Paschoal e Dellilah Paschoal e Dellilah visitavam Anésio regularmente. Embora as visitas fossem monitoradas, eles conseguiam trocar olhares e palavras de encorajamento. — Fique forte, meu filho — dizia Dellilah em cada visita. — Estamos lutando por você. Não perca a esperança. Anésio assentia, um leve sorriso nos lábios. Ele se obrigava a sorrir para mãe, porque não a queria sofrendo mais. — Eu não vou esquecer, mãe. Estou me preparando. Dellilah sabia que o tempo era seu aliado. Ele tinha muito tempo até o aniversário de vinte e cinco anos, quando o irmão desconhecido surgiria. Até lá, mesmo ignorando esse fato, Anésio construiria o seu conhecimento, sua força e sua resiliência. Ele esperaria pacientemente, sabendo que, quando o dia chegasse, estaria pronto para Wikly Jones. Ma