado
- Ele falou mangando da minha cara.
- Mas me fala desta garota?
- Ela é diferente das outras garotas, é divertida, e ótima de bola , sério nunca vi um garoto jogar como ela joga, sério ela é a melhor artilheira, e ao mesmo tempo é muito bonita, tem uns olhos cor de mel, muito bonito
- Ele falou e eu sorri
- E você ficou reparando nos olhos dela?
- Ele revirou os olhos
- Mas eu não tenho chance com ela, todos os caras estão afim dela, e pelo que notei ela não está interessada em ninguém, o Matheus falou que uma das meninas comentou que ela não pensa em namorar e que pelo visto a mãe dela não deixa, não entendi direito.
- Se a mãe não deixa ela namora a situação é difícil, mas se aproxima dela, só toma cuidado para não entrar de vez na friendzone uma vez lá para sair é muito difícil.
- Pai só você, e eu já aprendi o que eu não devo fazer, tipo comprar um apartamento e convidar ela para morar com você na terceira vez o que você a viu
- Ele falou rindo.
- Tudo bem eu exagerei, mas é porque com ela meio que perco o filtro, eu jamais me imaginei a fazer algo assim, por nenhuma mulher, a Sabrina mesmo queria tanto casar, mas eu pensava que não estava pronto, e cheguei a pensar que isso não era para mim, mas com a Jéssica é algo que eu tenho certeza, que eu quero-me casar com ela, dormi e acordar do seu lado - falei a estacionar o carro, na academia de futebol do palmeiro.
- Eu tenho que ir, juízo pai, se não você vai assustar a moça - ele falou sorrindo e saiu do carro, fui até uma loga ali perto de produtos infantis, estacionei o carro e fui até a loja e uma moça simpática veio me atender.
- Posso te ajudar?
- Ela falou sorrindo.
- Sim eu gostaria de uma cadeirinha para o carro
- Falei observando a loja.
- Quantos quilos a criança tem?
- ótima pergunta e eu não faço a menor ideia
- Eu não sei, mas ela tem quatro anos e é magrinha
- Falei para ver se ela me ajuda.
- Pronto então ela se encaixa em dois modelos de cadeirinha, o grupo 1, que vai de 1 anos ou 4 anos, mas eu recomendo o senhor comprar do grupo 2, que é dos 4 anos até os 6 anos, é sua sobrinha ou sobrinho?
- Ela perguntou sorridente
- Minha filha
- Porque eu falei? nem eu mesmo sei, mas eu sinto um carinho muito grande pela Belinha.
- Desculpa é que ....
- Tudo bem, sou novo nisto de pai e bom qual o modelo mais seguro que a senhora tem?
- Vou mostra alguns
- Ela falou e me mostrando uma cadeirinha mais colorida que a outra era tanto unicórnios, arco-íris, flamingo e rosa que não sabia qual escolher, mas optei por uma da Minnie cor de rosa, tenho que está preparado.
A pós comprar instalei no meu carro, e estava todo sorridente.
O caminho até a casa da Jéssica era um pouco distante mas o trânsito está bem tranquilo, e em meia hora já estava na frente na padaria assim que estacionei o carro vi a Jéssica falando com um dos funcionários e a Belinha estava segurando a mão dela, ela sorriu assim que me viu e soltou a mão da mãe e veio até mim .
- Otávio
- Ela falou me abraçando e a peguei no colo.
- Oi Belinha, como você está linda
- Falei a abraçando, ela estava vestida com uma saia jeans e uma blusa branca, linda toda estilosa e a Jéssica vestia a mesma roupa achei muito fofo.
- Obrigada, você também está lindo
- Ela falou e dei um beijinho nela.
- Otávio
- a Jéssica falou surpresa.
- Desculpa vim sem avisar, queria saber como vocês estavam e vim trazer o meu irmão para o treino, achei que podia passar, para convidar vocês para da uma voltinha, mas pelo visto vocês já vão sair.
- Falei e ela se aproximou de mim.
- Tudo bem, nos só vamos em uma reunião na escola da Belinha
- Ela falou sorrindo.
- Quer vim, Otávio
- a Belinha perguntou e sorrir.
- Se sua mãe deixa, eu gostaria...
-- É uma reunião, não vai ser nada divertido
- Ela falou e tive uma ideia
- Que tal nós irmos nesta reunião, e depois eu levo as minhas garotas para almoçar e vamos passear?
- Perguntei para a Jéssica que ficou olhando para mim.
- Vamos mamãe, por favor, é só hoje
- a Belinha pediu e vi o sorriso no rosto da Jessica
- Tudo bem Otávio você venceu, mas não posso demorar muito meu avô ainda não está se sentindo bem e preciso cuidar da padaria, só vou na reunião porque acho muito importante participar da vida escola das minhas meninas
- Ela falou e sorrir.
- Você é uma ótima mãe, e tudo bem, não precisamos demorar, então vamos?
- Falei abrindo a porta de trás e colocando a Belinha na cadeirinha, vejo a Jéssica olhando para isso, mas não entendi o seu olhar
-My lady
- Falei abrindo a porta para ela, e entrei no carro para a Jéssica entrar.
Entrei no carro colocando o cinto de segurança.
- Então onde é a escola?
- Perguntei e ela me mostrou o caminho, não era muito longe em menos de 5 minutos já estávamos na frente da escola.
A escola não era muito grande, mas era bem colorida, a Jéssica saiu do carro e eu sair em seguida e tirei a Belinha que pegou na minha mão e na da mãe ela estava muito empolgada, fomos para o pátio onde tinham as cadeiras já arrumadas para a reunião e tinham várias professoras conversando com os pais, a Belinha correu até um grupo de meninas da idade dela, e nos nós sentamos na segunda fileira.
- Otávio, você sabe que não precisa fazer isso?
- Ela perguntou
- Eu sei, mas eu quero
- Falei e segurei sua mão.
-E desde quando, você tem uma cadeirinha no seu carro?
- Ela perguntou.
- Desde hoje, comprei antes de ir ver vocês, achei importante e essencial ter uma - falei e ela analisava o que falei.
- Jéssica, hoje a noite vai ter um evento na casa da minha avó, é a comemoração pelos 45 anos da marca, eu queria...
- Eu não posso ir Otávio, hoje eu não tenho com quem deixar a Belinha a Beck pediu para dormir na casa de uma colega do futebol e o meu avô ainda não está bem..
- Tudo bem, mas te incomoda se eu for?
- perguntei e a sua cara de interrogação apareceu.
- Você sabe que nós não estamos namorando, né? e mesmo se estivéssemos eu sei que é trabalho e seja familia
- Ela perguntou e estou tão acostumado a está em um relacionamento, que é estranho só está se conhecendo.
- Só não quero que você fique chateada, mas tenho que ir pós é um evento importante para minha avó
- Falei e ela sorriu
- Eu sei disso, já notou como isso e estranho?
- Ela falou e não entendi
- O que ?
- Estamos conversando a uns trinta minutos, na maior paz
- Ela falou e eu sorri.
- Quem escuta isso vai acha que somos com cães e Gatos, aproveitando está paz, queria que você conhecesse minha mãe, o Oliver, e a Helena, mas não tem pressa, só que bom eles estão curiosos, a Helena e o Oliver
- Falei e ela sorriu.
- Vamos fazer assim, ver para onde isso vai, eu quero muito conhecer eles, mas não tenho uma boa relação com o resto da sua família, e não quero ir lá e da de cara com a Sabrina, ou a sua tia, por favor vamos devagar não quero me machucar
- Ela falou e beijei sua mão.
- Tudo bem, vai ser no seu tempo
- Falei, e ela sorriu e agradeceu, viramos para frente quando a diretora começou a falar, e era tantas coisas que peguei o meu bloquinho e uma caneta que sempre andava no palito.
- Tudo bem, vai ser no seu tempo
- Falei, e ela sorriu e agradeceu, viramos para frente quando a diretora começou a falar, e era tantas coisas que peguei o meu bloquinho e uma caneta que sempre andava no palito.
Ela falou sobre as festividades de agosto, e não sei porque a do dia dos pais me chamou muita atenção, a festinha vai ser na sábado daqui a 15 dias, ela falou de muita outras coisas sobre horário, uniforme, e atividades de casa, depois de uma hora a reunião acabou.
- Mamãe
- a Belinha gritou vindo até nós.
- Mamãe eu posso dormir, na casa da Sophia hoje, por favor?
- Ela pede fazendo uma carinha tão fofa que amoleceram qualquer coração.
- Meu amor, eu não conheço a mãe da Sofia, e você sabe que...
- Que a senhora não gosta, mas eu já sou uma mocinha mamãe eu não vou chorar de noite...
- Meu amor, a resposta é não, quem sabe outro dia, ou você não quer mais sair com o Otávio?
- Ela perguntou e a Paulinha olhou para mim.
- Eu quero
-Ela falou rápido, e um casal se aproximou
- Belinha seus pais deixaram?
- A menina de cabelos escuros e os da mesmas cor perguntou.
- Não Sofia, a mamãe disse que eu não posso
- a Belinha falou literalmente ignorando nossa presença.
- Desculpa, por isso, eu sou a Vitória, mãe da Sofia, este é o meu marido o Caleb
- Uma mulher alta, com cabelos castanhos e olhos verdes falou sorrindo, o homem ao seu lado tinha o cabelo escuro e olhos escuros, era todo definido e era da mesma altura dela.
- Eu sou a Jéssica, e este é o Otávio
- a Jéssica falou sorrindo.
- Tudo bem, a Belinha já entendeu, eu acho que ela ainda é muito pequena para dormir fora de casa
- a Jéssica falou.
- Entendo a Belinha é filha única acertei?
- Ela perguntou
- Não
- o Otávio falou e achei estranho.
- A irmã dela já tem 15 anos, mas a Jéssica é uma mãe super protetora...
- Pior que eu sou mesmo, a Bernarda só pode dormir fora de casa depois dos doze e só porque eu estava ficando louca com as duas
- a Jéssica falou e a mãe da Sofia sorriu.
- Eu era muito protetora com o meu primeiro filho, aí com o segundo já foi um pouco mais fácil de se separar, mas entendo, podemos marcar outro dia para ela brincar lá em casa sem dormi
- Ela falou sorrindo.
- Assim eu posso?
- a Belinha perguntou a Jéssica olhou para mim e seu olhar era de desconfiada, a Jéssica é daquelas mães Leoa que está sempre prepara para defender a sua cria.
- Podemos ver isso outro dia, foi um prazer conhecê-los, vamos Belinha a sua mãe ainda vai trabalhar
- Falei e a Belinha abraçou a amiguinha.
- Tchau Sofia, se eu demorar não vai dar tempo de passear
- a Belinha falou e nos despedimos dos pais da amiguinha dela, fomos até o carro e noto os olhares, das pessoas, coloquei a Belinha na cadeirinha e a Jéssica entrou no carro.
- Então as minhas princesas querem ir para onde?
- Perguntei entrando no carro
- No shopping
- a Belinha falou
- Tudo bem Jessica
- Perguntei e ela fez que sim com a
cabeça, liguei o carro e coloquei uma música para tocar eu gosto muito de sertanejo então estava tocando, perfeitinha,e sorrir quando a Belinha
começou a cantar também, eu sorrir, Não sei explicar mas me sinto tão bem com elas, quando a música acabou a Belinha ficou calada por um tempo.
- Mamãe você está triste?
- Ela perguntou.
- Não meu amor, eu s estou pensando.
- Pensando no quer?
Que eu tenho uma filha muito curiosa - a Maria fala e sorrir.
- Mamãe
- Ela fala e eu não consigo para de rir.
- Mamãe, quando eu tiver quantos anos eu posso dormir na casa de uma amiguinha?
- Ela perguntou
- voltando ao assunto.
- Que eu tenho uma filha muito curiosa
- a Jéssica fala e sorrir.
- Mamãe
- Ela fala e eu não consigo para de rir.
- Mamãe, quando eu tiver quantos anos eu posso dormir na casa de uma amiguinha?
- Ela perguntou voltando ao assunto.
- Uns 15 anos
- a Jéssica falou e vejo pelo retrovisor a Belinha abrir a boca.
- Vai demorar muito mamãe
- Ela falou.
- Meu amor, você é muito pequena, você ainda é um nenê
- a Jéssica falou e a Belinha fez um bico.
- Eu não sou nenê, eu sou uma mocinha
- Ela falou e segurei a risada.
- Você é um nenê, você não sabe tomar banho sozinha, ainda toma teté e ainda mama
- a Jéssica falou.
- Mamãe, eu não mamo eu tomo tete no copinho, e eu não uso fralda, só de vez em quando
- a Belinha falou, e a Jéssica riu
- Otávio, me ajuda aqui eu tô perdendo
- Ela falou e comecei a rir.
- Sabe Belinha a minha mãe também não deixava eu dormi na casa dos meus amigos, ela só deixou quando eu fiz sete anos, e eu não dormi a noite toda com medo, e com saudades da minha mãe, e sabe a minha mãe também estava com saudades e não dormiu
- Falei e ela prestava atenção.
- Se eu dormir fora a mamãe vai ficar triste porque vai ficar sem mim? - ela perguntou.
- Sim
- Responde
- Ah, entendi, então eu vou esperar ficar grande mamãe, eu não quero que a senhora fique triste
- a Belinha falou.
- Obrigada
- Ela falou olhando para mim, neste minuto entramos no estacionamento e estacionei o carro a Jéssica ajudou a Belinha a sair, fomos andando até um um restaurante, o nosso almoço foi calmo e nunca rir tanto na vida, depois do almoço a Belinha pediu para brincar e fomos no parque ela estava com um sorriso enorme, sentei com a Jessica em um banco depois de brincamos com a Belinha em vários brinquedos.
- Otávio
- Ela me chamou pegando.
Lo na minha mão.
- Obrigada, faz tempo que não vejo a Belinha tão feliz.
- Ela falou e eu beijei sua mão.
- Não precisa agradecer, eu quem sou grato de você me permite entrar na sua vida, e na da Belinha, ela é incrível
- Falei e me virei para ver a Belinha.
- Ela gosta de você
- a Jéssica falou.
- Eu também gosto dela
- Falei e ela me abraçou.
- Desculpa lá com os pais da coleguinha da Belinha, na hora eu nem me liguei de explicar que você não é o pai da Belinha e ainda te coloque no meio da história..
- Não precisa se desculpa, eu não sei direito o que é ser um pai, eu não tenho o melhor exemplo em casa, mas estou disposto a tentar ser um para a Belinha, não me entenda m*l, não estou querendo que você se case comigo hoje, que eu me meta de vez na sua vida Agora, só estou te dizendo que eu quero da o meu melhor não só para você, como para ela também, eu quero o combo, mas não quero te assustar para que você não saia correndo, porque sei muito bem o que você e está garotinha significam para mim
- a Jéssica está com lágrimas nos olhos e me beijou um beijo suave e salgado por conta das lágrimas que caiam, nos separamos e limpei seu rosto.
- Como você pode ter tanta certeza,
- Um de nós tem que ter, eu não contei que você tem uma filha para minha família, só o meu amigo Afonso sabe, estou te falando porque quero que você saiba que não contei não foi porque quero que nos resolvemos antes de meter a Belinha nisto não suportaria se fizerem com ela o mesmo que fazem com você
- Falei
- Eu ia te pedir isso, não tenho nenhuma vergonha em ser mãe solteira, mas já notei que sua família é cheia de preconceito.
- Minha avó sempre me falou que eu era diferente do restante da família, mas eu não achava isso, até te conhecer, e ver as pessoas que eu amo, te tratarem tão m*l, não estou dizendo que sou melhor ou pior que eles, só que eu me sinto diferente, porque não tenho preconceito, acho que a Helena fez um ótimo trabalho afinal
- Falei e a Jéssica olhou para mim.
- A Helena é muito importante para você né?
- Ela me perguntou.
- Sim, minha mãe tentava ser presente sabe mesmo trabalhando muito ela sempre tinha tempo para mim, mas quando ela sofreu o assistente, me sentir sozinho, a Helena já trabalhava na casa da minha avó, mas depois que do ocorrido, ela era a única que nos dava carinho, minha avó estava sempre ocupada, o meu pai nunca foi presente desde que eu me entendo por gente ele nunca podia brincar comigo, nunca tinha tempo para ver minhas tarefas, ele nunca foi em uma reunião da escola, nada, a Helena é que passava as noites comigo quando eu tinha pesadelos, o Oliver era um bebê, só tinha 3 meses, e mesmo assim ninguém se importava, eu me sentia em obrigação em ser diferente por ele, em lhê dar carinho, ser o melhor irmão possível, já o Otto ele sempre aprontava para chamar atenção, ele acredita que pode tudo porque tem dinheiro, já o Oliver é um ótimo garoto, estudioso, esforçado, e sei que isso é por causa da Helena, ela quem criou a gente sabe, ela não precisava fazer nada por nós a função dela era limpar a casa, mas ela quis fazer e foi aí que ela passou a ser nossa babá
- Falei e ela me abraçou de lado
- Não quero que você pense que eu sou um coitado...
- Não estou pensando nisso, você não é um coitado, e eu te entendo, só estava pensando em pai.
- Não entendi pensando em pai, que pai?
- Perguntei
- No conceito do pai, eu nunca tive um meu avô falou e meu pai foi embora quando soube que minha mãe estava grávida de mim, já o minha mãe me falava que meu pai não estava preparado para assumir este compromisso, depois de um tempo a minha mãe se casou, mas ele nunca tentou ser o meu pai, ele era pai da minha irmã, mas eu não tinha pai, e quando a minha mãe morreu ele se foi e para mim nunca fez falta, sabe não fez falta um pai porque eu nunca soube o que é ter um...
- Ela falou normal não tinha tristeza na voz
- Não machuque a minha menina
- Ela falou.
- Não vou fazer isso Jéssica
- Falei e nos dois viramos para ver a Belinha que veio ao nosso encontro e cadê um deu um beijo e sua bochecha.